Obesidade
Tese: Obesidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ederwilian • 15/9/2014 • Tese • 3.192 Palavras (13 Páginas) • 459 Visualizações
A obesidade infantil é uma condição em que o excesso de gordura corporal afeta negativamente a saúde ou bem-estar de uma criança. Como métodos para determinar a gordura corporal diretamente são difíceis, o diagnóstico da obesidade é muitas vezes baseada no índice de massa corporal (IMC). Devido ao aumento da prevalência da obesidade em crianças e seus muitos efeitos adversos à saúde, a obesidade infantil está sendo reconhecida como um grave problema de saúde pública.1 O termo sobrepeso ao invés de obesidade é muitas vezes usado em crianças, pois é menos estigmatizante.2
Índice [esconder]
1 Definição
2 Causas da obesidade infantil
2.1 Má Alimentação
3 Riscos da obesidade infantil
3.1 Falta de sono
3.2 Gravidez, genes de predisposição e cesárea
4 Obesidade infantil mundial
5 Obesidade Infantil no Brasil
6 Em Portugal
7 Nos Estados Unidos
8 Consequências psicológicas
9 Referências
10 Filmografia
11 Ligações externas
Definição[editar | editar código-fonte]
A obesidade infantil é caracterizada pelo excesso de peso entre bebês e crianças de até 12 anos de idade. A criança é identificada como obesa quando seu peso corporal ultrapassa em 15% o peso médio correspondente a sua idade.
Obesidade infantil é uma epidemia global.
A obesidade infantil é, segundo a Organização Mundial de Saúde, um dos problemas de saúde pública mais graves do século XXI, sobretudo nos chamados países em desenvolvimento.Em 2010, havia 42 milhões de crianças com sobrepeso em todo o mundo, das quais 35 milhões viviam em países em desenvolvimento.3
A obesidade está relacionada a uma série de fatores como hábitos alimentares e atividade física, além de fatores biológicos, comportamentais e psicológicos. Não se trata de um problema meramente estético. Além de frequentemente sofrerem "bullying" por parte dos colegas frequentemente, crianças obesas tendem a desenvolver vários problemas de saúde, como diabetes, doenças cardíacas e a má formação do esqueleto. O sobrepeso e a obesidade são o quinto fator principal de risco de disfunção no mundo. A cada ano, pelo menos 2,8 milhões de pessoas adultas morrem em consequência do sobrepeso ou da obesidade. 44% dos casos de diabetes, 23% dos casos de cardiopatias isquêmicas e de 7% a 41% dos casos de alguns tipos de câncer são atribuíveis ao sobrepeso e à obesidade.4
A OMS entende que a obesidade se tornou uma epidemia.5 De acordo com a Organização, crianças obesas e com sobrepeso tendem a se tornar adultos obeso e têm maior probabilidade de adquirir mais cedo doenças não transmissíveis, como diabetes e doenças cardiovasculares. A OMS (Organização Mundial de Saúde ) considera prioritária a prevenção da obesidade infantil.3
Causas da obesidade infantil[editar | editar código-fonte]
As causas da obesidade infantil podem ser:
Sedentarismo;
Consumo exagerado de alimentos ricos em gordura e em açúcar;
Distúrbios hormonais (raro);
Doenças genéticas (raro);
Padrões comportamentais.
Muitas pessoas no dia a dia têm muitos compromissos durante o dia e acabam tendo de almoçar, jantar ou fazer um lanche em fast foods - um mau hábito que pode passar dos pais para os filhos e dos filhos para os netos.
Numa creche, em Fortaleza (2005), foi realizada uma pesquisa referente à obesidade infantil e amamentação ineficaz com noventa crianças. Os resultados da avaliação foram os seguintes: 57,7% (eutróficas), 14,4% (com sobrepeso), 13,3% (obesas), 11,1% (com baixo peso) e 3,3% (desnutridas). Observou-se, na pesquisa, que 60% das crianças tiveram um padrão de amamentação ineficaz (< 6 meses e não mamou); 60% delas viviam em famílias com uma renda mensal de menos de um salário mínimo.
De acordo com o estudo, pôde se criar uma relação da obesidade infantil com a amamentação ineficaz. Apesar da incapacidade da pesquisa de controlar outros fatores que poderiam estar relacionados (peso da criança ao nascer, ingestão calórica, nível de atividade física) os resultados foram cruciais para sugerir que uma amamentação ineficaz, atrelada a uma condição socioeconômica deficiente, pode favorecer o surgimento de um cenário propício para a obesidade infantil.
A importância do leite materno para o desenvolvimento da criança e para o impedimento do surgimento de outras doenças é um assunto defendido e difundido no mundo inteiro (por exemplo, nos EUA foi descoberta uma proteína no leite da mãe, a adiponectina, essa que é capaz de controlar como o corpo processa açucares e gorduras do leite.). Mas devemos ressaltar que os mecanismos que poderiam levar a falta de leite materno à obesidade não são completamente claros. Provavelmente estariam ligados ao “imprinting" metabólico”, promovendo uma diminuição na suscetibilidade de um bebê, que poderia se tornar obeso na infância e na fase adulta. Também se sabe que o leite materno é composto por fatores como os hormônios insulina, T3 e T4 e a leptina, que agem no centro da alimentação e saciedade, localizado no hipotálamo, regulando o balanço energético do metabolismo infantil.
Pesquisas realizadas pela Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, mostram que o vício por fast food tem início na gravidez. Segundo os estudiosos, a dieta da mãe durante a gestação sensibiliza o olfato do feto a determinados aromas e sabores, chegando até a alterar o desenvolvimento de seu cérebro. Logo, mesmo após alguns anos, a criança apresenta maior inclinação a comer esse tipo de alimento.
Em resumo podemos afirmar que somos facilmente atraídos por tais coisas por causa de motivos básicos, que poderiam ser contornados, e assim, apesar de pensarmos que estamos ganhando muito com isso, na verdade estamos perdendo muita coisa, como nossa saúde.
Má Alimentação[editar | editar
...