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O ESTADO EMOCIONAL E BEM-ESTAR DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE: UM ESTUDO DE CASO

Por:   •  2/12/2022  •  Artigo  •  6.154 Palavras (25 Páginas)  •  136 Visualizações

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O ESTADO EMOCIONAL E BEM-ESTAR DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE: UM ESTUDO DE CASO

Andresa Rayane Marques de Lima

Resumo: O estudo aqui realizado busca identificar níveis de estresse, ansiedade e depressão, bem como dores corporais nos profissionais da saúde do hospital na cidade de Serra do Mel durante pandemia do Covid-19 e quais os impactos na vida dos mesmos. Para tanto, a princípio foi construída uma fundamentação teórica no tocante a compreender a ergonomia como estratégia de amenizar tais impactos, a relação de trabalho e os impactos na saúde do trabalhador, como também, detectar  os estresse s em profissionais de saúde que estão a frente da Pandemia na luta contra o Covid-19, novo vírus que assola o mundo inteiro de uma forma global. Nesse sentido, foi realizada uma pesquisa teórica e descritiva onde foi aplicado um questionário com alguns entrevistados do setor da saúde realizando o levantamento das principais queixas de dores físicas e distúrbios psicoemocionais alguns dos profissionais mostraram índices representativos de distúrbios de estresse, ansiedade e depressão [a]nos profissionais de forma a analisar os dados coletados e buscar soluções que amenizem os impactos da pandemia na vida dos mesmos.

Palavras-chave: profissionais de saúde; relações de trabalho; pandemia; dores; estresse;

  1. INTRODUÇÃO

Diante do caos pandêmico atual, a demanda nos hospitais aumentou drasticamente causando um crescimento da jornada de trabalho dos profissionais de saúde e consequentemente ocorreu um agravamento nos problemas psicoemocionais nos mesmos, despertando sentimentos e sensações, como, medo, pânico e desanimo no ambiente dos hospitais e unidades de saúde, principalmente nos setores onde os profissionais atuam na linha de frente no combate ao vírus da Covid-19.

Os profissionais de serviços essenciais, como os profissionais de saúde sofrem grande pressão pois precisam cuidar de pacientes infectados. Eles estão diretamente envolvidos com a pandemia do COVID-19 e atreitos a infecção e sintomas mentais.  Além do risco individual, temem contágio e progressão ruim de pessoas próximas, como familiares e amigos, e se sentem estigmatizados ou insuficientes diante do surto viral e da alta mortalidade, acarretando ansiedade, estresse e depressão que podem trazer graves consequências a longo prazo (LAI J, et al., 2020).

A pandemia do COVID-19 intensificou, o trabalho dos profissionais de saúde.  A admissão de pacientes descompensados aumentou e boa parte deles oferecem comportamentos perigosos para a equipe, como rasgar (EPIs) e os colocar em contato com secreções, predispondo-os a maior risco de infecção.  Esses profissionais tendem a ter menor consciência sobre abordagem e tratamento de doenças infecciosas em estágios graves. Em consequência, eles tiveram maior impacto psicológico por se culparem diante da necessidade de profissionais para linha de frente em contraste a menor capacitação deles para atuarem nesse cenário (WU D, et al., 2020)

As consequências psicológicas negativas nos profissionais de linha de frente são justificadas por exaustão mental, carga horária extenuante, pouco contato com a família, pressão, ônus da mídia, falta de informações sobre cura e vacinas e sentimentos de insuficiência, frustração na perda de pacientes e pessoas próximas, além do alto risco de contaminação.  Atrelado a isso, existem os sentimentos de medo e raiva perante a situação vivenciada que podem gerar maiores danos por meio da depressão, ansiedade, insônia e estresse (ROLIN NETO ML, 2020)

Alguns fatores são mencionados como responsáveis pelo aumento da infecção entre os profissionais de saúde: falta de conscientização, deficiência nas medidas de precaução, existência de pacientes com sintomas atípicos, quantidade insuficiente de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Verificou-se que, apesar de tantas situações adversas à condição de trabalho, os profissionais de saúde se mostram dispostos ao combate do vírus (XIANG Y, et al., 2020).

        Nesse contexto, surge a preocupação com o estado de saúde desses profissionais e sua real condição emocional e psicológica no seu cotidiano de trabalho. Sendo assim, propõe-se um estudo a respeito dessas questões, buscando identificar os níveis de estresse, ansiedade e depressão, com também, o reflexo do excesso de trabalho no seu corpo físico, e quais as principais dores corporais que os mesmos sentem.

  1. Objetivo geral

O objetivo deste trabalho foi analisar o estado emocional e bem-estar de profissionais da área da saúde.

  1. Objetivo específico

O objetivo específico deste trabalho foi determinar a prevalência de sintomas de estresse, ansiedade, depressão, bem como dores corporais em profissionais da área da saúde do Hospital --- na cidade de Serra do Mel-RN relacionando esses descritores ao impacto da pandemia COVID-19.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

  1. Ergonomia

Ergonomia pode ser definida como o estudo das relações entre o homem e seu ambiente de trabalho, considerando fatores como o ambiente, fatores humanos, tecnologia, organização do trabalho, entre outros, objetivando manter o conforto e bem-estar físico e psicossocial do profissional.  No Brasil a Norma Regulamentadora de nº17 rege tais princípios, estabelecendo parâmetros que norteiam a adaptação das condições de trabalho incluindo aspectos relacionados ao transporte e levantamento de carga, os mobiliários e equipamentos, adequando-os às demandas psicológicas e fisiológicas do trabalhador, com vistas a proporcionar conforto e segurança (ALVES R. et. al.2010).

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