Efeito da Irvingia gabonensis (manga africana) sobre o emagrecimento revisão sistemática
Por: nascmary • 2/11/2019 • Artigo • 4.141 Palavras (17 Páginas) • 314 Visualizações
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Universidade Candido Mendes - UCAM
Especialização Lato Sensu em Prescrição de Fitoterápicos e Suplementação Nutricional Clínica e Esportiva
Marileide Nascimento Dantas
Efeito da Irvingia gabonensis (manga africana) sobre o emagrecimento - revisão sistemática
Prof. Dr. Rafaela Liberali
Orientadora
Salvador - Bahia
2018
Universidade Candido Mendes - UCAM
Especialização Lato Sensu em Prescrição de Fitoterápicos e Suplementação Nutricional Clínica e Esportiva
Marileide Nascimento Dantas
Efeito da Irvingia gabonensis (manga africana) sobre o emagrecimento - revisão sistemática
Prof. Dr. Rafaela Liberali
Orientadora
Trabalho de Conclusão apresentado ao curso (Prescrição de Fitoterápicos e Suplementação Nutricional Clínica e Esportiva), oferecido pela Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para obtenção do grau de especialista, sob a orientação do Prof.ª Dr. Rafaela Liberali.
Email: marileide.dantas@hotmail.com
Salvador - Bahia
2018
RESUMO
Mais de um mecanismo de ação tem sido proposto para explicar os benefícios da manga africana para o organismo. Um estudo realizado por (Ngondi et al, 2005) mostrando que a administração oral da I. gabonensis foi capaz de reduzir significativamente o peso corporal de indivíduos obesos numa média de 2,91±1,48% em duas semanas e 5,26±2,37% em um mês, em contraste com a média de redução do grupo placebo de 1,32±0,41% e 2,23±1,05%, respectivamente. Este estudo duplo-cego, cruzado e placebo controlado envolveu um total de 40 sujeitos obesos com idade entre 19 e 55 anos, que consumiram um extrato bruto das sementes de I. gabonensis ou farelo de aveia (placebo) com um copo de água morna meia hora antes das refeições. Os indivíduos tomando I. gabonensis também apresentaram os componentes lipídicos do sangue significativamente reduzidos. A concentração do colesterol total plasmático foi reduzida em 39,21%, do triglicerídeo foi reduzida em 44,90% e do LDL em 45,58% no grupo que recebeu a planta. Isto foi acompanhado de um aumento significativo de 46,85% no colesterol HDL. As taxas de colesterol total/HDL e de glicose sanguínea também foram reduzidas. Um outro estudo realizado em 2008 por Oben et al descobriram que o extrato de I. gabonensis é capaz de inibir os adipócitos 3T3-L1 de camundongos, amplamente utilizados como modelo de diferenciação de adipócitos e da biologia da gordura. Segundo os autores, o efeito inibitório resultou da repressão da expressão de proteínas específicas dessa linhagem celular, tendo diminuído a atividade da enzima citosólica G3PDH (glicerol-3-fosfato desidrogenase) e o conteúdo de triglicerídeo intracelular. Acredita-se que esses resultados foram mediados pela inibição do fator transcricional PPARy que estão envolvidos na expressão sequencial de proteínas específicas de adipócitos, eles são produzidos e secretados predominantemente pelo tecido adiposo para atuar na diferenciação dos adipócitos. Desta forma, PPARy pode ser um importante regulador do metabolismo de carboidratos, lipídeos e sensibilidade à insulina, por meio do qual o extrato de manga atuaria, de modo amplo e vantajoso, como adjuvante no tratamento da obesidade, diabetes e doenças relacionadas.
Objetivo: Demonstrar os efeitos da Irvingia gabonensis (manga africana) sobre o emagrecimento. Metodologia: revisão sistemática. Foram utilizadas bases de dados: PubMed, Scielo, Bireme LILACS e Science Direct. Selecionaram-se trabalhos entre os anos de 1995 e 2012. Resultados: A literatura analisada para compor a revisão aponta que a ginástica laboral é benéfica aos trabalhadores não só do ponto de vista físico, mas cognitivo, psicológico. Evitando assim os estresse e afastamento do trabalho. Conclusão: a ginastica laboral é um bom projeto a ser implementado nas empresas como benéfica ao trabalhador.
Palavras Chaves: Obesidade, emagrecimento, fitoterápico, irvingia gabonense.
ABSTRACT
More than one mechanism of action has been proposed to explain the benefits of African mango to the organism. A study conducted by (Ngondi et al, 2005) showing that oral administration of I. gabonensis was able to significantly reduce body weight of obese individuals by an average of 2.91 ± 1.48% in two weeks and 5.26 ± 2.37% in one month, in contrast to the mean reduction in the placebo group of 1.32 ± 0.41% and 2.23 ± 1.05%, respectively. This double-blind, cross-over, and placebo-controlled study involved a total of 40 obese subjects aged 19-55 years who consumed a crude extract of I. gabonensis or oat bran seeds (placebo) with a glass of warm soapy water hour before meals. Individuals taking I. gabonensis also had significantly reduced blood lipid components. Plasma total cholesterol concentration was reduced by 39.21%, triglyceride decreased by 44.90% and LDL by 45.58% in the group receiving the plant. This was accompanied by a significant increase of 46.85% in HDL cholesterol. Rates of total cholesterol / HDL and blood glucose were also reduced. Another study conducted in 2008 by Oben et al. Found that I. gabonensis extract is able to inhibit 3T3-L1 adipocytes from mice, widely used as a model of adipocyte differentiation and fat biology. According to the authors, the inhibitory effect resulted from the repression of the expression of specific proteins of this cell line, reducing the activity of the cytosolic enzyme G3PDH (glycerol-3-phosphate dehydrogenase) and the intracellular triglyceride content. It is believed that these results were mediated by the inhibition of the PPARy transcriptional factor that are involved in the sequential expression of adipocyte-specific proteins, they are produced and secreted predominantly by adipose tissue to act on the differentiation of adipocytes. In this way, PPARy may be an important regulator of carbohydrate, lipid and insulin sensitivity metabolism, through which the mango extract would act broadly and advantageously as an adjuvant in the treatment of obesity, diabetes and related diseases.
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