DESENVOLVIMENTO DE MATRIZES DIETÉTICAS FLEXÍVEIS PARA USO NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DA DEFICIÊNCIA ENERGÉTICA RELATIVA NO ESPORTE
Por: joninha123 • 9/2/2019 • Artigo • 3.562 Palavras (15 Páginas) • 348 Visualizações
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CURSO DE NUTRIÇÃO
DESENVOLVIMENTO DE MATRIZES DIETÉTICAS FLEXÍVEIS PARA USO NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DA DEFICIÊNCIA ENERGÉTICA RELATIVA NO ESPORTE
ITAÚNA
2018
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DESENVOLVIMENTO DE MATRIZES DIETÉTICAS FLEXÍVEIS PARA USO NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DA DEFICIÊNCIA ENERGÉTICA RELATIVA NO ESPORTE
FLEXIBLE DIETARY MODELS DEVELOOMENT TO TREAT RELATIVE ENERGY DEFICIENCY INS SPORTS
Modelos dietéticos flexíveis
Universidade de Itaúna
Rodovia MG 431-Trevo Itaúna/Pará de Minas-Campus Verde-Cep 35680-142-Caixa Postal 100-Itaúna-MG
NOVEMBRO/2018
RESUMO
Modelos dietéticos flexíveis
Sabe-se que hoje vários atletas se desempenham em exercer um nível de atividade física superior a sua capacidade suportada; e nem sempre mantém um alimentação adequada para o seus gastos energéticos. Certamente, ele entra em um quadro de baixa disponibilidade energética o que relaciona ao desenvolvimento da síndrome de baixa disponibilidade energética. O planejamento dietético é a forma mais prática e rápida de tratamento dessa síndrome para o atleta de alto rendimento. Dentro desse contexto, o da ACSM e dos Consumos Dietéticos De Referência (DRI’s) de 2005, relacionados a estimativa de percentual de gordura (G%) e gasto da atividade física (GEAF), para normatizar os modelos. No presente estudo será utilizado porte físico com peso corporal de 40kg,60kg,80kg e 100kg; todos os 4 modelos terão percentual de gordura e gasto de atividade física iguais Dentro dos modelos existe a divisão de macronutrientes e calorias de cada refeição, trabalhando pré, pós e intra-treino.
Palavras-chave: Disponibilidade energética, Consumo calórico e desempenho físico
1 INTRODUÇÃO
A síndrome de deficiência energética relativa no esporte é um fator muito crescente, isso devido ao aumento do número de praticantes de diversas atividades físicas; desde então surgiu uma grande aptidão pelo excesso de treinos, visando maior performance e resultado. Correlacionando esse fator a alimentação, sabemos que o atleta de alto rendimento precisa de uma ingestão adequada para obter resultados positivos. Um fator que que irá influenciar no seu consumo calórico (CC), é sua periodização de treino e ciclo de treinamento levando em consideração a
de ossos e hormônios quando a energia gasta em exercício for subtraído da admissão total de energia. (Loucks et al., 2011).
Diante de diversos fatores que podem gerar a síndrome de baixa disponibilidade), que por sua vez consiste na soma da taxa metabólica basal (TMB), o efeito térmico de alimentos (TEF) e o efeito térmico da atividade física (TEA). (Louise M. Burke., et al, 2016).
Nessa situação é fácil identificar que a síndrome de baixa disponibilidade energética ocorre pois a do que consumo calórico.
Perante os riscos que o atleta pode ter, um dos que ocorre com frequência é a síndrome de overtraining, que em últimos anos vem se destacando pelo aumento em atletas de elite e causando diminuição no seu desempenho. O overtraining vem sido estudado com frequência por pesquisadores que buscam os possíveis mecanismos que podem causar a síndrome.
Segundo Smith (2005), inúmeros estudiosos têm se dedicado exaustivamente a elucidar mecanismos responsáveis pelo desenvolvimento dessa síndrome para que as medidas preventivas possam ser elaboradas, afinal, a recuperação de um atleta acometido por essa síndrome pode demorar cerca de seis meses, o que pode encerrar precocemente, carreiras, consideradas promissoras. (Mountjoy et al, 2005)
Tanto a baixa disponibilidade energética quanto a síndrome do overtraining podem ser desenvolvidas por diversos fatores, estudos mostram que a maior causa ocorre através dos treinos intensos que pode desencadear o stress tanto físico tanto psicológico, e ainda destacam a questão da ativação constante do sistema nervoso autônomo e do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal como consequência da síndrome e não necessariamente sua causa.
Surge também problemas como osteoporose, o que pode afetar o atleta em ambos os gêneros porém, são mais frequentes nas atletas femininas, por apresentarem menor densidade óssea que os homens. Ocorre também mais frequente na mulher atleta transtornos alimentares, como anorexia, bulimia e ortorexia. Mas se trata de uma questão muito séria por envolver a atividade física; isso acontece pelo excesso de treinamentos e baixa ingestão calórica, tanto de macronutrientes quanto de micronutrientes.
É interessante expor que a síndrome é mais frequente na mulher atleta, pois em estudos ao longo do curso, apreendemos que o sistema reprodutivo feminino é mais sensível ao estresse fisiológico e anormalidades reprodutivas. Podemos ressaltar que a disfunção menstrual ocorre nas atletas de endurance e de alto rendimento, pelo fato da perda de gordura estar combinada com exercícios exaustivos.
A osteoporose é um grave problema de saúde, que diminui a qualidade de vida, e gera um encargo financeiro significativo para aqueles que possam vir a ser vítimas de fraturas ósseas (Borer, 2005). O agrave da doença e destas fraturas, gera no indivíduo, além de dores, uma redução na estatura, deformações, invalidez e, em certos casos, a morte (Costa-Paiva e colaboradores, 2003).
Segundo Debra Bembem (1995) mostra que o tratamento para osteoporose deve ser frequente e de baixa intensidade, porém esses treinos tem que ser extremamente controlados e acompanhados de uma alimentação adequada, pois qualquer falha pode desencadear o problema mais agravado.
É interessante citarmos a alimentação adequada, pois a osteoporose não tem cura, mas tem prevenção; o mesmo acontece com a reposição de micronutrientes como cálcio, pois na atividade física seu consumo aumenta, por isso deve também manter um acompanhamento profissional nas atividades físicas. Podemos citar também a vitamina D que irá auxiliar na absorção e estrógenos que irão evitar a perda de massa óssea acelerada.
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