Ecessidades de nutrição e hidratação
Artigo: Ecessidades de nutrição e hidratação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: paty05 • 25/7/2014 • Artigo • 843 Palavras (4 Páginas) • 296 Visualizações
ECESSIDADES DE NUTRIÇÃO E HIDRATAÇÃO
1. NECESSIDADES NUTRICIONAIS E FATORES DE ALTERAÇÃO
Entre os 25 e os 65 anos, as necessidades calóricas decrescem em 21%, motivo pelo qual as quantidades requeridas oscilam entre 2.000 a 2.500 kcal/dia para um homem de 65 anos, e entre 1.500 a 2.000 kcal/dia para uma mulher da mesma idade. Esse decréscimo deve-se à diminuição da atividade física, mental e sexual que se produz normalmente com o decorrer dos anos.
A diminuição do aporte calórico deve ser feita à custa das gorduras, sobretudo as de origem animal, que não devem ultrapassar 20 a 25% do total de calorias da dieta.
Os idosos devem continuar a consumir hidratos de carbono (50 a 60% das calorias da dieta), sobretudo em forma de frutas, verduras, legumes e massas.
Também não deve haver, com o passar dos anos, redução na ingestão de proteínas, mantendo-se por dia um aporte de um grama por quilo de peso, tanto de origem animal como vegetal.
As necessidades de líquidos são estimadas em um mínimo de 1 a 1,5 l por dia, em forma de água, sucos e chás, e sempre fora das refeições.
Alguns fatores que influem na nutrição dos idosos são:
- Menor sensibilidade aos estímulos dos sentidos (visão, paladar e olfato);
- Dificuldade na mastigação e na salivação;
- Digestão mais lenta. Constipação frequente;
- Dificuldades físicas e econômicas para conseguir alimentos;
- Menor sensação de sede;
- Ignorância e hábitos dietéticos deficientes;
- Maior frequência de doenças e aumento na ingestão de medicamentos;
- Solidão e internação.
Alguns conselhos práticos:
- Fazer quatro a cinco refeições por dia;
- É melhor se os alimentos forem cozidos, grelhados ou assados;
- Pratos atrativos na sua apresentação;
- Saladas cortadas em pequenos pedaços;
- Frutas com polpa mole;
- Abundância de produtos lácteos;
- Comer acompanhado.
2. BALANÇO HIDROELETROLÍTICO, DESIDRATAÇÃO
O balanço hidroeletrolítico é a relação existente entre as entradas e as perdas corporais.
As entradas, enterais ou parenterais, foram anteriormente abordadas. As perdas produzem-se através de:
- A pele: pelo suor. Em condições normais, são eliminados cerca de 500 ml por dia. Para cada grau de subida da temperatura para além dos 37 graus, as perdas aumentam um litro a cada 24h.
- A respiração. São também cerca de 500 ml que se perdem, aproximadamente, em 24h, de forma fisiológica. Este valor aumenta se o idoso apresenta dispneia, ventilação mecânica, etc.
- A urina. O volume depende do aporte, das outras perdas, de certos medicamentos e de múltiplas doenças. No mínimo, deve ser de 500 a 600 ml, para poder eliminar as toxinas presentes na urina.
- O aparelho digestivo: pela boca (vômitos) ou pelo ânus (fezes).
A desidratação ocorre quando a perda de líquidos é superior ao aporte.
Do exposto anteriormente, facilmente se deduzem as situações de perda aumentada: febre, dispneia, diuréticos, vômitos, diarreias.
Quando se perde mais liquido que o normal, aparece a sensação de sede. Porém, no idoso isso pode não acontecer, pois:
- Se existem vômitos, não se toleram os líquidos ingeridos;
- Mesmo que haja sensação de sede, o paciente pode não manifestar por afasia ou demência, ou pode não ter acesso ao líquido que deseja (acamado, incapacitado, sozinho em casa).
- Podem não ter a sensação de sede, apesar de déficit de líquidos: comatosos, sedados, etc. Além disso, o idoso, fisiologicamente, necessita de uma maior perda de líquido para ter a sensação de sede.
3. DISFAGIA E BRONCOASPIRAÇÃO
Disfagia é a dificuldade na deglutição, ou a interrupção do bolo alimentar na sua passagem para o esôfago.
As principais causas são:
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