A Gestão Municipal De Saúde: Um Estudo Sobre A Demanda De Pacientes
Por: edserpa • 17/4/2023 • Monografia • 3.148 Palavras (13 Páginas) • 63 Visualizações
GESTÃO MUNICIPAL DE SAÚDE: UM ESTUDO SOBRE A
DEMANDA DE PACIENTES DE OUTROS MUNICÍPIOS NO
HGP EM PALMAS-TO.
Eduardo Bandeira Matos de Serpa,
José de Sousa Freire
Luciane Elisa Rosnieski
Sanha Rodrigues da Silva
Curso: Adminisração
Pólo:UNISEB/Tocantins
Orientadora: Silvana Simão Baratto
RESUMO
Este artigo aborda demanda do atendimento no HGP – Hospital Geral de Palmas. Para isso,
foram aplicados questionários no sentindo de perceber como ocorre o atendimento
diariamente, se o usuário está satisfeito, a fim de descobrir se o HGP está atendendo à
demanda nesta cidade também foi feito um levantamento bibliográfico sobre o assunto. Por
um determinado período houve a observação da rotina diária do hospital. Também para
alcançar os objetivos elencados foi necessário saber o que tem causado superlotação,
destacando a qualidade dos serviços oferecidos e o desempenho profissional dos
colaboradores , analisando especialmente, sob a ótica da comunidade, bem como demonstrar a
descentralização dos serviços de saúde pública e seu conceito das dimensões organizacional e
profissional. O fortalecimento da saúde depende da participação decisiva da Secretária de
Saúde e do poder público municipal.
Palavras-chave: Gestão pública em saúde, Gestão descentralizada, SUS.2
INTRODUÇÃO
Sabemos que realizar uma pesquisa que busque mostrar como se encontra a saúde em
um determinado local e ressaltar a forma com que o SUS (Sistema Único de Saúde) atende e
acolhe seus usuários,de um modo geral e no Brasil é assunto complexo. As discussões sobre a
eficiência no atendimento para quem busca a saúde pública é um assunto que sempre gera
discussão, pois há décadas nosso país vem sofrendo o descaso na saúde. Por outro lado, a
busca na literatura para entender melhor o assunto desperta no graduando a pretensão de
entender melhor quais as políticas nacionais na saúde, suas diretrizes, seus princípios e
programas.
Os objetivos elencados para elaboração do estudo buscou verificar se o Hospital Geral
de Palmas está desenvolvendo valores como tolerância, respeito, aceitação, igualdade de
oportunidades, e ainda mostrar entre outros itens considerações gerais sobre gestão em saúde.
Sabe-se que a realidade da saúde no Tocantins ainda necessita de uma atenção tanto
para as questões relacionadas á demanda quanto para as instalações das Unidades de Saúde e
ainda, para o número de profissionais insuficientes para atendimento dos usuários.
Nesse contexto, é que o estudo analisa a prestação de serviço e a demanda do HGP de
acordo com as observações feitas no local. Assim, o artigo foi organizado em tópicos, o
primeiro buscou mostrar as considerações gerais sobre gestão em saúde, o segundo ,Política
Nacional de Saúde, onde foi preciso abrir o subtópico sobre histórico do SUS, diretrizes,
princípios e programas. O terceiro tópico mostrou a descentralização de serviço de saúde
pública com uma breve revisão conceitual e o último tópico para um melhor entendimento da
área estudada, buscou caracterizá-la, seguindo as considerações finais.
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE GESTÃO EM SAÚDE
Sabe-se que os estabelecimentos, serviços prestados em saúde e sistemas de saúde
consistem em complexas estruturas organizacionais. Segundo Decit (2008, p.20) estas são
organizações com objetivos múltiplos e por vezes ambíguos, no qual desenvolvem processos
de trabalho diversos e sofisticados, adotando vários mecanismos de alocação de recursos, que
nem sempre são baseados nesta mesma lógica.3
Deste modo, estas organizações comportam a atuação de outros atores, sendo que
muitos desses com interesses diferentes entre si, a saber política, economia e cultura.
Portanto, gerir uma organização de saúde – desde um serviço até um sistema – não
é tarefa simples. O desempenho da organização não depende exclusivamente da
ação dos seus dirigentes, mas é resultado da conjunção de uma série extensa de
fatores. No entanto, ainda que os dirigentes tenham um controle apenas relativo do
funcionamento das organizações de saúde, seu papel não deve ser menosprezado.
De fato, os gestores intervêm o tempo todo na condução das organizações, e essas
intervenções, via de regra, têm consequências, sejam elas positivas ou negativas
(BRASIL, 2010, p. 2).
Desse modo, para que os resultados sejam satisfatórios e contribuam para o bom
desempenho do órgão de saúde, faz-se necessário que os gestores tomem as decisões corretas.
Em função da complexidade das organizações, tomar decisões sem
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