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MRSA (Staphylococcus Aureus Resistant)

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Por:   •  24/10/2014  •  Tese  •  2.875 Palavras (12 Páginas)  •  511 Visualizações

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MRSA (Staphylococcus Aureus Resistente)

A MRSA é a sigla inglesa para Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina, nome de uma bactéria da família da Staphylococcus Aureus. O Staphylococcus Aureus é um tipo comum de bactéria. Cerca de 1 em cada 3 pessoas tem essa bactéria na superfície da pele ou no nariz sem desenvolver uma infecção. A isto se chama estar colonizado com a bactéria. Mas se esta bactéria conseguir entrar no corpo através de uma fenda na pele, pode causar uma infecção. A meticilina é um antibiótico usado para tratar a Staphylococcus Aureus. As MRSA são resistentes à meticilina (e normalmente a outros antibióticos frequentemente utilizados para tratar infecções provocadas pela Staphylococcus Aureus). A MRSA não é totalmente resistente a antibióticos. Poderá ter de tomar antibióticos durante mais tempo ou numa dosagem maior, ou tomar um antibiótico ao qual a MRSA não seja resistente.

Sintomas

As bactérias Staphylococcus Aureus são comuns, e cerca de 1 em cada 3 pessoas são colonizadas por ela. A maioria das pessoas colonizadas não desenvolve infecções e por isso não tem sintomas. Mas se a bactéria conseguir entrar no corpo, pode causar infecção. Os sintomas vão depender do tipo de infecção causado. Muitas das infecções causadas por esta bactéria são infecções dérmicas como borbulhas, abcessos, celulite e impetigem. Deve estar atento quando tiver problemas na pele, como borbulhas, feridas ou queimaduras. Se uma ferida infectar, deve procurar o médico. Se a bactéria Staphylococcus Aureus conseguir entrar na corrente sanguínea, pode afectar quase todo o organismo e causar infecções sérias, como septicemia, infecção da medula óssea (osteomielite), infecção dos pulmões (pneumonia) e infecção do revestimento do coração (endocardite).

Causas

As infecções das MRSA normalmente não se desenvolvem em pessoas saudáveis, sendo mais comuns em pessoas hospitalizadas, que geralmente têm um ponto de entrada para a bactéria poder entrar no organismo, por exemplo, um ferimento cirúrgico ou um tubo intravenoso. As bactérias MRSA propagam-se através do contato com alguém que tem uma infecção causada pelas mesmas ou que esteja colonizado. Também pode propagar-se através do contato com objetos que alguém com a bactéria MRSA tenha tocado. As pessoas que mais correm riscos de apanhar MRSA são aquelas que têm feridas abertas, queimaduras ou golpes, doenças de pele graves como psoríase, um sistema imunitário enfraquecido (pessoas idosas ou com doenças crónicas como cancro), aquelas que têm cateteres e quem foi recentemente operado. Embora as infecções por MRSA se desenvolvam normalmente em pessoas hospitalizadas, é possível os funcionários ou visitas ao hospital ficarem infectados se se enquadrarem nos grupos de risco acima mencionados.

Diagnóstico

As infecções de MRSA são diagnosticadas através de análises ao sangue, urina ou amostras de tecido da área infectada. Se forem detectadas bactérias MRSA, serão efetuadas mais análises para determinar os antibióticos aos qual a bactéria não é resistente e que possam ser usados para tratar o paciente. Atualmente, muitos hospitais testam toda a gente que vai dar entrada para determinar se estão colonizados com a MRSA. Podem analisar raspagens da pele e do nariz e amostras de urina e sangue para ver se a bactéria está presente. Poderá demorar 3 a 5 dias até os resultados estarem prontos. Se estiver colonizado pela MRSA, continuará a poder dar entrada, mas os médicos poderão dar-lhe um tratamento para reduzir ou eliminar essas bactérias.

Tratamento

Se estiver apenas colonizado com as bactérias MRSA, não precisa de tratamento para a doença, mas, como as bactérias podem causar infecções em si e em terceiros, é importante eliminá-las. Será aplicado um creme antibiótico especial à sua pele ou ao interior do nariz para eliminar as bactérias. Também poderá ter de lavar a pele e o cabelo com uma loção e um champô antissépticos. Se tiver uma infecção causada por MRSA, terá de tomar os antibióticos que sejam eficazes (antibióticos aos qual a bactéria ainda não se tornou resistente). A maioria das infecções provocadas por MRSA podem ser tratadas com os antibióticos vancomicina e linezolido, normalmente administrados por infecção ou por via intravenosa. A maioria das infecções por MRSA necessitam de tratamento hospitalar e o tratamento por antibiótico poderá continuar por várias semanas.

Prevenção

Se lhe forem receitados antibióticos, é importante terminar toda a caixa, mesmo que comece a sentir-se melhor. Bons hábitos de higiene são a melhor forma de evitar a propagação das MRSA. Quando tratar ferimentos em casa, lave sempre muito bem as mãos e assegure-se de que a área permanece limpa. Se estiver no hospital, assegure-se de que as suas mãos e o seu corpo estão limpos, e lave as mãos depois de ir à casa de banho e antes das refeições. Deve lavar muito bem as mãos antes e depois de visitar alguém no hospital. Muitos hospitais disponibilizam soluções antisépticas especiais, para uso dos funcionários e das visitas, em embalagens perto das camas dos pacientes e à entrada das áreas clínicas. Antes e depois de tratar de um paciente, os funcionários do hospital devem assegurar-se de que lavaram e secaram bem as mãos. Os funcionários devem usar luvas descartáveis no contato físico com ferimentos abertos. Se estiver preocupado com questões de higiene, não tenha medo de perguntar ao médico ou enfermeiro que está a tratar de si, ou às suas visitas, se lavaram as mãos.

Klebsiella

Klebsiella pneumoniae é uma espécie de bactéria sem ar (encapsulada), não móvel que tem a forma de um bastonete, é o mais famoso da classe das Klebsiella, sendo classificada na família das enterobactérias.

É o responsável pela causa da pneumonia mas também pode causar infecções urinárias, sendo muito comum encontrar esse tipo de bactérias nas feridas e nas infecções hospitalares.

A Klebsiella pneumoniae é também conhecida como uma superbactéria, porque sofreu uma mutação genética que fez com que adquirisse resistência a vários tipos de antibióticos. Esta bactéria pode ser encontrada na água, no solo, em vegetais, frutas, cereais e nas fezes.

Este microorganismo pode causar pneumonia, mas é mais comum verificar a sua presença em infecções hospitalares, em pacientes com o sistema imunológico debilitado.

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