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Restaurações Indiretas

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Por:   •  9/8/2014  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  333 Visualizações

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PRÓTESE PARCIAL FIXA

RESTAURAÇÕES INLAY E ONLAY

Restaurações diretas são aquelas feitas diretamente na boca.

Restaurações indiretas são aquelas que necessitam de etapas laboratoriais.

Classificação:

Restauração direta envolve a realização de uma restauração de RC diretamente no dente preparado em apenas uma sessão;

Restauração indireta é aquela confeccionada sobre um modelo de gesso (polimerização/fundição) e que envolve mais de uma sessão clínica.

Restaurações intracoronárias – indiretas:

Inlays – esse tipo de restauração pode ser metálica (Ag ou ligas alternativas) ou estéticas (resinas ou porcelana), sendo as metálicas a forma mais simples de restauração fundida, usadas em restaurações na face oclusal, gengival e proximal, que não envolvam cúspides. Nesse caso, a cavidade deve ficar com as paredes divergentes, pois se as paredes ficarem convergentes não vai ter como cimentar a restauração.

Inlays metálicas:

ü Retenção em cunha (causa fratura da restauração);

ü Declínio de uso no final da década de 80;

ü Tendência do uso de preparos ultraconservadores;

ü Suas indicações são praticamente iguais as indicações do amálgama;

ü Elevado custo operacional

Vantagens:

ü Estética;

ü Confeccionadas fora da boca, em condições ideais de iluminação, temperatura, umidade e pressão;

ü Maior longevidade;

ü Reduzida contração de polimerização;

ü Melhores propriedades físicas e mecânicas.

Desvantagens:

ü Respeito a técnica, em especial no preparo e cimentação;

ü Maior desgaste;

ü Fragilidade antes da cimentação;

ü Custo financeiro;

ü Necessidade de restauração provisória.

Onlay – é a modificação da restauração inlay que restaura a superfície oclusal do dente (MOD com envolvimento de cúspides).

Indicações:

ü Dentes fraturados com cúspide V e L intactas;

ü Restaurações MOD com istmo largo (istmo é a distância entre as cúspides, quando ele élargo é desfavorável pois a medida que a largura da cavidade aumenta, diminui a área da cúspide, aumentando assim chance de fratura do dente);

ü Dentes posteriores tratados endodonticamente com boa estrutura vestibular e lingual (quando há grande quantidade de acesso e diminuição do componente orgânico da estrutura dental, deixando-a frágil).

Vantagens:

ü Preparo conservador;

ü Estética;

ü Compatibilidade periodontal (pois não envolve região cervical);

ü Facilidade de higienização (pois a margem da restauração está numa zona fácil de escovar);

ü Diminuição da pressão hidráulica durante a cimentação (quando se tem um preparo para coroa total e a coroa é preenchida com o cimento, quando pressiona a coroa contra o preparo irá causar o extravasamento do cimento, e esse extravasamento gera uma pressão hidráulica, no caso da onlay, já que á área que será restaurada está na superfície, o cimento vai ter pra onde escoar, consequentemente a pressão hidráulica irá diminuir);

ü Facilidade para testes endodônticos (esses testes não são feitos nas coroas totais).

Desvantagens:

ü Estética (no caso das metálicas);

ü Retenção (há menos área preparada = menos retenção);

ü Habilidade para o preparo.

Qual o limite para a indicação de restaurações diretas? Se a cavidade tem uma largura de até 1/3 da distância entre as cúspides ainda pode restaurar diretamente, caso essa distância seja maior, o melhor é optar por uma restauração indireta.

Sequencia do preparo:

Sulcos de orientação – são feitos na oclusal, na região dos sulcos, com a broca 2068;

Redução oclusal – usa uma broca 2068 troncocônica e de extremidade arredondada; reduz a face oclusal, mas acompanhando a anatomia das cúspides; essa redução deve ser de 1,5mm nas cúspides funcionais (VIPS) e de 1,0mm nas cúspides não funcionais;

Biselamento da cúspide funcional – é feito um bisel amplo nas vertentes externas da cúspide funcional (VIPS), com a broca 2068;

Degrau oclusal – deve ter cerca de 1mm de largura, é feito nas faces mesial e distal, tem a função de criar espaço para o metal, para reforçar a margem oclusal da cúspide funcional, seu formato deve ser arredondado e é feito tambem com a broca 2068;

Preparo da caixa oclusal – deve-se remover cáries e restaurações antigas, dá resistência e retenção ao preparo, deve-se ter cuidado com o istmo para não causar injúrias a polpa; a parede pulpar deve estar plana e paralela ao plano horizontal;

Preparo das caixas proximais – faz com a broca 2068, apenas o suficiente para romper o ponto de contato, e as caixas devem ter o mesmo eixo de inserção; a parede gengival deve ser plana e paralela a parede pulpar, paredes vestibular e lingual divergem para proximal e ângulo cavossuperficial deve ser aplainado;

Slice proximal – faz com a broca 2200, se trata de um pequeno desgaste na parede proximal;

Convergência das faces – também é feita com a broca 2200, consiste no arredondamento dos ângulos.

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