RESTRIÇÃO DE MOVIMENTO DE COLUNA EM ATENDIMENTO PRÉ HOSPITAL NO BRASIL
Por: myrelaribeiro • 24/11/2022 • Artigo • 7.853 Palavras (32 Páginas) • 173 Visualizações
RESTRIÇÃO DE MOVIMENTO DE COLUNA EM ATENDIMENTO PRÉ- HOSPITAL NO BRASIL
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Resumo
Apesar do número de incidentes trágicos registrados no Brasil, a incidência de lesão medular é baixa, estimada em 21 milhões de casos por ano. Por muitos anos, o uso de coluna cervical e prancha longa e resistente foi considerado padrão ouro no atendimento de vítimas de trauma no ambiente pré-hospitalar. Recentemente, a manipulação da coluna tem sido questionada, devido à falta de estudos avançados que sustentem sua eficácia, além dos efeitos nocivos dos dispositivos. Além disso, estão sendo desenvolvidas ferramentas de teste para medir o uso de equipamentos e testes compatíveis, tornando suas aplicações espaciais e robóticas. Portanto, novos algoritmos são baseados em achados clínicos e não apenas em técnicas de gerenciamento de estresse traumático no dia a dia. Sabe-se que, com as técnicas atuais, a deformidade completa da coluna não é possível, e para os enfermeiros é possível reduzir a amplitude de movimentos da coluna, quando demonstrada, com trauma grave. Em uma lesão leve, o paciente deve ser removido o mais rápido possível do hospital apropriado para receber atendimento direto, sem restrição de nome externo do hospital de movimentação da coluna vertebral. Este estudo é um estudo realizado em revisões sistemáticas da literatura e tem como objetivo estudar a abordagem dos autores sobre a restrição da movimentação da coluna vertebral no atendimento pré-hospitalar no Brasil.
Palavras-chave: Assistência pré-hospitalar. Imobilização. Coluna vertebral. Urgência e emergência.
1 INTRODUÇÃO
O atendimento ao paciente politraumatizado no ambiente pré-hospitalar inclui a prevenção de lesão secundária da medula espinhal por meio de transporte adequado. Desde a década de 1960, vários serviços médicos pré-hospitalares em todo o mundo adotaram o fortalecimento de toda a coluna do paciente usando o colar cervical e a prancha resistente como a melhor forma de reduzir o risco de lesão nervosa. No entanto, esse processo tem sido demandado nos últimos anos, devido à falta de estudos de qualidade que comprovem sua eficácia (MASHAMANN C, et al., 2019).
Estudos mostram que as lesões cervicais são raras (2-4%) e em pacientes com fraturas da coluna cervical, apenas cerca de 20% das lesões da medula espinhal (SUNDSTROM T, et al., 2014).
Evidências também revelam os potenciais efeitos colaterais do uso de prancha sólida e coluna cervical para prevenir lesão medular, tais como: dor, melhora da lesão por pressão, aumento da pressão intracraniana em torno de 4,5 mmhg, risco de broncoaspiração, dificuldade de controle do trato respiratório, longa permanência hospitalar, aumento do número de exames radiológicos e do risco de luxação da coluna vertebral em pacientes idosos (HAM WHW, et al., 2016; RAO JP, et al., 2016).
O uso de uma prancha sólida não reduz o movimento da coluna devido à posição da coluna no "S" e que a musculatura paravertebral do paciente fortalece a coluna potencialmente forte. Portanto, o termo "imobilização" não é o mais adequado a ser utilizado, pois a deformidade completa da coluna vertebral é quase impossível, portanto, houve uma alteração na "restrição do movimento vertebral" (RMC) vertebral (FISCHER PE, et al., 2018; STANTON D, et al., 2017).
Embora a realização de RMC espinhal em pacientes traumatizados continue sendo parte integrante do atendimento pré-hospitalar, existem formas alternativas de utilização dessas estratégias diante das evidências atuais por meio de acordos contratuais. A RMC espinhal pode ser obtida por meio de maca de colher, maca a vácuo, maca de ambulância ou outro dispositivo similar que proporcione condições seguras ao paciente (WHITE CC, et al., 2014; FISCHER PE, et al., 2014; FISCHER PE, et al., 2018).
O atendimento emergencial é muito importante na sua primeira avaliação, cabendo à equipe de enfermagem identificar lesões e prevenir novas lesões durante o resgate e realocação para onde serão atendidos. A presença de lesão do CV e a manutenção da mobilidade do paciente devem sempre ser consideradas até que sejam realizadas radiografias e outros exames correlatos (FRISON, et al. 2013).
Lesões de CV lesadas sem lesão nervosa, principalmente em pacientes politraumatizados, têm alta probabilidade de dano adicional às estruturas nervosas durante a recuperação, e há um grande número de relatos na literatura clínica exemplos de pacientes com condições neurológicas normais que apresentam danos ao sistema nervoso hora extra. resgate e transporte (DINIZ et al; 2012). Com isso, fica evidente a importância da história diagnóstica do paciente, do exame físico, do exame neurológico e do exame radiológico. A história do trauma e o estado geral do paciente após a lesão são muito importantes na determinação de possíveis lesões relacionadas (DINIZ et al; 2012).
Sabe-se que uma pequena porcentagem de todas as vítimas de traumas traumáticos sofrerá lesão na coluna cervical e isso estará associado a uma mudança no nível de consciência. Ressalta-se também que, em pacientes alertas e com diagnósticos confiáveis apresentando lesões vertebrais, a própria musculatura paravertebral estabilizará a coluna e o uso de imobilização regular com prancha sólida pode causar sérios efeitos colaterais, como já mencionado (SUNDSTROM T, et., 2014; FISCHER PE, et al., 2018; STANTON D, et al., 2017).
2 ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH)
O atendimento pré-hospitalar (APH) é definido como um conjunto de procedimentos tecnológicos prestados a uma vítima de acidente ou doença, no menor tempo possível. As ações são realizadas por especialistas, com o objetivo de manter a vítima viva e em estado o mais próximo possível da normalidade, com assistência permanente no local e com transporte seguro até o ambulatório que melhor se adapte às necessidades da vítima (FISCHER et al., 2006).
A APH é vista como um conjunto de medidas e procedimentos técnicos que visam apoiar a saúde da vítima, podendo ser básica ou avançada, para estabelecer um padrão crítico mais ou menos normal, com maior sentido de não complicar lesões existentes ou produzir potenciais lesões. estiveram ausentes, e transportaram a vítima para uma unidade hospitalar (VARGAS, 2006).
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