Apresentação de Conclusão de Curso

Universidade Paulista UNIP

Biomedicina

Amanda Cristina de Godoy – RA C30EAB-2

Ariane

Juliana

Juliane

Simone

PRINCIPAIS PESQUISAS ENVOLVENDO A CLONAGEM

Jundiai 2014

Amanda Cristina de Godoy

Ariane

Juliana

Juliane

Simone

PRINCIPAIS PESQUISAS ENVOLVENDO A CLONAGEM

Trabalho Apresentado no Curso

 Graduação em Biomedicina

da Universidade Paulista UNIP.

Orientador:  Rodrigo Eduardo da Silva

Jundiai 2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

             O uso das células tronco, tem sua grande importância no campo da engenharia genética, elas apresentam grandes chances e aceitação em tratamento de diversas doenças. O potencial em resposta de métodos de uso são ilimitadas, uma vez aplicada nas áreas de pesquisas. Uma das capacidades primaria relacionada a elas estão na reconstrução de tecidos importantes, e também no quadro de doenças como por exemplo mal de Alzheimer.
Diversos países dão prioridade nas pesquisas, a África do Sul é o único pais com legislação a respeito, permitindo que todas as pesquisas com embriões incluindo clonagem terapêutica sejam praticadas.

             A clonagem é um mecanismo comum de reprodução da espécie em plantas ou bactérias, segundo Webber, um clone é uma população de moléculas, células ou organismos que se originaram de uma única célula e que são idênticas á célula original.
             A pesquisa mais conhecida e revolucionária, envolvendo clonagem foi a da ovelha Dolly, que mostrou que era possível clonar um mamífero., onde se abriu caminho e perspectiva para todos os meios de pesquisa no combate de doenças, toda polemica gerada por essa pesquisa também fez com que doutrinas espirituais condenassem os métodos utilizados pelos cientistas em defesa da vida, onde se diz a respeito na utilização de embriões humanos, essa pratica é vista como assassinato pecaminoso dado exemplo da igreja católica.

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OVELHA DOLLY

Durante vários anos cientistas tentaram desenvolver técnicas que fossem capaz de clonar organismos, onde o primeiro objetivo era saber exatamente se uma célula com características únicas, conteria informações suficiente para dar origem a outro indivíduo.(PEREIRA, Lygia 2005 )

A primeira experiência, conhecida pelo mundo, ocorreu na Escócia, em 05 de Julho de 1996, realizada pelo professor Ian Wilnut, que deu origem ao seu primeiro experimento. A ovelha Dolly, fruto da sua pesquisa marcou a história da genética e houve grande perspectivas no campo científico principalmente visando os diagnósticos contra diversas doenças na data 05 de julho de 1996. A pesquisa do professor Ian Wilnut provou que a clonagem era possível ser realizada a partir de uma célula somática diferenciada da ovelha. (PEREIRA, Lygia 2005 )

Foram utilizado três ovelhas, sendo elas de duas raças diferentes, finn dorset e scottsh blackface. Uma célula mamaria da raça finn dorset e um ovulo não fertilizado sem núcleo da raça scottsh blackface já adulta, deram início ao processo pratico da pesquisa. (GOLDIM, Jose Roberto 2003)

O processo de eletrofusão, foi uma fase importante afim de unir o núcleo da raça finn dorset com o ovulo sem núcleo da ovelha scottish blackface, dando andamento na divisão celular. Na fase final, as células se diferenciaram, formando uma massa de células internas dando origem ao embrião. A célula resultante foi implantada no útero de outra ovelha da raça scottsh blackface, a mesma raça utilizada para coleta do núcleo, porém não o mesmo animal, assim para que ela fosse uma barriga de aluguel, onde cada uma continham características fenotípicas diferentes. (PEREIRA, Lygia 2005 )

No dia 13 de abril de 1998, a ovelha Dolly gerou seu primeiro filhote, com a notícia que havia sido feito um cruzamento com um carneiro da raça welch, assim provando que o animal clonado era fértil. Em sua primeira gestação a ovelha Dolly respondeu aos teste e ao processo natural de reprodução, porém mais adiante, na sua segunda gestação, o animal apresentou complicações.(GOLDIM, Jose Roberto 2003)

Várias pesquisas apontaram que os problemas foram apresentados recorrente a vida útil do animal e mostraram que a ovelha Dolly apresentava algumas doenças que não eram comuns ao se tratar de outras ovelhas em sua mesma fase de vida. Foi a partir das complicações apresentada que foram se formando diversas hipóteses por se tratar de um animal clonado. (GOLDIM, Jose Roberto 2003)

A primeira hipótese partiu de uma forma rara de artrite, incomum da raça, onde algumas pesquisas mostram que isso se deu em resposta do envelhecimento precoce. Essas variações apresentadas de envelhecimento precoce, mostraram que as extremidades dos cromossomos telômeros, que são sequencias de DNA repetitivo, tinha um valor menor significativamente, em relação a porcentagem normal que a raça do animal apresenta, fazendo que de fato causasse o envelhecimento precoce. Também levaram alguns pesquisadores acreditarem que poderia se tratar de fatores ambientais favorecendo as doenças, ou então que os problemas só teriam inicializado devido a criação da ovelha à partir de uma célula adulta (doadora do núcleo) e não de um embrião. (GOLDIM, Jose Roberto 2003)

A ovelha Dolly foi sacrificada aos 6 anos de idade devido a uma doença degenerativa e incurável nos pulmões. Os problemas de saúde apresentado no animal, fez com que duvidas fossem levantada nessa pratica de clonagem, e os pontos negativos variam entre a técnica de baixa eficiência, possibilidade de anomalias, envelhecimento precoce e baixa imunidade. (GOLDIM, Jose Roberto 2003)

Em uma entrevista o criador da ovelha Dolly disse que a experiência "demonstrou que as células podem ser modificadas" e podem ser estudadas para eventualmente chegar a entender "doenças que ainda não compreendemos" a desenvolver cura, ele ressalta que "Ainda que seja um exagero dizer que podemos modificá-las da maneira que queremos, podemos fazê-lo de muitas formas que eram completamente inimagináveis antes do nascimento de Dolly”. (ESTADÃO, Saúde).