Medicina Legal
Artigo: Medicina Legal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: michelrocha0 • 27/5/2014 • 8.142 Palavras (33 Páginas) • 894 Visualizações
MEDICINA LEGAL
Gerson Odilon Pereira
MEDICINA LEGAL Maceió-AL Copyright © PEREIRA, Gerson Odilon.
Documento acessível na página de internet de Medicina - UFAL: www.ufalmedicina.cjb.net
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Autores:
- Profº. Gerson Odilon Pereira
Médico Legista, Membro Conselheiro do Conselho Regional de Medicina de
Alagoas – CREMAL e Professor de Medicina Legal da Universidade Federal de
Alagoas.
e-mail: gop@fapeal.br
- Profº. Doutor Luís Carlos Buarque Gusmão
Médico Legista, Médico Cirurgião Geral da Unidade de Emergência Dr. Amando
Lages, Doutor Professor de Anatomia Humana da Universidade Federal de Alagoas.
e-mail: jsbl@fapeal.br
Diagramação:
Irapuan Medeiros Barros Júnior
Médico generalista.
e-mail: irapuan@maceio.al.gov.br
Revisão Final:
- Alexandre Silva Cardoso
Médico Residente em Ginecologia Obstetrícia – IMIP
e-mail: drasc@bol.com.br
- Irapuan Medeiros Barros Júnior
Médico generalista.
e-mail: irapuan@maceio.al.gov.br
Documento acessível na Página de Internet de Medicina da
Universidade Federal de Alagoas, no endereço:
http://www.geocities.com/irapa3/turma.html
ou
http://www.ufalmedicina.cjb.net
ou
http://www.lava.med.br
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“As perfeições de Deus são tão
grandes e tão admiráveis que, se o mundo
estivesse cheio de livros, se todas as
criaturas fossem outros tantos escritores e
se toda a água dos mares se convertesse
em tinta, primeiro se encheriam todos os
livros, se cansariam todos os escritores e se
esgotariam os mares, e ainda se não teria
explicado uma só de suas perfeições”.
(Santo Agostinho, Filósofo-
Teólogo e Doutor da Igreja, 354-430 d.C.).
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No século XII, em 1160, num concurso aberto na Escola de Medicina de Marrocos, em médico
moço chegado de Cordone, com 21 anos de idade, apenas, recitou uma prece muito interessante e
cheia de ensinamentos aplicáveis ainda em nossos dias.
Esse médico chamava-se Abou Amra Moussa ben Meimoen ben Obed Allah el Kartobi el Isrrail e
logrou, dentre inúmeros candidatos, o primeiro prêmio por unanimidade da congregação da referida
Escola Médica.
De sua prece é apenas conhecida a parte que contém admiráveis e elevadas regras deontológicas
que servem às nossas meditações profissionais. Traduzimos, de uma revista estrangeira, essa prece
da forma seguinte:
“Que o amor da minha arte e de Tuas criaturas me anime sempre e que nem a avidez e a avareza,
nem a sede de glória ou de uma alta reputação se aninhem em minha alma; porque, os inimigos da
verdade e da filantropia, poderiam facilmente me enganar e me afastar do conceito mais alto de
sempre fazer o bem aos teus filhos!
Sustenta as forças do meu coração e da minha alma, a fim de que estejam sempre igualmente
dispostas a servir tanto ao rico como ao pobre, ao bom como ao mau, ao amigo como ao inimigo e a
não ver no paciente senão o meu semelhante que sofre!
Conserva a minha inteligência sã e natural, e a torna capaz de compreender o presente e de
presumir com justeza o futuro, ainda que distante; preserva, igualmente, meu espírito de uma
obstinação teimosa que recusa conhecer o que é evidente e de uma vã presunção que lhe faça ver o
que não deve ser visto!
Que meu espírito seja sempre senhor de si mesmo junto ao leito do enfermo; nem um pensamento
estranho o distraia; tudo quanto a experiência e a reflexão sugiram se retrate e que nada possa
perturbar a sua meditação!
Inspira aos meus doentes confiança em mim e em minha arte e que sempre obedeçam as minhas
prescrições. Afasta deles todos os pseudo-médicos, que por certo destruiriam o benefício que eu lhes
haja feito graças a Tua bondade infinita;
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