Novos Indicadores biológicos ósseos: Metabolismo à fisiologia óssea
Por: Jennifer Galvão • 18/2/2018 • Trabalho acadêmico • 4.320 Palavras (18 Páginas) • 328 Visualizações
Observações: Por conta do curto espaço de tempo e do vocabulário extremamente específico, a tradução ficou mais genérica do que o pretendido. Entretanto, todo o conteúdo dos tópicos que traziam informações pertinentes e úteis para o seu estudo, a respeito das proteínas, está traduzido. A Tabela de número 2 tem seus itens já traduzidos ao longo do texto. Ademais, havia muitas siglas relativas à substâncias ou doenças da qual não possuo conhecimento, mas todas continham indicação de rodapé que creio ter você acesso no material integral de onde foi retirado esse artigo.
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Att. Lucas Galvão
Wpp: 99117-5270
REUMATOLOGIA
Novos indicadores biológicos ósseos: do metabolismo à fisiologia óssea
Resumo
Indicadores bioquímicos de remodelação óssea têm sido usados por décadas no gerenciamento de doenças ósseas, para avaliar o prognóstico destas condições e monitorar tratamentos. Os novos indicadores, entretanto, também refletem específico mecanismo fisiológico no osso ou outros órgãos. A Periostina pode ser mais específica para o Perióstio; Catepsina K é uma enzima osteoclástica que pode estar envolvido com o sistema cardiovascular e articulações; ‘Dickkopf- 1’ (glicoproteína) está envolvida com a formação óssea e a calcificação vascular; Esclerostina é uma grande reguladora da formação óssea em resposta à carga mecânica e também pode atuar na doença renal crônica e desordem mineral; O Fosfato de Esfingosina-1 é um mediador lipídico interagindo com a reabsorção óssea. Alguns dos indicadores ósseos são de fato hormônios produzidos pelo osso, que afetam diversas funções fisiológicas e patológicas nos órgãos. Assim, a Osteocalcina é produzida pelos Osteoblastos e participa da regulação da sensibilidade à insulina e fertilidade masculina. O crescimento de fibroblastos de fator 23 é produzido por osteócitos para regulação de fósforo e 1,25(OH)2D3, mas ainda faz um papel maior para com as consequências adversas da diminuição da função renal, em particular no que diz respeito ao miocárdio. Micro RNAs são RNAs de camada única que regulam diversos seguimentos, incluindo o tempo de desenvolvimento, ou organogênese, apoptose celular, proliferação e diferenciação. Sua concentração sérica pode refletir as ligações entre fisiologia óssea e condições determinadas nos órgãos, por exemplo, o sistema cardiovascular.
Mensagens Chaves da Reumatologia
Os relacionamento entre novos indicadores do metabolismo ósseo e o risco de fratura de fragilidade ainda não está estabelecido.
- O papel mais importante dos novos indicadores do metabolismo ósseo pode ser explorar a relação entre ossos e outros órgãos.
- A avaliação da regulação epigênica do metabolismo ósseo usando mico RNAs é um campo promissor.
Introdução
Remodelação óssea é um processo contínuo que objetiva a remoção óssea e sua recolocação utilizando-se de um recente osso sintetizado. A remodelação óssea foi escolhida para ser justificar a necessidade de se preservar a integridade mecânica do esqueleto e regulação de cálcio e homeostase de fósforo.
Os indicadores da remodelação óssea foram desenvolvidos para monitoração não invasiva de várias doenças ósseas e o efeito dos seus respectivos tratamentos. Eles são classicamente divididos em indicadores de formação óssea e indicadores de reabsorção óssea (tabela 1). Diversos indicadores de remodelação óssea estão ligados à síntese ou degradação do colágeno tipo 1; outros incluem enzimas e constituintes da matriz óssea (tabela 1). Até então, tais indicadores têm sido essencialmente usados para monitorar a eficácia de drogas antiresorpantes e anabólicas para o tratamento de doenças ósseas e a conformidade com essas terapias medicamentosas; eles podem também ser de grande valor para o melhoramento da avaliação do risco de fratura de fragilidade.
Atuais indicadores de remodelação óssea, entretanto, sofrem com algumas limitações. A especificidade do tecido ósseo às vezes é inadequada porque o Colágeno tipo 1 é amplamente distribuído em uma variedade de órgãos e os indicadores não conseguem distinguir a atividade metabólica dos variados compartimentos esqueléticos. Refletem principalmente a função dos Osteoblastos e Osteoclastos, porém não a atividade dos Osteócitos, que são as células mais abundantes que regulam a remodelação óssea. Finalmente, os indicadores de remodelação óssea são todos indicadores baseados em proteínas. Os novos indicadores podem endereçar somente essas ressalvas (tabela 2). Eles podem nos permitir explorar algumas funções específicas das células ósseas, a distinguir os compartimentos ósseos, bem como também a melhor entender o relacionamento entre osso e outros órgãos. Alguns desse novos indicadores podem se tornar – na realidade- indicadores de um número de funções fisiológicas ligando osso a outros órgãos.
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Tabela 1 – Os indicadores bioquímicos clássicos da remodelação óssea
Origem
Formação (Osteoblastos) Reabsorção (Osteoclastos)
Importante Tetrapéptido- C de tipo 1 (sérum e urina)
Osteocálcio (sérum) Tetrapéptido- N de tipo 1 (urina)
Fosfatase alcalina óssea (sérum)
Procolágeno tipo 1
Outros Linhas de cruzamento livre: piridinolina (urina)
Procolágeno tipo 1 e dexipiridinolina (urina)
Fosfatase ácida resistente plasma tartarato 5b (sérum)
Tetrapéptido do tipo 1 colágeno (sérum)
Métodos
Foi feita uma pesquisa literária no PubMed em Dezembro de 2014 usando os termos: indicadores bioquímicos, osso, osteoporose, periostina, Catepsina K, RANK-L, Dickkopf-1, Esfingosina, Fator 23 de crescimento de fibroblastos, klotho e MiRNAs. Também foram pesquisadas listas de referências de arquivos recuperados. Nenhuma escala de qualidade foi aplicada aos estudas por este se tratar apenas de uma análise narrativa e não uma análise sistêmica.
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