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DIETA DA PROTEÍNA: Mais músculos e menos gordura sem malefícios, será?

Por:   •  12/4/2016  •  Artigo  •  542 Palavras (3 Páginas)  •  393 Visualizações

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DIETA DA PROTEÍNA: Mais músculos e menos gordura sem malefícios, será?

         Os primeiros estudos sobre a relação entre proteínas e os rins
comprovaram que dietas com excesso de proteínas em especial as de
origem animal aumentam de modo significante a taxa de filtração
glomerular (TFG) em outras palavras a quantidade de sangue filtrado
pelos rins por minuto em até 100% por cento em relação ao nível de
taxa em JEJUM (nível basal), além do aumento de tamanho dos rins.
Concluindo que a TFG e o fluxo sanguíneo renal tem uma relação direta
com a quantidade de proteínas na dieta.

Em 1982 a “Hipótese de Brenner” afirma que uma ingestão proteica
aumentada induz uma lesão glomerular por conta do aumento de tamanho e
pressão do fluxo intraglomerular e que este quadro levaria a alterações
patofisiológicas que a longo prazo causariam lesões progressivas aos
rins e que o consumo dessa ingestão proteica de origem animal causaria
também uma lesão cardiovascular.

No entanto, em estudos recentes, observou-se que o aumento do
consumo de proteínas associado a uma dieta com baixos níveis de
carboidrato levou à diminuição dos níveis séricos (sanguíneos) de LDL
(mau colesterol) e aumento do HDL (bom colesterol), havendo também uma
diminuição importante dos triglicerídeos, portanto a hipótese de que
uma dieta a base de proteínas de origem animal causaria problemas
cardiovasculares não é válida, inclusive a hipótese de que o aumento
da ingestão de proteína causaria problemas renais não foi confirmada
por nenhum estudo posterior a hipótese, com exceção dos estudos
avaliados em pessoas com insuficiência renal já diagnosticada em que o
excesso de proteína poderia acelerar o processo da doença. Já em
indivíduos saudáveis todas as dietas com baixo teor de hidratos de
carbono (carboidratos) e alto teor de proteínas, apresentaram melhora
no seu perfil lipídico e aumento de massa magra, mostrando resultados
em homens acima do peso em até 12 quilos de redução de massa gorda, já
outro estudo realizado em indivíduos com idade entre 25 e 37 anos
saudáveis que realizam atividades físicas demonstrou diminuição no
percentual de gordura e aumento do percentual de massa magra outro
estudo realizado em mulheres de meia idade que fizeram uma dieta com
alta ingestão de proteínas em relação a um grupo placebo, constatou
que aquelas com alta ingestão proteica ganharam massa óssea, enquanto
que aqueles com baixa ingestão perderam massa óssea. 

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