Saude e Sociedade Estudo em Campo
Por: Matheusmqrs • 29/6/2016 • Projeto de pesquisa • 1.828 Palavras (8 Páginas) • 432 Visualizações
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Osei Yaw Nyarko
Matheus Marques
Analises de estudos práticos com aulas em sala
UBERABA-MG
2016
Osei Yaw Nyarko
Matheus Marques
Analises de estudos práticos com aulas em sala
Trabalho apresentado como recurso avaliativo da disciplina
De Saúde e sociedade ,
PROF° DR . Ailton Aragão
UBERABA-MG
2016
DEDICATÓRIA:
Agradecemos em primeiro lugar a Deus por ter nos dado discernimento para concluirmos esse estudo e nos ter dado a oportunidade conhecimento , agradecemos também o Prof. Dr . Ailton Aragão que nos auxiliou nesse estudo e nos deu todo o apoio necessário para concluirmos ele com sucesso
RESUMO:
OBJETIVO: Entender e vivenciar os conceitos discutidos de vulnerabilidade saúde e doença
FONTES DE DADOS: Aulas , filmes e textos discutidos em sala de aula e em rodas de conversa
CONCLUSÕES: Aumentamos nosso campo de visão e conhecimento não apenas do que é saúde ou doença mais também de mundo nos fez crescer e amadurecer como pessoas
Palavras-chave: saúde e doença , vulnerabilidade , politicas publicas e promoção da saúde .
INTRODUÇÃO:
Com o intuito de analisar e descrever questões de vulnerabilidade infantil e desigualdade social foi realizado quatro visitas semanais que começou no dia 31 de maio até dia 21 de junho na Escola Municipal Adolfo Bezerra de Menezes (EMABEM).O encontro orquestrado pelo professor Ailton Aragão, teve como entrevistados, crianças de faixa etária de 8-10 anos, distribuídas de forma aleatória em grupos pré-formados de alunos do curso de Terapia ocupacional e da medicina.
A infância é a fase mais delicada da vida e também é a fase de aprendizagem e crescimento rápido ,na qual, o individuo é marcado pelo ambiente e a situação em que ele se encontra. Porem infelizmente há muitas crianças que encontram-se em situações vulneráveis em que há a necessidade dos recursos que providenciam o crescimento integral de cada ser humano.
”A definição sobre vulnerabilidade remete à ideia de fragilidade e de dependência, que se conecta à situação de crianças e adolescentes, principalmente os de menor nível socioeconômico Em determinadas situações, o estado de vulnerabilidade pode afetar a saúde, mesmo na ausência de doença, mas com o abalo do estado psicológico, social ou mental(4) das crianças e dos adolescentes” (taquerra,2011,pg.63).
No primeiro encontro formamos grupos e fizemos atividades de roda para conhecermos e começarmos a criar laços com as crianças , as primeiras atividades foram ministradas pelo Prof. Dr . Ailton Aragão , neste primeiro encontro foi o mais difícil e mais complexo para nós discentes pois tínhamos que encontrar uma maneira de chegar até as crianças , criar um laço ,vinculo tivemos muita dificuldades pois as crianças não estavam muito fechadas mais já desde o primeiro dia nos deparamos com crianças muito violentas e já tivemos um relato de violência domestica e estupro que acontece na casa de um dos alunos(Tiago) , foi um relato que nos deixou bem assustados não esperávamos uma coisa tão forte logo no primeiro encontro , ainda sim as crianças em no geral não demonstravam interesse ou afeto por nada apenas queriam se dispersar e brincar nas rodas.
No segundo encontro já com os grupos formados tivemos que levar atividades para continuarmos o processo de aproximação das crianças e da promoção de saúde levamos jogos com bola que foi o que todos ficaram mais vidrados não quiseram conversar muito e muitos demonstraram ser bem agressivos tivemos ainda mais dificuldade nesse dia pra criar uma conversa uma aproximação deles ficaram totalmente distantes de nós por conta dos jogos e tivemos que lidar com algumas intrigas por causa dos jogos e uma das crianças (Diantra) que começou a conversar com a gente de maneira mais aberta no segundo dia sentiu falta de alguns integrantes do grupo mostrou ser muito carente , relatou não ter amigos não quis falar muito sobre sua família mais o pouco que falou demonstrou que ela era bem excluída na sua casa que seus pais não tinham tempo pra ela pq trabalham muito e que ela ficava mais na casa dos primos onde eles batem nela
No terceiro encontro mudamos as atividades e levamos jogos e brincadeiras mais interativas a partir dai começamos a perceber que as crianças já estavam mais a vontade com a gente todas conversaram bastante e interagiram muito em todas as brincadeiras já não estavam mais violentas e demonstraram carinho e necessidade de atenção pediram muitos abraços não queriam que ninguém se afastasse das brincadeiras fizeram vários desenhos alguns deles , demonstravam sonhos de consumo como carros , casas , coisas implantadas como fonte de poder e status e também fizeram vários desenhos que demonstraram a falta de carinho como eles brincando com a gente , fizeram pinturas em nossos rostos todos demonstrando afeto , como corações e anjos e todas contaram sobre suas vidas e comparando com os dias anteriores onde passamos por agressões , dificuldades de comunicação , espanto com os relatos vimos que tudo isso é reflexo do que eles assistem acontecer em casa quase todos os dias mais , depois disso conseguimos ver a realidade do mundo dessas crianças como disse o Emicida ” É o mundo nas costas e a dor nas custas [...] tudo isso aos olhos de uma criança “ elas não são culpadas por terem atitudes violentas as vezes algumas já terem iniciado uma vida sexual sem ao menos saber o que é isso , elas fogem totalmente do conceito da meritocracia que é implantado elas não escolheram e nem merecem estar nesse meio , falta apoio do estado para tira-las desse meio e nesse encontro percebemos que nos éramos o que elas mais esperavam na vida pessoas que estivessem ali pra ouvir , dar um abraço , um momento de carinho onde elas tinham um descanso do que elas vivenciam todos os dias .
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