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Proteção Ambiental

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Por:   •  23/11/2013  •  530 Palavras (3 Páginas)  •  261 Visualizações

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Proteção Ambiental

Flavio Scarpelli Neto

• A obra em análise empreende estudo sobre as relações dos seres humanos com o meio em que vivem. O autor Félix Guattari nos faz meditar a respeito dos dias atuais manifestando sua indignação perante a deterioração que os humanos causam lentamente ao ecossistema. Desta forma, em sua obra “As três Ecologias”, convida-nos a pensar na necessidade de transformação de consciência imediata para que não fiquemos à mercê do colapso praxista, nem do Estado, nem do capital. O problema-chave está na unificação das três práxis Ecológicas: Ecosofia mental, Ecosofia ambiental, Ecosofia social. Em síntese, podemos assim esperar serem a salvação dos nossos futuros dias segundo o autor. Cabe a todos afirmar nossos respectivos pesos nas relações das forças políticas e sociais.

• A Ecosofia mental faz menção à maneira de invenção, ao ato original do gênio humano, possuindo assim natureza subjetiva. Já a Ecosofia ambiental depende cada vez mais do equilíbrio da ação do homem para com a natureza. Ao longo dos anos, vemos que a devastação das áreas verdes produz total influência na atmosfera. Embora desde cedo aprendamos que o espaço natural é importante, por conseqüência costumeira do cotidiano, passamos a nos preocupar com outros valores e esquecemos do que está ao redor e que nos permite continuar vivendo e trabalhando. A Ecosofia social, por sua vez, complementa a necessidade de recomposição dos objetivos e dos métodos do movimento social nas condições atuais. Não mais marcha ré rumo aos mesmos modelos patogênicos já utilizados, pois possuímos liberdade de expressão e de inovação nas formas de relação com o meio ambiente e com os outros.

• A questão que se coloca para o futuro é a de cultivar a produção singular da existência, ou o que ele chama de dissenso. Ou seja, o cultivo da diferença como algo positivo e possível. É a partir daí que devem surgir frentes heterogêneas para articular as novas práticas ecológicas, ou seja, micropolíticas e microssociais. O que Guattari propõe é fazer com que a singularidade, a exceção, a raridade funcionem junto com uma ordem estatal o menos pesada possível. A eco-lógica não se propõe resolver os contrários, mas os coloca em luta.Há certa contradição se pensarmos que o homem esta produzindo diariamente uma autodestruição. Enquanto parece que alcançamos altos níveis em se falando de tecnologia, produzimos conhecimentos, o planeta se modifica e não paramos, em momento algum para refletir sobre isso, com o pretexto que não temos tempo para mais nada. Guattari comenta ainda que precisamos aprender a pensar transversalmente, de forma que consigamos analisar cultura e natureza de forma sincronizada, e não uma isolada da outra.

• O autor refere que no registro das práticas “psi” tudo deveria ser reinventado para que os processos não se congelem em uma mortífera repetição. Será preciso reinventar métodos, para que a destruição das ecosofias sejam revertidas. Isto vale para as três, a do meio ambiente, a das relações sociais e a da subjetividade humana. É necessário, neste momento que pensemos em uma nova forma de agir, não há com certeza como se voltar ao passado, mas é possível recomeçar um caminho. O planeta que

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