A influência da era das descobertas sobre os hábitos alimentares da população de diferentes países
Abstract: A influência da era das descobertas sobre os hábitos alimentares da população de diferentes países. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mica18 • 30/5/2014 • Abstract • 2.429 Palavras (10 Páginas) • 456 Visualizações
RENASCENÇA
A era dos descobrimentos propicia á expansão comercial por toda a Europa e favorece o intercâmbio com o Novo Mundo, o que repercute nos hábitos alimentares de uns e outros. Naqueles tempos a alimentação era muito monótona. Matavam os animais no outono e sua carne era conservada em salmoura com pimenta. Açúcar era, então, considerado especiaria. Descoberta da América em 1492 surgiram novas fontes de alimentação, muitos deles recebidos com sucesso: o peru da América do Norte; a baunilha e o cacau do México; o milho pipoca, o tomate e as batatas do Peru. Na Europa era escassa a população e limitada as áreas de cultivo e técnicas agrícolas.
ITÁLIA
A reforma, que se constituía em uma renovação moral, atingia, também, hábitos alimentares, pregando a moderação. Muito variada a culinária italiana difere de uma província para outra, destacam-se os pratos de polenta, risotto, minestrone, variadas sopas. Os italianos souberam ampliar constantemente os recursos da cozinha e se especializaram em massas, Spaghetti, conchiglie, lasagna, tortelline, maccherone, fusili, ravioli, fettucce, dentre tantos outros.
IRLANDA
Os povos do norte da Europa cultivam aveia, centeio e cevado. O centeio de inverno suporta as mais baixas temperaturas. A cevada é o cereal de mais rápida maturação. Da cevada fazem cerveja e uísque.
ESCÓCIA
Falar da Escócia é lembrar-se da aveia, cereal básico de sua subsistência e a cevada, fonte de bebida que tornou o nome “Scotch” sinônimo do melhor uísque. Os escoceses atribuem aos flocos de aveia as qualidades e os méritos da raça: força de vontade, perseverança, energia e generosidade.
INGLATERRA
Os pães feitos de ázimo de farinha de cevada, aveia e centeio foram a base do que hoje é o biscoito. A confecção de bolos é outra marca inglesa, ainda que surgira no Egito antigo. O bolo nupcial é obra britânica. O sanduíche é uma instituição inglesa. O responsável por legar ao mundo ocidental desde o século XVIII a popularíssima forma de pão com recheio foi John Montagu, Quarto Conde de Sandwich. Na Inglaterra, o uso do garfo foi trazido no ano de 1600 por Thomas Coryot.
Poucas hortaliças e frutas consumidas pelos ingleses se originaram em seu próprio território: Couve, aipo silvestre e cardo (ancestral da alcachofra) e maças, peras, ameixas, framboesas, amoras.
Revolução Industrial e Chá das Cinco
No século XIX iniciou-se a Revolução Industrial, com a invenção da máquina á vapor. Entre as indústrias se estabeleceram as que fabricavam biscoitos finos. O chá encontrou na Inglaterra a melhor acolhida, unindo tradicionalmente seu nome àquela infusão. Apesar de chamado “Chá das 5” ele era servido a qualquer hora, como o “cafezinho” dos brasileiros.
UNIÃO SUL-AFRICANA
Predominam aqui duas influências: A africana, complexa, guarda imagem da sua herança nativa, e a Inglesa, que prevalece no “Apartheid”.
Um dos mais tradicionais pratos ingleses, perdura até os dias de hoje na África, trata-se do “kluitjies” (famoso pudim inglês). Como colorido local encontramos codornizes, faisões, galinholas pintadas. Em toda a costa existe uma profusão de pescado e na outra costa são abundantes as frutas tropicais.
NOVA ZELÂNDIA
o Colonizadores ingleses que levaram seus hábitos.
o Litoral com fartura de crustáceos e moluscos.
o Algo próprio de seu costume é comer ratazana.
AUSTRÁLIA
A Inglaterra também dita boa parte dos costumes alimentares na “terra dos cangurus”. O bife com cebolas e batatas fritas e grandes variedades de sanduíches. O chá tem a mesma importância que na “terra da rainha”. Todas as frutas imagináveis, de todos os climas, dão bem na Austrália, sendo também uma de suas mais importantes fontes de renda. A Austrália figura entre os países mais bem alimentados do mundo e é olhado como celeiro promissor de reservas alimentares para o planeta.
ESCANDINÁVIA
Os povos escandinavos têm, etnicamente, a mesma origem e seus hábitos alimentares são bastante parecidos. Seus ascendentes povoam aquela região há muito tempo. O “smorgasbord” traduz um gesto tradicional de hospitalidade dos povos escandinavos. Foi iniciado pelos vikings e era trazer comidas para festas nupciais. Cada um se esforçava para contribuir com o que tinha de melhor. Em busca de pescado, madeira e novas fronteiras, os vikings da Noruega e Dinamarca determinaram a descoberta da Islândia e Groenlândia. O uso do pescado e carnes defumados está ligado à tradição nórdica. Há boatos de que ali se tenha iniciado essa prática por conta da necessidade de guardar comida para enfrentar o longo inverno.
GROELÂNDIA
Segundo Christiania (1862) vigorou-se na Groenlândia entre a população polar, em geral, os “tschukstches” um regime de fome permanente, sem hora pras refeições, o apetite deles ficava condicionado ao que existia pra comer.
Os caçadores de focas passam dias sem comer, mas ingerem grandes porções de carne, pescado ou gordura, nos dias de fartura. Os lapões usam folhas cozidas e fermentadas, recheiam os estômagos de renas e os congelam para conservar. Antes do uso, descongelam e comem com leite ou fazem panquecas, broas ou bolachas, utilizando sangue de rena, farinha e água. O prolongado inverno lhes diminui as exigências calóricas, pois permanecem numa verdadeira fase de hibernação.
HOLANDA
Pioneiros no cultivo de hortas. Cevada e aveia são os alimentos básicos. Mas a batata também conquistou lugar de destaque na dieta dos holandeses.
Um dos chocolates mais apreciados do mundo.
Construíram a primeira fabrica de margarina e o seu maior mercado consumidor foi a Inglaterra.
Três refeições ao dia.
Café da manhã: pão com manteiga e queijo
Almoço: café e leite; pão com manteiga; carnes defumadas
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