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Infeccao

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Por:   •  6/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  5.972 Palavras (24 Páginas)  •  352 Visualizações

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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

SANTO ANDRÉ

2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4

1. INFECÇÃO 5

1.1. Fonte de Infecção Relacionada à Equipe de Saúde 6

1.2. Fonte de Infecção Relacionada ao Paciente 8

2. Cadeia de Infecções 9

2.1 Elementos que compõe a Cadeia de Infecção 9

3. Meningite Bacteriana 11

4. Medidas de Controle de Agentes Infecciosos 13

5. Métodos de Controle e Eliminação Microbiana 14

5.1 Métodos Físicos 15

5.2 Métodos Químicos 18

5.2.1 Tipos de Agentes Químicos utilizados no Controle Microbiano 19

5.2.1.1 – Agentes alquilantes: 19

5.2.1.2 – Fenóis: 20

5.2.1.3 – Bifenóis: 20

5.2.1.4 – Biguanida: 21

Atua como bom desinfetante de superfícies e materiais diversos e se demonstra eficaz mesmo na presença de matéria orgânica. A alexidina é uma biguanida similar à clorexidina, apresentando, porém, ação mais rápida. 21

5.2.1.5 – Halogênios: 21

5.2.1.6 – Peroxigênios 22

5.2.1.7 – Alcoóis: 23

5.2.1.8 – Corantes: 23

5.2.1.9 – Agentes de superfície (tensoativos ou surfactante): 23

CONCLUSÃO 25

REFERÊNCIA 26

INTRODUÇÃO

A boa saúde depende, em parte, de um ambiente sadio. As práticas ou técnicas que controlam ou previnem a transmissão da infecção ajudam a proteger os pacientes e os profissionais de cuidado de saúde das doenças. Os pacientes em todos os ambientes correm o risco de adquirir infecções por causa da baixíssima resistência aos inúmeros e diversos tipos de microrganismos causadores de doenças, e dos procedimentos invasivos. Nas instalações hospitalares, os pacientes podem ficar expostos a agentes patogênicos, alguns dos quais podem ser resistentes à maioria dos antibióticos. Através da prática da prevenção e técnicas de controle de infecção, o enfermeiro pode evitar a disseminação de microrganismos para os pacientes. Este trabalho tem o objetivo de enfocar como ocorre o processo de transmissão da infecção bem como o seu relacionamento com a cadeia de infecção. Explicando de maneira teórica como deve ser realizada as medidas de assepsia utilizadas no controle e eliminação de agentes infecciosos nos serviços de saúde.

1. INFECÇÃO

A infecção caracteriza um quadro de invasão do organismo por microrganismos estrangeiros, que se esforçam para tomar conta deste espaço, usando para isso os próprios meios encontrados no corpo prestes a ser colonizado. Isto traz consequências muito negativas para o hospedeiro, que vê seu mecanismo de funcionamento afetado pela presença destes agentes destruidores, os quais podem provocar inúmeras enfermidades. Normalmente a área atingida responde com um processo inflamatório.

Esta propagação de agentes infecciosos pode em um exame clínico passar despercebida, ou causar danos às células atingidas, seja por conta de um metabolismo competitivo, da proliferação de toxinas, de um mecanismo de duplicação do material genético contido no interior das células, ou devido à maneira como os antígenos provocarão a formação de anticorpos. A infecção se comporta de diversas formas. Ela se restringe a um único local do organismo, assume uma feição subclínica e efêmera se o sistema imunológico agir com eficiência, ou permanece no hospedeiro e se multiplica para se transformar em um caso clínico ou em enfermidade aguda – grave, mas de curta duração, subaguda ou crônica – persistente. Pode também uma mera infecção localizada invadir o sistema orgânico se encontrar uma passagem pelo sistema linfático ou vascular.

Todos os mecanismos infecciosos apresentam igualmente uma ação inflamatória, embora nem todas as inflamações caracterizem uma infecção. Para que se diagnostique esta invasão de microrganismos é preciso que haja a presença de agentes infecciosos, e muitas vezes também o aparecimento de pus, quando já está em marcha um processo de supuração. O agente que provoca a infecção tem o poder de entrar no organismo, fixar-se nele e aí se disseminar. Alguns destes seres são os vírus, as bactérias, os fungos, os protozoários e os helmintos, os quais desenvolvem uma espécie de convivência com o hospedeiro, conhecida como parasitismo. Embora alguns destes microrganismos possam isoladamente causar diversas enfermidades, normalmente cada distúrbio orgânico está associado a um único agente. Muitos deles são capazes de provocar doenças apenas em uma espécie animal, outros alcançam uma amplitude maior de seres vivos. Assim, determinadas doenças atingem somente o Homem, enquanto outras, por exemplo, infectam praticamente todos os mamíferos.

Há pelo menos treze formas de manifestação das infecções:

• Aéreas, transmitidas por intermédio da atmosfera e dos seres nela impregnados;

• Critogênica, de origem desconhecida;

• Direta, por contágio de alguém já enfermo;

• Endógena, provocada por agente já presente no corpo;

• Exógena, provinda de microrganismo externo;

• Focal, localizada em um único ponto;

• Indireta, obtida por meio da água, de alimentos ou outros fatores que não sejam o próprio ser humano;

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