O Controle de Qualidade em Hematologia e Hemostasia

No atual contexto em que estão inseridos os laboratórios se faz necessário profissionais capacitados com profundo conhecimento em morfologia, automação, critério de revisão de laminas, capazes de intervir e revisar analises dos contadores hematológicos. Quanto ao controle de qualidade interno e externo, para garantir a qualidade do grande numero de exames é necessário a realização do controle interno, fornecido pelo próprio fabricante, assim como também, calibradores, que irão aumentar a exatidão, reprodutibilidade, diminuir o tempo de liberação e até auxiliar na verificação da interferência de oscilações de correntes elétricas. Esses controles devem ser passados nos aparelhos diariamente, em três níveis: baixo, normal e alto. As visitas e manutenções recomendadas pelo fabricante deve ser respeitada, e o uso de reagentes paralelos, pode possibilitar a liberação de resultados anormais. Outro controle que deve ser adotado pelos centros de diagnostico é o uso da amostra retida, que consiste em passar a mesma amostra em períodos diferentes de funcionamento dos analisadores. No que diz respeito aos reagentes, devem ser consumidos antes da validade e armazenado de acordo com as recomendações do fabricante, tendo que ser realizado o controle de qualidade sempre que o lote for trocado. O controle de qualidade permuta por fases pré-analiticas, como a coleta adequada do volume de sangue, homogeneização e tubo com EDTA. O acompanhamento pós-analitico detecta erros randômicos ou sistêmicos através das regras de Westgard e gráficos de Levey-Jennings. Assim, serão detectados erros aleatórios, que devem ser corrigidos por calibrações, lavagens ou por outros meios de manutenção. Os resultados de coagulação sofrem grande influencia de variáveis pré-analiticas, como o tempo da coleta do sangue e a realização do exame. Ter um controle de qualidade laboratorial adequado é fundamental para liberar resultados com a maior confiabilidade possível. O ensaio de proficiência e o controle interno tem funções complementares para identificar erros analíticos. O ensaio de proficiência realiza um acompanhamento das tendências dos processos relacionados a características de linearidade, especificidade, sensibilidade, interferentes e calibração. Já o controle interno é realizados em conjunto com a rotina de analisa de amostras, para validar os resultados produzidos após identificar que o sistema analítico esta operando dentro dos limites de tolerância pré-definidos, especialmente a precisão do processo.

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