Técnica: Extração Com Fluido Supercrítico Castanha-do-Pará (Castanheira -do-Pará Bertholletia Excelsa)
Exames: Técnica: Extração Com Fluido Supercrítico Castanha-do-Pará (Castanheira -do-Pará Bertholletia Excelsa). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: PatyMN • 10/7/2014 • 892 Palavras (4 Páginas) • 624 Visualizações
Técnica: Extração com fluido supercrítico
Castanha-do-Pará (Castanheira –do-Pará Bertholletia excelsa)
Origem: A castanha-do-Pará é a semente da castanheira do Pará, planta nativa da floresta amazónica, com tronco de até 4 metros de diâmetro e altura de 30 a 60 metros. O fruto da castanheira, comumente chamado ouriço, possui uma casca lenhosa e bastante dura, pode conter de 15 a 24 sementes, cujo tamanho varia entre 4 e 7 centímetros de comprimento. Sua semente, a castanha-do-Pará, possui alto valor protéico e calórico, além de fornecer selênio, importante no combate dos radicais livres presentes no organismo. Também é rica em fibras, cálcio, ferro e gorduras monoinsaturadas. As sementes são geralmente consumidas in natura ou torradas, além de serem empregadas na fabricação de farinhas, doces e sorvetes.
Dados botânicos:
Nome científico: Bertholletia excelsa Humb & Bonpl.
Família: Lecythidaceae
Nomes populares: Castanha-do-Amazonas, castanha-do-Brasil, Castanha-do-Pará, Brazil Nut, Para Nut.
Descrição Botânica: A castanha-do-Brasil é uma árvore de grande porte, copa emergente, frequentemente atingindo até 60 metros de altura. O tronco é ausente de galhos até perto da copa, ereto e cilíndrico, e é revestido com uma casca áspera de cor cinza amarronzada com fissuras longitudinais conspícuas. A copa possui galhos bem separados e emerge no dossel da floresta, podendo atingir um diâmetro de 20 a 30m. As folhas são simples e arranjadas alternadamente nos galhos.
Distribuição Geográfica: Originária da Amazônia.
Parte da planta usada para obter o extrato: Sementes.
Aplicações do extrato: Utilizada como cosmético na composição de sabonetes finos, para clarear manchas de pele, hidratar pele seca e envelhecida e cabelos opacos e quebradiços; e como fitoterápico (problemas digestivos, convalescenças, avitaminoses, anemia, diabetes e hipertensão). Usa-se o extrato da castanha como óleo para cozinha e em cosméticos.
Processo de extração:
A extração com fluido supercrítico é uma operação unitária, na qual são empregados solventes acima de seus pontos críticos para extraírem componentes solúveis de uma mistura (Williams, 1981). Até então, a metodologia mais empregada era a extração por solvente, com o uso de hexano, o que gerava altos residuais de solventes. (tá correto?) Já o CO2, quando utilizado na extração de óleos, demonstra boa capacidade de solubilização pela baixa polaridade, não alterando as propriedades nutricionais. Além disso, o óleo produzido é livre de contaminação por solventes (Brunetti, 1989; Reverchon e Ósseo, 1994).
A extração é realizada através das seguintes etapas:
Extração mecânica É a fase na qual é feito o esmagamento das sementes.
Extração com solvente Utilização de CO2 supercrítico na extração. O óleo apresenta características muito semelhantes ao extraído por hexano, no que se diz respeito à cor, ao sabor, e ao teor de ácidos graxos livres, ou seja, os padrões de qualidade são praticamente idênticos e sem resíduos de solvente.
Demogagem A degomagem tem como finalidade a remoção dos fosfatídeos, além da separação simultânea de substâncias coloidais, proteínas e produtos de suas decomposições. A degomagem é fundamental no processo de refino físico, pois as gomas associam-se aos ácidos graxos livres (AGL) aumentando seu peso molecular e, consequentemente, aumentando seu ponto de ebulição e reduzindo a eficiência. É importante que os AGL não estejam associados à outras substâncias, para que não dificulte a sua difusão durante a extração.
Desacidificação O refino químico, ou desacidificação por neutralização, é o tratamento do óleo extraído com solução de soda cáustica. O refino físico, ou desacidificação
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