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PROTOCOLOS EM ESTÉTICA FACIAL

Por:   •  18/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.431 Palavras (18 Páginas)  •  1.118 Visualizações

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

ÁREA DA SAÚDE E BEM-ESTAR

BACHARELADO EM ESTÉTICA

PROTOCOLOS EM ESTÉTICA FACIAL

[pic 1]

ESTUDO DE CASO

TATIANE GARCEZ

LUANA MAFFEI NASCIMENTO

CANOAS

26/09/2017

  1. AVALIAÇÃO ESTÉTICA :

  1. Anamnese do Caso

  1. Queixa Principal

Paciente queixa-se de flacidez no rosto após reduzir 28 kg há 18 anos.

HDA: Paciente pesava cerca de 79 kg e fumava há 20 anos.

Optou por parar de fumar e reduzir peso. Fez exercícios e dieta, e perdeu cerca de 28kg e seu peso chegou a 52 kg.

 Já na menopausa há 3 anos, fez tratamento hormonal somente por 3 meses e parou por conta. Faz uso de antidepressivos há 2 anos sem indicação médica, devido o falecimento da mãe. (zolpidem e sertralina). Paciente faz uso eventual de protetor solar e usa Revitalift noturno. Faz diversos tratamentos estéticos faciais no laboratório de estética da Ulbra.

  1. EXAME FÍSICO facial

Regina, 52 anos, cabeleireira, ex fumante, fototipo IV, com aspecto da pele desvitalizado, apresenta pele mista com brilho em zona T, a pele apresenta-se desidratada principalmente em região malar.  Pele delgada em região de pálpebra inferior e superior e espessa em região frontal e mentoniana.

Apresenta flacidez de grau moderada, com ptose grau II em região de pálpebra inferior, nasogeniana, mandibular e mento cervical.

Apresenta rugas estáticas do tipo profunda em região glabelar, nasogeniana, cervical. Rugas dinâmicas superficiais em região orbicular do olho.

Presença de melanose solar em todas as porções da face.

Presença de comedões abertos e fechados em região frontal.

  1. Fundamentação teórica dos problemas estéticos identificados

Senilidade ou envelhecimento é um processo natural que ocorre desde que nascemos e pode ser definido como um conjunto de modificações fisiológicas irreversíveis, inevitáveis e consequente a uma reação homeostática (KEDE e SABATOVICH, 2004).

O envelhecimento da pele está relacionado tanto com os cuidados com a pele e a qualidade da alimentação, quanto com o bem estar emocional do paciente (PINTO, 2012). Entre as disfunções estéticas que surgem no envelhecimento podemos citar as linhas de expressão, rugas e flacidez.

Para Nery et al (2016). os principais sinais do envelhecimento são as rugas, hipercromias, pele seca, perda de luminosidade e viço. Esses sinais são consequências do processo fisiológico de declínio das funções do tecido conjuntivo, no qual o colágeno vai tornando-se mais rígido, com uma porcentagem perdida anualmente e uma diminuição no número de ancoragem de fibrilas. Nota-se uma diminuição das glicosaminoglicanas, as fibras elásticas perdem força pela diminuição da elasticidade, impactando diretamente no turgor da pele e levando à redução da água, que, por sua vez, diminui a adesão, migração, desenvolvimento e diferenciação celular.

Os radicais livres, produtos da ação UVA-1, parecem promover alterações nos fibroblastos dérmicos, os quais sintetizam maior quantidade de enzimas.Por ação dessas enzimas, a estrutura proteica do tecido conjuntivo se altera, ocorrendo acumulo maciço de fibras elásticas anormais, perda de colágeno, aumento de Gag’s e formação de vasos  telangiectásicos. Essas alterações culminam com a degeneração do tecido fibroso numa massa elastótica, amorfa associada á destruição da matriz démica extra celular. (BEZERRA, 2007);

De acordo com Santos e Mejia (2012), as agressões externas danificam o manto hidrolipídico e o fator natural de hidratação da pele, deixando por consequência a pele desprotegida, acelerando o processo de envelhecimento, causando perda e reposicionamento da gordura facial, gerando o aparecimento de rugas.

As rugas se originam devido à diminuição das funções do tecido conjuntivo que promove uma deformidade nas camadas de gordura e degeneração das fibras elásticas da pele. A deficiência de oxigenação dos tecidos provoca uma desidratação, contribuindo para a formação das rugas. Além disso, a expressão facial em excesso, o uso de forma inadequada de alguns grupos musculares e os efeitos cumulativos de exposição à luz solar ou outros fatores ambientais contribuem com o envelhecimento precoce da pele da face (ARIZOLA et al, 2012);

De acordo com Nienkoetter et al 2012, as alterações senis da pele ocorrem, preferencialmente, sobre regiões do tegumento que se acham expostas as intempéries (face, pescoço, dorso das mãos e antebraços), provocando o agravamento ou exagero dos sulcos e pregas naturais das regiões comprometidas.

As rugas são formadas por alguns fatores, como: diminuição das fibras elásticas, rigidez das fibras colágenas, declínio do tecido conjuntivo, diminuição da oxigenação dos tecidos, desidratação excessiva da pele (OLIVEIRA E PEREZ 2008). E estão di-vididas em dinâmicas e estáticas.

Segundo Culura et al (2015), classifica as rugas em 5 graus, conforme quadro abaixo:

[pic 2]

Segundo Alonso et al 2016, a classificação clínica, onde podem ser superficiais ou profundas. As superficiais desaparecem à medida em que a pele é estirada. As profundas, conforme há o estiramento da pele, não há alteração.

Para Silva et al (2013), o envelhecimento facial caracteriza-se basicamente por alterações da pele, músculos da expressão facial e pelas fáscias musculares o que leva a flacidez dos tecidos e a formação de rugas. Outro sistema afetado que leva o surgimento de sulcos e ptose facial é o sistema musculoaponeurótico superficial (SMAS), que é a continuação das fáscias aponeuróticas que revestem os músculos em todo o corpo humano. Ela é responsável pela sustentação do tônus facial, pois esta diretamente aderida à pele.

Quando temos obstrução do folículo piloso, essa obstrução é formada por um material ceratinoso e denso o comedão. Temos dois tipos de comedões; Fechado (branco): lesão esbranquiçada ou da cor da pele adquirindo forma esférica. Aberto (preto): Se apresentam em um poro dilatado, por conta da oxidação em contato com o ar e depósito de melanina, ganhando coloração escura, seu conteúdo se resseca e endurece (AVRAM, 2008).

  De acordo com a característica clínica das lesões acneicas a acne passa a ser classificada qualitativamente em cinco graus de acometimento: Grau 0 (pré- acne/hiperqueratose folicular); Grau I (acne com comedões/comedões e pápulas); Grau II (Acne pápulopustulosa/pápulas e pústulas superficiais); Grau III (acne pústulo nodular/pústulas profundas e nódulos); e Grau IV (acne nódulo quístico/nódulos, quistes e cicatrizes) (ARAÚJO et al 2011)

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