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ADOLESCENTES USUÁRIO DE DROGAS E OS IMPACTOS FAMILIARES

Por:   •  13/3/2016  •  Seminário  •  1.856 Palavras (8 Páginas)  •  680 Visualizações

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FACULDADE DO RECIFE

ADOLESCENTES USUÁRIO DE DROGAS E OS IMPACTOS FAMILIARES

RECIFE / 2015

FACULDADE DO RECIFE

ADOLESCENTES USUÁRIO DE DROGAS E OS IMPACTOS FAMILIARES

Este trabalho sobre Adolescentes usuários de drogas e os impactos familiares, entregue ao Curso de Serviço Social, elaborados pelas alunas: Adriana Brito, Joelma Lima e Márcia Viegas. Tem como requisito parcial para obtenção de notas da NP1, na Disciplina de Trabalho de Pesquisa em Serviço Social, ministrada pela Profª Roberta Rodrigues. Turma do 6º período – Turma da Noite.

RECIFE / 2015

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        4

2.        JUSTIFICATIVA.................................................................................................................. 5

3.        PROBLEMA DO PROJETO        6

4.        OBJETIVOS        7

4.1.        Geral        7

4.2.        Específicos        7

5.        REFERENCIAL TEÓRICO        8

6.        METODOLOGIA        9

        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        10


  1. INTRODUÇÃO

Na sociedade brasileira algumas famílias já passaram por diversas mudanças, seja por processo cultural ou pelos avanços tecnológicos que vem renovando-se diariamente. A família é primeira sociedade que convivemos e o suporte de apoio aos possíveis problemas que surgem na vida do ser humano. Um destes problemas,  que podemos citar presente no nosso cotidiano, são as drogas. Nesse problema social, existem várias pessoas que usam drogas que não tem o apoio das famílias e sem este apoio, esses usuários, as quais denominamos como usuários de drogas, ficam em uma situação de desprezo, quando se tornam dependentes químicos, ou seja, um adicto. A sociedade ao desconhecer o fato, os tratam na maioria das vezes com discriminação, por acharem que são malandros, sem-vergonhas e vistos como inúteis.

Atualmente, os mais afetados no uso das drogas são os adolescentes, no período de sua transição, da vida infantil para a vida adulta, ao deixarem influenciar-se pelo ciclo de amizades no qual está envolvido ou por ídolos  que fazem uso drogas, é nessa fase passageira que o consumo de álcool, cigarro e outras drogas, vem se tornado cada vez mais comum, precisando ser bem administrado pela família, caso contrário permanecerá assim até na fase adulta.

A família precisa perceber que na adolescência pode ser um momento de muitos conflitos para os jovens. Eles sofrem com as mudanças que ocorrem no corpo, emocional e nos relacionamentos. E diante dessa situação conflitiva, eles podem buscar nas drogas a segurança de que precisam para enfrentar o mundo adulto. Então, é importante os pais estabelecerem regras e limites durante o desenvolvimento da criança e não se afastar delas, é necessário deixar claro o que é permitido ou não, determinar horário para voltar pra casa, exigir que informe onde está ou vai, com quem estar ou vai sair, conhecer suas amizades, fazer com que o adolescente se sinta amado e seguro.

A Política Nacional sobre Drogas (PNAD), aprovada na Resolução nº 03/GSIPR/CONAD, de 27/10/2005, no Art. 1º, tendo em vista a deliberação do Conselho Nacional Antidrogas em reunião de 23/05/2005. É uma política tualizada, feita por brasileiros e para brasileiros, na esperança de que preconceitos e rótulos discriminatórios sejam abolidos e que a promoção da saúde, o respeito aos direitos humanos e a inclusão social transformem-se em metas de todos.

  1. JUSTIFICATIVA

Observando o aumento dos casos de usuários de drogas nas cidades, a preocupação da família e da sociedade, despertou-nos para o interesse de pesquisa sobre as consequências das drogas na família e o por quê este problema está atingindo progressivamente os adolescentes. Embora o problema exista também entre os adultos e seja, também neste caso, alarmante, o envolvimento precoce com o vício, é preocupante pelo fato de afetar no adequado desenvolvimento do indivíduo, tanto do ponto de vista físico, como do psicológico (MACIA ANTÓN, 2000).

A adolescência é o momento em que o jovem procura a sua identidade, não mais se baseando nas orientações dos pais, mas também, nas relações que constrói com o grupo social no qual está inserido, principalmente o grupo de amigos. O primeiro contato com uma droga pode acontecer por mera curiosidade, quando o jovem sente-se inclinado a conhecer os efeitos tão comentados que ela produz , em outras ocasiões é o grupo social frequentado pelo adolescente que faz pressão para que ele haja de acordo com as normas do grupo, podendo então ser aceito por ele. Na adolescência é muito importante a identificação com o grupo, porque nessa fase o jovem está tentando evoluir a partir de sua condição infantil, ligada basicamente a família, para um novo mundo adulto. Se no grupo há o hábito de experimentar e consumir drogas, o jovem será pressionado a fazer o mesmo, sendo então aceito como membro afetivo (DUARTE e MORIHISA, 2010).

O problema, muitas vezes, pode também começar na própria família com drogas lícitas como o álcool, os cigarros, os medicamentos e outros produtos, as drogas ilícitas são também facilmente utilizadas para a oposição aos padrões sociais predeterminados e como formas de rebeldia à família, comportamento normal dos jovens que tem necessidade de se opor às normas. Quando alguém da família faz uso contínuo e excessivo das drogas, toda a família fica abalada, pois o dependente químico é um doente, ou seja, um adicto, e a família normalmente vem a sofrer junto. O comportamento dos pais sempre observado mais detalhadamente do que imaginam pode influenciar muito na formação de caráter de seus filhos (SANTOS e FREITAS, 2012).

Na sociedade atual, entre as famílias pobres,  são mais ameaçadas e o desemprego são mais constantes; nos entanto, a economia global e a pobreza regionalizada, segundo as especificidades locais, elas são hoje mais duramente atingidas pela drogadição. Essas famílias estão diante do desafio de enfrentarem carências materiais e financeiras, e conviverem, além disso, com graves conflitos na relação familiar. Essas dificuldades já são suficientes para caracterizar a situação por elas vivida como de drogadição (CARTER e MCGOLDRICK, 1995). 

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