Medidas preventivas e informativas e educativas destinadas a combater a epidemia e melhorar a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV
Pesquisas Acadêmicas: Medidas preventivas e informativas e educativas destinadas a combater a epidemia e melhorar a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rafagol27 • 15/6/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 2.688 Palavras (11 Páginas) • 615 Visualizações
DA IMUNODEFICIÊNCIA -HIV: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E PRINCIPAIS ASPECTOS
Trabalho apresentado na disciplina Atividade Práticas Supervisionadas do curso de Ciências Biológicas da Universidade Paulista – UNIP
Orientador: Prof. Alexandre
SÃO PAULO
2014
RESUMO
O HIV/aids é um assunto de extrema importância social ,tanto nas questões de contexto inserido ( suas consequências) como, no conhecimento de sua estrutura### . O texto apresenta alguns aspectos que norteiam o comportamento epidemiológico do HIV/aids , bem como sua origem, as causas, grupos de risco e diagnósticos atuais do governo brasileiro . São abordados ainda, as medidas profiláticas e de conscientização elaboradas como forma de conter a epidemia e melhorar a qualidade de vida dos portadores do HIV . Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que pretende expor as principais características da AIDS , juntamente com um estudo sobre a estrutura do vírus ,como ele atua no e altera a imunidade do ser humano.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados de 1981, nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores de São Francisco ou Nova York, que apresentavam sarcoma de Kaposi, pneumonia por Pneumocystis carinii e comprometimento do sistema imune, o que levou conclusão de que se tratava de uma nova doença, ainda não classificada, de etiologia provavelmente infecciosa e transmissível1.
O HIV, é sem dúvida uma das doenças mais temidas pela sociedade mundial, pois uma vez contaminado,mesmo com uma espectativa alta de vida , não há cura. Sendo desta forma, uma ameaça a saúde pública trazendo muitas discussões sobre seu impacto social, ao longo dos tempos, têm sido direcionados esforços em prol de melhor caracterizar a doença decorrente do HIV e conscientizar a população das medidas preventivas e principais sintomas específicos da AIDS, o que de fato, contribuiu para uma melhor compreensão dos riscos, fatores de exposição e aceitação social dos infectados.
Sendo responsável por mudanças significativas em outroscampos que não somente a saúde, principalmente por combinarcomportamento sexual e doença, a aids acarretou desafios para a área científica, trouxe novos atores para os movimentos sociais eatinge as pessoas em proporção geométrica, sem distinção social,econômica, racial, cultural ou política3,4. Para podermos fazer uma reflexão sobre a situação da aids no mundo, vamos ressaltar alguns dados: diariamente 14 mil pessoassão infectadas pelo HIV e desde o início da epidemia 20 milhõesde pessoas faleceram e até 2010 a doença terá deixado na orfandade 25 milhões de crianças. Segundo a projeção da Organização Mundial de Saúde (OMS), 70 milhões de vidas estarão afetadas nos próximos 20 anos, caso não sejam implantadas ações eficazes em todo o mundo5.
2 DESENVOLVIMENTO:
2.0 HIV: Conceitos e Considerações
Os impactos sociais e a mortalidade causados pela AIDS têm desestruturado a sociedade, pedindo atenção especial da população e dos governos a respeito de práticas de políticas de controle e prevenção da doença. Nesse contexto, Souza (2001, p. 50), conceitua:
A Síndrome da imunodeficiência adquirida, tradução da expressão em língua inglesa Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS), se caracteriza com um quadro infeccioso causado pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que vem se disseminando mundialmente em diversos grupos populacionais
* Cada organismo reage de uma forma particular às manifestações da deficiência imunológica. No entanto, fatores como idade, estresse emocional e predisposições diversas podem contribuir para agravar o quadro clínico. É de grande importância que os soropositivos obtenham tal diagnóstico o quanto antes, para melhor adequar-se aos tratamentos disponibilizados pelas redes de saúde, as quais contam com estruturas, medicamentos e profissionais da saúde dedicados ao acompanhamento do paciente em tratamento.
Dentre as complicações a serem manifestadas nas fases de evolução da infecção pelo HIV, Chida e Tsunechiro (1992) destacam como principais a linfadenopatia generalizada (síndrome com aumento crônico, difuso e não-canceroso dos nódulos linfáticos); complexo relacionado à AIDS – ACR (conjunto de sintomas tais como febre, sudorese noturna, perda de peso, astenia, Sarcoma de Kaposi, demência, entre outras infecções oportunistas.
A definição ou caracterização da fase de evolução em que se encontra a infecção pelo HIV é imprescindível para se definir o tratamento adequado e específico ao caso identificado. Porém, o caráter crônico da doença aliado às expectativas temerosas dos sintomas e da letalidade, aos poucos vão sendo ofuscados graças à novos tratamentos, medicamentos, relacionamentos pessoais, dentre outros fatores que contribuem para a reversão desse quadro. O acompanhamento médico dependerá ainda da cooperação do paciente tratado, o qual deverá adotar novos hábitos pautados na disciplina e na manutenção da saúde.
2.1 Entendendo a Estrtutura do HIV/aids e suas formas de contágio
“A AIDS é uma terminologia usada quando uma pessoa infectada pelo HIV desenvolve pelo menos dois sintomas definidos como de imunodeficiência com pelo menos duas anormalidades laboratoriais”. (CHIDA e TSUNECHIRO, 1992, p. 3).
Fonte: Site Ministério da Saúde -Governo federal
Em 1983, o HIV-1 foi isolado de pacientes com AIDS pelos pesquisadores Luc Montaigner, na França, e Robert Gallo, nos EUA, recebendo os nomes de LAV (Lymphadenopathy Associated Virus ou Virus Associado à Linfadenopatia) e HTLV-III (Human T-Lymphotrophic Virus ou Vírus T-Linfotrópico Humano tipo lll) respectivamente nos dois países. Em 1986, foi identificado um segundo agente etiológico, também retrovírus, com características semelhantes ao HIV-1, denominado HIV-2. Nesse mesmo ano, um comitê internacional recomendou o termo HIV (Human Immunodeficiency
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