Plantas Medicinais
Casos: Plantas Medicinais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Nayara20 • 25/8/2014 • 1.648 Palavras (7 Páginas) • 395 Visualizações
Definição
Podemos chamar de plantas medicinais aquelas que possuem características que ajudam no tratamento de doenças ou que melhorem as condições de saúde das pessoas.
Descoberta
Foram os índios que descobriram a capacidade medicinal destas plantas. Os europeus, quando chegaram ao Brasil, aprenderam muito com os indígenas. Os pajés das tribos indígenas são os grandes conhecedores das ervas e plantas medicinais. A medicina chinesa também utiliza muito estas plantas no tratamento de doenças.
Fitoterapia
A ciência que estuda a utilização das plantas medicinais é conhecida como fitoterapia. A homeopatia também utiliza muitos remédios feitos de plantas e ervas medicinais.
Exemplos
Exemplos de plantas medicinais: camomila, camellia sinensis (chá verde), boldo-do-chile, alecrim, alho, arnica, arruda, cânfora, capim-limão, carqueja, cominho, erva-cidreira, funcho, gengibre, ginseng, hortelã, jaborandi, jojoga, losna, louro, mava, salsa, sálvia, stevia e urucum.
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As plantas medicinais utilizadas há anos pelas mais antigas civilizações têm reconquistado a população nas últimas décadas. O número de programas de fitoterapia é cada vez maior. Por ser um produto natural, que atende as necessidades básicas de saúde, além de seu baixo custo e compatibilidade cultural com as tradições populares, o uso de plantas medicinais vem facilitando o acesso das populações carentes a medicamentos. Contudo o acesso muitas vezes fácil às plantas esbarra em problemas ambientais como a coleta indiscriminada, que pode levar a extinção de espécies; há ainda problemas de engano na coleta do material, falta de padrão e qualidade do produto, bem como a presença de impurezas. Visto que se cultivam há séculos plantas ornamentais, alimentícias e medicinais nos pátios dos prédios, nos quintais, casas e em recipientes como vasos, teve este trabalho como objetivo geral, trazer informações a respeito do cultivo de espécies medicinais nestes locais, bem como a identificação e uso das mesmas. Contudo, a limitação de um trabalho de revisão bibliográfica não permitiu avaliar a influência deste habitat artificial na concentração dos teores dos princípios ativos das espécies. Fica a esperança que este trabalho possa contribuir com futuras pesquisas acerca do tema.
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I - INTRODUÇÃO
O uso de plantas medicinais no tratamento de problemas de saúde sempre esteve presente na história da humanidade. Se durante algumas décadas do último século, em grande parte dos países ocidentais, a fitoterapia foi considerada tratamento atrasado e ineficiente, hoje ela desponta como uma das formas de busca pelo reequilíbrio orgânico, mental e emocional mais procuradas e crescentemente adotadas por nossa sociedade. (Almassy júnior, A.A. et al., 2005).
Sob esse nome complicado – fitoterapia – esconde-se, na verdade, a forma de tratamento mais simples e mais natural. A idéia é ancestral: tratar as doenças ou preveni-las graças a certos preparados vegetais ou aos princípios ativos que deles se pode extrair (Maury, E. A. et al., 19--).
Cresce em todo mundo a procura por produtos naturais, bem como medicamentos originários de plantas medicinais (Corrêa Junior, C. et al., 2006). Várias preparações medicamentosas caseiras, como os chás podem ser feitas para a cura de problemas comuns de saúde, como gripe e má digestão (Blanco, M. C. S. G., 2007).
Nos últimos anos o uso de plantas medicinais vem aumentando entre a população, não se restringindo somente a zonas rurais ou regiões desprovidas de assistência médica e farmacêutica. A Fitoterapia está sendo utilizada intensamente no meio urbano como forma alternativa ou complementar aos medicamentos alopáticos (Pardo, V. A., 1998).
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que cerca de 80% da população mundial fez o uso de algum tipo de erva na busca de alívio de alguma sintomatologia dolorosa ou desagradável (Paróquia Santuário São Leopoldo Mandic, 2008).
Devido aos custos elevados da aquisição de medicamentos e/ou a deficiência da rede pública de assistência primária de saúde, cerca de 80% da população brasileira não tem acesso aos medicamentos ditos essenciais. As plantas medicinais, que têm avaliadas a sua eficiência terapêutica e a toxicologia ou segurança do uso, dentre outros aspectos, estão cientificamente aprovadas a serem utilizadas pela população nas suas necessidades básicas de saúde, em função da facilidade de acesso, do baixo custo e da compatibilidade cultural com as tradições populares (Paróquia Santuário São Leopoldo Mandic, 2008).
O problema do acesso aos medicamentos pela população carente justifica a implantação de programas alternativos de produção e utilização de produtos originados de plantas medicinais. Com isso, desenvolvem-se bases tecnológicas próprias que possibilitem a produção de medicamentos fitoterápicos e o fornecimento destes com regularidade, a custos acessíveis e com a efetividade necessária (Coletto, L. M. M. et al., 2008).
Em todo o Brasil se multiplicam os programas de fitoterapia, apoiados pelo serviço público de saúde. Têm-se formado equipes multidisciplinares responsáveis pelo atendimento fitoterápico, com profissionais encarregados do cultivo de plantas medicinais, da produção de fitoterápicos, do diagnóstico médico e da recomendação destes produtos (Paróquia Santuário São Leopoldo Mandic, 2008).
Segundo a Associação Nacional de Fitoterapia em Serviço Público (Associofito), em 2001 mais de 2.000 municípios brasileiros já incorporavam o uso de plantas medicinais em Serviços Públicos de Saúde, e a tendência é que esse número aumente, pois cada vez mais prefeituras
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