HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – UNIPAC[pic 1]

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE BARBACENA- FASAB

BACHARELADO EM NUTRIÇÃO

CAROLINA IVANICSKA

MARILÉIA ALVES DA SILVA

QUEILA IVANICSKA

HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

BARBACENA - MG

2017

CAROLINA IVANICSKA

MARILÉIA ALVES DA SILVA

QUEILA IVANICSKA

HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

Trabalho apresentado à disciplina de Saúde Pública do Curso de Nutrição da Faculdade de Ciências da Saúde de Barbacena da Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC, sobe os cuidados da Professora Gilce Andrezza de Freitas Folly, realizado pelas alunas Carolina Ivanicska, Mariléia Alves e Queila Ivanicska.

BARBACENA – MG

2017

A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

O conceito de saúde sofreu diversas intervenções ao longo dos últimos anos, pois foi conceituada a partir de diversas visões do mundo, numa construção social e histórica, saindo do conceito simples de ausência de doença para um conceito amplo com várias dimensões, tais como biológica, comportamental, social, ambiental, política e econômica.

Atualmente, o conceito de saúde adotado mundialmente é o da Organização Mundial de Saúde que define como: “um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de doença ou enfermidade.”

Porém, a saúde não foi sempre assim tratada no decorrer da sua evolução histórica. A concepção do que é saúde sofreu diversas modificações até chegar ao atual conceito mais adotado que é o da Organização de Saúde Mundial de Saúde e busca-se primordialmente a promoção de saúde que se baseia no direito humano fundamental visando permitir aumentar o controle sobre sua saúde e seus determinantes, sendo que a saúde de todos os povos é essencial.

Uma vez definido o que é saúde, é de suma importância compreender a sua evolução histórica no mundo, pois a saúde sofreu também intervenções religiosas, sociais e econômicas.

Saúde Publica é a ciência e arte de prevenir doenças e incapacidades, prolongar a vida e desenvolver a saúde física e mental, através de esforços organizados da comunidade para o saneamento do meio ambiente, o controle de infecções, a educação dos indivíduos nos princípios da higiene pessoal, a organização de serviços para médicos para melhor diagnóstico e tratamento de doenças.

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BRASIL COLÔNIA

Quando Portugal iniciou a exploração das terras brasileiras, a saúde publica não era um ponto de preocupação. Nesse sistema cada um deveria cuidar de si próprio. Assim quando surgia qualquer problema de saúde as pessoas buscavam ajuda de pajés, curandeiros ou boticários, que trabalhavam com ervas e viajavam por todo país.

A medicina na época do Brasil Colônia era praticada informalmente, não havia médicos ou cursos de medicina, os conhecimentos utilizados nessa época eram empíricos, com base nos costumes culturais e religiosos. Essas praticas se estendiam a todas as classes, pois a pouquíssima disponibilidade de médicos impedia as classes mais altas pagar por esse serviço.

Nessa época algumas medidas foram adotas na busca de amenizar a falta de recursos e médicos, exemplo disso foi a vacinação antivariólica nos períodos de epidemia, a proibição de escravos doentes nas cidades, expulsão dos leprosos das áreas urbanas e medidas como cremação de ervas para purificar o ar e combater epidemias.

Foi em 1808, com a busca de refugio da família real portuguesa no Brasil, que grandes mudanças começaram a surgir. Acostumados com uma vida cheia de requintes a família real começou a estimular o desenvolvimento industrial, abertura de bancos, renovação de portos e dentre todo esse desenvolvimento os cursos universitários, dai surgiram as primeiras formações em Medicina, Cirurgia e Química, instaladas em Salvador e no Rio de Janeiro.

A REVOLTA DA VACINA

Por volta de 1889, com a queda de Dom Pedro II pelo grande golpe militar, foi instaurada a República do Brasil. Com base na necessidade de uma reforma urbana e sanitária na cidade do Rio de Janeiro, o sanitarista Oswaldo Cruz deu inicio a uma era de mudanças na saúde pública do país.  Foi através de medidas  militares e autoritárias,  que doentes foram isolados, pessoas desalojadas, mosquitos combatidos e as vacinas foram realizadas de forma obrigatória, usando da força, para de se mantivesse uma saúde publica mais adequada.

O grande problema que deu origem a revolta em meados de  1904, foi a falta de conhecimento que não foi passado a população, sobre o porque de todas aquelas medidas estarem sendo tomas.

Essa situação foi amenizada com a sucessão de Oswaldo Cruz, por Carlo Chagas, que conseguiu progredir sem oposição da população.

APOSENTARIA E PENSÕE

Com um sistema onde não havia nenhuma garantia trabalhista, nenhuma legislação sendo aplicada e um sistema de saúde informal e particular, houve a necessidade da criação das chamadas Caixas de Aposentadoria e Pensão, por volta de 1923, que garantia serviços médicos para os trabalhadores e a suas famílias, além de descontos em medicamentos, aposentadoria e pensão apara seus herdeiros. Essas Caixas eram oferecidas e mantidas pelas próprias empresas. Embora tudo isso tenha gerado grande evolução no país, nada foi feito para os trabalhadores rurais e aqueles que estavam desempregados.

ERA VARGAS

Com a tomada do poder por Getúlio Vargas, o governo federal passou a ter mais controle e concentrar funções. Nesse período foi ciado o Ministério da Educação e da Saúde, que acabou dando prioridade ao sistema educacional e tomando poucas medidas sanitárias.

 Na época, as Caixas de Aposentadoria e Pensão foram substituídas pelos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), deixando de ser gerenciados pelas empresas e passando a ser controlados por entidades sindicais. A constituição de 1934 garantia ainda a assistência médica, a licença-maternidade e jornadas de trabalho de 8 horas.