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Transfusão da reação

Seminário: Transfusão da reação. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/11/2013  •  Seminário  •  683 Palavras (3 Páginas)  •  264 Visualizações

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* Reação de transfusionais 

Essas reações ocorrem quando o receptor possuem anticorpos para as hemácias do doador. 

* Doença hemolítica do recém-nascido 

Essa doença ocorre devido a formação de anticorpos maternos, da classe IgG, que reagem com hémacias do feto 

* Anemias hemolíticas autoimunes 

-Auto anticorpos tipo IgG (warm) reativos a 37ºC 

-Auto anticorpos tipo IgM (cold) reativos a 4ºC 

-Anticorpos induzidos por reações alérgicas a drogas 

* Reações a componentes do sangue induzidos por drogas ou infecções

-Purpura trombocitopênica 

-Agranulocitose 

* Rejeição hiperaguda a transplantes 

* Doenças autoimunes 

-Miastenia grave 

-Glomerulonefrite (Síndrome de Goodpasture) 

-Hipertireoidismo (Síndrome de Graves) 

-Diabetes mellitus insulinodependente 

No caso de reação a transfusão sabe que as hemácias possuem antígenos T-independentes dos tipos A, B e O que são similares aos açucares presentes em bactérias do trato gastrointestinal. Dessa forma, indivíduos do tipo sanguíneo A possuem na circulação anticorpos da classe IgM anti-B; indivíduos do tipo B possuem IgM anti-A, indivíduos do tipo AB não possuem anticorpos do tipo anti-A e anti-B e indivíduos tipo O possuem IgM anti-A e anti-Bb (BALASTIERI, 2006). 

Estes anticorpos são produzidos pelo indivíduo a partir dos três meses de idade tendo um pico máximo na infância por volta dos dez anos. Dessa forma, se um indivíduo do tipo A receber transfusão de hemácias do tipo B seus anticorpos IgM presentes na circulação rapidamente se associam as hemácias, ativam o sistema complemento e ocorre lise maciça dessas na corrente sanguínea (hemólise). A hemólise pode ser observada in vitro quando num tubo de ensaio são associados hemácias e anticorpos específicos. Pode ocorrer coagulação disseminada in vivo (BALASTIERI, 2006). 

A doença hemolítica perinatal (D.H.P.) resulta da passagem placentária de eritrócitos fetais para a circulação materna, portadores de antigéneos de superfície diferentes dos maternos. Após a exposição inicial a um antigéno eritrocitário o sistema imune materno produz anticorpos do tipo IgM, que devido ao seu elevado peso molecular não atravessam a placenta. Quando ocorre uma segunda exposição a esse antigénio, é desencadeada uma produção rápida e maciça de anticorpos do tipo IgG, de baixo peso molecular, que atravessam 

a barreira placentária e se ligam aos eritrócitos fetais. Os eritrócitos portadores de um número suficiente de moléculas de anticorpo são então destruídos no sistema reticulo-endotelial do feto ou recém-nascido. Após o nascimento, devido à imaturidade hepática do recém-nascido, existe uma acumulação de bilirrubina não conjugada, surgindo icterícia e, nos casos mais graves, Kernicterus (MANOLO, NABAIS,

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