Principais doenças não-transmissíveis crônicas
Ensaio: Principais doenças não-transmissíveis crônicas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: pri0603 • 29/10/2013 • Ensaio • 2.000 Palavras (8 Páginas) • 461 Visualizações
1.QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSIVEIS?
As principais doenças crônicas não transmissíveis são quatro, sendo: Circulatórias, câncer, respiratórias crônicas e diabetes.
2.QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO? JUSTIFIQUE.
Os principais fatores de risco em comum são tabagismo, álcool, inatividade física, alimentação não saudável e obesidade. Esses fatores estão relacionados devido os níveis de atividade da população serem baixos, e não ter uma alimentação correta, havendo substituição de frutas e hortaliças por alimentos com alto teor de gordura, e ingerindo maior quantidade de refrigerante na semana contribuindo para o excesso de peso e obesidade, tendo a probabilidade de ter também uma doença circulatória e cardiovascular.
3.QUAIS OS DADOS ESPIDEMIOLÓGICOS RELACIONADOS A MORBIDADE E MORTALIDADE DAS DCNT NO BRASIL?
Os dados epidemiológicos a morbimortalidade das DCNT mostram que essas ocorrências são mais acometidas entre o norte e nordeste, onde tem menores recursos, baixa renda, ou seja menor qualidade de vida, ocorrendo o aumento do número de casos de mortalidade da população entre 1996 a 2007.
Segundo a PNAD-2008 no Brasil, 59,5 milhões de pessoas (31,3%), afirmam ter uma doença crônica, e 5,9% declaram ter três ou mais doenças crônicas e esses percentuais aumentam com a idade. Considerando que o Brasil tem uma das populações que envelhecem mais rapidamente no mundo, a carga de doenças crônicas no país tende a aumentar, exigindo um novo modelo de atenção à saúde para essa população.
4.QUAL É O IMPACTO DAS DCNT NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO DO BRASIL? JUSTIFIQUE.
A OMS divulgou recentemente medidas de intervenções de mais custo efetiva, porém, vista como melhor opção para a população. Pois vê que o custo de uma pessoa portadora de uma ou mais doenças crônicas tem um custo alto na hospitalização. Por isto o SUS dispõe de medidas para que melhore a saúde dos portadores de doenças crônicas, assim como o diabético, pessoas com câncer e hipertensão, oferecendo vacinas, matérias para mensuração da glicemia entre outros, visando na melhoria e com isso fazendo com que a população seja mais saudável, diminuindo o número de internações e ocorrendo prejuízo para o governo com gasto de medicações, equipamentos, exames entre outras coisas o que gera mais custo para eles.
No Brasil, as DCNT estão entre as principais causas de internações hospitalares. Recente análise do Banco Econômico Mundial estima que países como Brasil, China, Índia e Rússia perdem, anualmente, mais de 20 milhões de anos produtivos de vida devido às DCNTs (WORLD ECONOMIC FORUM, 2008). Estimativas para o Brasil sugerem que a perda de produtividade no trabalho e a diminuição da renda familiar resultantes de apenas três DCNT (diabetes, doença do coração e acidente vascular encefálico) levarão a uma perda na economia brasileira de US$ 4,18 bilhões entre 2006 e 2015 (ABEGUNDE, 2007).
5.QUAL É O GRANDE DESAFIO RELACIONADO A EPIDEMIA DE OBESIDADE NO BRASIL?
No Brasil, é crescente a preocupação com o excesso de peso e a obesidade. A proporção de adultos com excesso de peso tem aumentando de forma progressiva em todos os inquéritos realizados. Com o aumento das redes de fast-food, vem aumentando o quadro de obesos, sendo mais atingidos as regiões Sul e Sudeste. Havendo assim medidas de intervenções para melhora desse quadro, onde o governo está emitindo ações de promoção e prevenção da saúde com o programa Academia da Saúde, criado em 2011 em parceria com os municípios, visando o lazer, porém, enfatizando as atividades físicas corporais diárias, e é claro incluindo alimentação saudável a essas pessoas obesas com o apoio das indústrias alimentícias, e futuramente nesse esforço haver uma diminuição do sódio nos alimentos, amenizando a crise de hipertensão tanto nos indivíduos idoso, como jovens e crianças.
6.DESCREVA O PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O EFRENTAMENTOS DAS DCNT NO BRASIL 2011-2022.
Em 2011, em sintonia com os esforços globais, o MS preparou este Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022, que integra ações do setor saúde e outros setores. Diversos representantes de segmentos sociais participaram da construção desse Plano, o qual se constitui em mais um instrumento para transformar o tema de prevenção e controle de DCNT em agenda política e de governo.
6.1 Objetivos
Promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde voltados para a atenção aos portadores de doenças crônicas.
6.2 Metas Nacionais
- Reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por DCNT em 2% ao ano.
- Reduzir a prevalência de obesidade em crianças.
- Reduzir a prevalência de obesidade em adolescentes.
- Deter o crescimento da obesidade em adultos.
- Reduzir as prevalências de consumo nocivo de álcool.
- Aumentar a prevalência de atividade física no lazer.
- Aumentar o consumo de frutas e hortaliças.
- Reduzir o consumo médio de sal.
- Reduzir a prevalência de tabagismo em adultos.
- Aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 50 e 69 anos.
- Ampliar a cobertura de exame preventivo de câncer de colo uterino em mulheres de 25 a 64 anos.
- Tratar 100% das mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de câncer
6.3 Eixos e suas respectivas ações
EIXOS
O Plano fundamenta-se no delineamento de diretrizes e ações em:
a) vigilância, informação, avaliação e monitoramento;
b) promoção da saúde;
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