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Inflamação Experimental E ação Atiflogística Dos Medicamentos Em Rattus Novergicus

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Por:   •  3/8/2014  •  1.071 Palavras (5 Páginas)  •  794 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E FARMACOLOGIA

DISCIPLINA: FARMACODINÂMICA

CURSO: FARMÁCIA

PROFESSOR: MARIA DO SOCORRO CORDEIRO FERREIRA

INFLAMAÇÃO EXPERIMENTAL E AÇÃO ANTIFLOGÍSTICA DOS MEDICAMENTOS EM Rattus norvegicus

João Osiel Soares Lopes Filho – 200954338

Teresina - PI

Abril/ 2014

INTRODUÇÃO

“A inflamação, apesar de ser um fenômeno complexo, caracteriza-se fundamentalmente por manifestar-se de maneira estereotipada. Independente da natureza do estímulo lesivo atuante observam-se de início, dilatação e ingurgitamento dos vasos locais, com aumento do fluxo sanguíneo em todo o leito vascular e aparecimento de eritema localizado com aumento da temperatura na área afetada. Posteriormente, há extravasamento de plasma para o interstício, havendo formação de edema que é acompanhada pela característica sensação dolorosa.” (SILVA, 2006). ”A redução da inflamação com fármacos antiinflamatórios não-esteróides (AINE) frequentemente produz alívio da dor por um período significativo. Além disso, os analgésicos não-opióides (ácido acetilsalicílico etc.) também exercem, em sua maioria, efeitos antiinflamatórios, de modo que esses fármacos mostram-se apropriados para o tratamento das condições inflamatórias tanto agudas quanto crônicas.” (KATZUNG, 2010).

O experimento realizado tem como finalidade verificar o processo inflamatório, através de sua indução pela droga carragenina, tendo como parâmetro a formação do edema e observar a atividade antiinflamatória do ácido acetilsalicílico (AAS) em Rattus norvegicus.

MATERIAIS E MÉTODOS

Utilizaram-se dezesseis animais cobaias da espécie Rattus norvegicus na prática, divididos em quatros grupos, onde em cada grupo as cobaias foram subdivididas em dois grupos de dois animais cada: o grupo 1 e o grupo 2. Os animais foram previamente pesados com o objetivo de se adequar a dose das drogas que foram administradas. Inicialmente, administrou-se tiopental (30 mg/ml) a 30 mg/kg por via intraperitoneal, com o intuito de anestesiar os animais do grupo 1. A seguir, aferiu-se o volume inicial da pata posterior direita das cobaias do grupo 1 através do paquimetro. Em seguida injetou-se 0,1ml de carragenina (500µg/mL) na região plantar da pata direita do primeiro animal. Na segunda cobaia repetiu-se a mesma operação feita com a primeira desse grupo, fizeram-se duas novas medições do volume das patas em intervalos de trinta minutos e anotaram-se os resultados.

Na primeira cobaia do grupo 2 aplicou-se pela via intraperitonial tiopental (30mg/mL) a 30 mg/kg e logo após pela mesma via, ácido acetilsalicílico (40mg/ mL) e posteriormente determinou-se o volume da pata posterior direita do animal. Após 30 minutos injetou-se 0,1ml carragenina (500µg/mL) na pata direita. Na segunda cobaia do grupo experimental repetiu-se o mesmo. Mediu-se o volume da pata após trinta e sessenta minutos da realização do último procedimento.

Com os dados obtidos, confeccionou-se tabela e gráfico mostrando a variação dos volumes iniciais e nos respectivos intervalos de tempo(30, 60min) do grupo 1 e 2 e a variação percentual destes volumes.

RESULTADOS

TABELA 01: REGISTRO DA MÉDIA, DA VARIAÇÃO DO VOLUME DA PATA POSTERIOR DIREITA DE Rattus novergicus APÓS ADMINISTRAÇÃO INTRAPLANTAR DE 500 g DE CARRAGENINA (GRUPO CONTROLE) E AAS (100 mg/Kg, i.p.) SEGUIDA DE ADMINISTRAÇÃO DE CARRAGENINA (GRUPO AAS 100 mg/Kg) NOS TEMPOS 30 E 60 MIN APÓS A ADMINISTRAÇÃO. TERESINA, 2014.

TEMPO

GRUPO

0

30 MIN

60 MIN

CONTROLE

AAS (100 MG/KG)

4,3

4,2

5,9

5,3

5,71

5,06

FONTE: LABORATÓRIO DE FARMACOLOGIA DA UFPI. ALUNOS DE FARMÁCIA.

GRÁFICO 01: REGISTRO DA VARIAÇÃO DO VOLUME (%) DA PATA POSTERIOR DIREITA DE Rattus novergicus APÓS ADMINISTRAÇÃO DE CARRAGENINA (50 g), INTRAPLANTAR, (GRUPO CONTROLE) E AAS (100 mg/kg, i.p.) SEGUIDA DA ADMINISTRAÇÃO DE CARRAGENINA (GRUPO AAS 100 mg/kg) NOS TEMPOS 30 E 60 MIN APÓS ADMINISTRAÇÃO. TERESINA, 2014.

FONTE: LABORATÓRIO DE FARMACOLOGIA DA UFPI. ALUNOS DE FARMÁCIA.

DISCUSSÃO

“A inflamação é um fenômeno complexo caracterizado principalmente pela presença de dor, eritema, aumento de temperatura e edema no local do estimulo lesivo,

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