PRINCIPAIS DOENÇAS ARTICAS DEGENERATIVAS
Seminário: PRINCIPAIS DOENÇAS ARTICAS DEGENERATIVAS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: jovanamahler • 24/3/2014 • Seminário • 1.288 Palavras (6 Páginas) • 366 Visualizações
PRINCIPAIS DOENÇAS ARTICULARES DEGENERATIVAS
OSTEOARTROSE/ OSTEOARTRITE OU ARTROSE
A Osteoartrose/ Osteoartrite ou Artrose, é considerada um processo degenerativo que atinge as articulações, e pode envolver qualquer articulação, principalmente as da coluna cervical e lombar, ombros, joelhos, quadris e as articulações dos dedos, principalmente das mãos.
O quadro clínico recebe a designação de artrose, osteoartrose ou, como é preferido atualmente, osteoartrite (OA). O processo degenerativo ou degradativo da cartilagem articular pode ser primário ou secundário, a diferentes causas tais como: doenças hereditárias, doenças endócrinas, desarranjos articulares e doenças inflamatórias.
A doença é responsável pela incapacidade laborativa de aproximadamente 15% da população adulta do mundo. No Brasil ocupa o 3º lugar na lista, sendo apenas superada pelas doenças mentais e cardiovasculares.
LOMBALGIAS OU LOMBOCIATALGIAS
A lombalgia é um problema extremamente comum, que afeta mais pessoas do que qualquer outra afecção, sendo a segunda causa mais comum de consultas médicas gerais, só perdendo para o resfriado comum. Entre 65% e 80% da população mundial desenvolve dor na coluna em alguma etapa de suas vidas, mas na maioria dos casos há resolução espontânea. Mais de 50% dos pacientes melhora após 1 semana; 90% após 8 semanas; e apenas 5% continuam apresentando os sintomas por mais de 6 meses ou apresentam alguma incapacidade.
A lombalgia é a dor que ocorre nas região lombar inferior. A lombociatalgia é a dor lombar que se irradia para uma ou ambas as nádegas e/ou para as pernas na distribuição do nervo ciático. Pode ser aguda (duração menor que 3 semanas), subaguda ou crônica (duração maior que 3 meses).
OSTEOPOROSE
A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica caracterizada por diminuição da
massa óssea e deteriorização microarquitetural do tecido ósseo, com conseqüente aumento da fragilidade óssea e susceptibilidade à fratura.
A perda de massa óssea é uma conseqüência inevitável do processo de envelhecimento.
O osso se encontra em remodelação constante em resposta a estímulos mecânicos e ao peso ou carga e as necessidades de cálcio e de outros minerais do organismo. O osso atua como reservatório de cálcio através da remodelação entrega cálcio sem ele mesmo perder o cálcio.
A remodelação óssea começa com a absorção pelos osteoclastos multinucleados, seguido por uma fase inversa na que a absorção cessa e os osteoclastos multinucleados são substituídos por células mononucleadas. Essas células são substituídas por sua vez por osteoblastos formadores de osso, que depositam osso novo nos sítios de reabsorção prévia, posteriormente o osso se mineraliza. Ao final da sequência de remodelação, o osso que foi removido pela ação dos osteoclastos é totalmente substituídos por osteoblastos e o defeito de reabsorção é substituído por osso novo.
A perda da independência funcional, decorrente da incapacidade de deambular, é a principal consequência da fratura de quadril, seja por limitação funcional ou por medo de quedas. A inatividade física leva à piora da osteoporose e aumenta ainda mais os riscos de quedas e novas fraturas.
A massa óssea se mede em densitómetros. A densidade óssea aumenta até os 30 anos de idade e posteriormente começa a cair entre os 30 e os 80 anos o cálcio total diminui aproximadamente em 20%, esta diminuição é maior nos ossos da coluna onde alcança 60%. Mulheres normalmente possuem densidade óssea menor que os homens, além disso, depois da menopausa a perda óssea é maior por um período de aproximadamente 10 anos.
A atividade física ou a prática regular de exercícios físicos influenciam a manutenção das atividades normais ósseas, e por este motivo a atividade física vem sendo indicada no tratamento da osteoporose.
RECURSO DE DIAGNÓSTICOS DAS DOENÇAS
Clínico, laboratorial e imagem.
Para o diagnóstico laboratorial: hemogramas e bioquímica, e outras provas de atividade inflamatória normal ou discretamente alterada; líquido sinovial com viscosidade normal e número de células.
Imagem: O raio x simples geralmente é o primeiro exame. Outros exames incluem a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e a mielografia, Densitometria Óssea, todos com indicação criteriosa e embasada em hipótese diagnóstica. Achados anormais em um exame de imagem não necessariamente explicam a causa da dor, ou seja, pessoas sem qualquer sintoma podem apresentar em exames alterações estruturais na coluna que talvez nunca causarão dor ou outros sintomas assim como pessoas com sintomas de dor podem apresentar exames absolutamente normais. Portanto os exames de imagem sempre devem ser analisados caso a caso e correlacionados com as manifestações de cada pessoa individualmente. Nas alterações radiológicas verifica-se, diminuição do espaço articular, esclerose subcondral, osteofitos, erosões e luxações.
Ultrassonografia (US) - A ultra-sonografia tem sensibilidade maior do que o raio X, e comparável à da ressonância magnética (RM) para detectar alguma alteração.
Ressonância Magnética (RM) - A RM visualiza diretamente as mais importantes estruturas anatômicas nas articulações, incluindo os tecidos moles, sendo capaz de revelar perda de cartilagem. Além disso, visualiza lesões de menisco, medula óssea e membrana sinovial, as quais podem contribuir para sintomas associados.
PRINCIPAIS TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS
O tratamento tem três objetivos: aliviar a dor; reduzir a incapacidade funcional; deter a progressão da doença. Para atingir esses objetivos, medidas não farmacológicas, farmacológicas e cirurgia, que em geral devem obedecer à individualidade e à localização.
A terapia inclui analgésicos, antiinflamatórios, agentes restauradores da cartilagem, como não medicamentos (exercícios, fisioterapia, órteses) que visam
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