INTRODUÇÃO AOS ALIMENTOS ENRIQUECIDOS E FORTIFCADOS VITAMINAS E MINERAIS
Por: Rgildes • 22/11/2019 • Trabalho acadêmico • 5.837 Palavras (24 Páginas) • 337 Visualizações
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INTRODUÇÃO AOS ALIMENTOS ENRIQUECIDOS E FORTIFCADOS
VITAMINAS E MINERAIS
Evelyn Raquel de Souza Alves: T989329
Jéssica Sousa de Oliveira: RA N5126G8
Julia Lopes Carvalho de Araujo: RA F078HH0
Ludmilla Guimarães Barros Lopes Ribeiro: RA N5322G0
Luísa da Silva Ribeiro: RA N5159C6
Luiza Wisniewski dos Santos: RA D95IJI9
Orientador: Antônio Rezende
Curso: Nutrição
Sumário
1 Introdução 3
1.1 Alimentos fonte de vitaminas e/ou minerais 4
1.2 Alimentos fortificados com vitaminas e/ou minerais 4
1.3 Biodisponibilidade de nutrientes 5
1.4 Fortificação voluntária 5
1.5 Ingestão Diária Recomendada (IDR) 5
1.6 Suplementos 6
2 Metodologia 6
3 Desenvolvimento 6
3.2 Cenários da fortificação voluntária de alimentos com vitaminas e minerais 8
4 Objetivos Gerais 9
4.1 Objetivos Específicos 9
5 Vitaminas 9
6 Minerais 10
7 Interação entre nutrientes 10
8 O enriquecimento de alimentos e legislação vigente 10
9 Conclusão 12
10 Referências 13
1 Introdução: Para que possamos iniciar uma análise sobre os alimentos enriquecidos e fortificados temos que iniciar com alguns preceitos, que embora óbvios a uma leitura superficial entendemos que são mais profundos, onde mesmo sabendo que ingerindo alimentos ricos em nutrientes teremos uma alimentação adequada, teremos que nos aprofundar para que esta equação feche de forma correta onde o elementos faltantes seriam , a quantidade correta e as circunstâncias, para que tenhamos todos os micronutrientes necessários para nossa saúde. . Os alimentos quando enriquecidos devem ser observados alguns fatores afim de por em risco a saúde da população, e que estes são alternativas e não substituem os alimentos inclusos na dieta dos grupos básicos de aliemntos. Quer seja por obrigatoriedade onde através de levantamentos nos quais comprovem reconhecidamente pelos órgãos competentes uma necessidade ou por ordem volutária temos a prática de fortificação com vitaminas e minerais, sua maioria são desenvolvidades com o foco direcionado para o puro marketing, sendo um mercado cada vez mais crescente pois gera na população a ideia de ter mais nutrientes afimde melhorar de forma mais fácil e rápida a saúde, mesmo soando somente como havendo benéfias, geral alguns problemas e possíveis maleficios, causando impactosnegativos na sociedade onde também temos evidências clínicas apontando que o excessivo consumo de micronutrientes, quer por suplementação ou fortificação de alimentos, pode impor demandas metabólicas de estresse sobre o corpo, principalmente quando o limiar toxicológico existente entre a ingestão diária recomendada (IDR) e o nível superior de ingestão tolerável (ULs) é muito estreito, a exemplo do cobre e do selênio. A FAO e a OMS, em 2005, apresentaram um modelo de avaliação de risco baseado em níveis superiores de ingestão de nutrientes.
(1,6) O Códex Alimentarius (“Código Alimentar”) é uma coleção de códigos, normas e outras recomendações uniformizadas, a fim de proteger a saúde do consumidor e garantir práticas justas no comércio de alimentos entre os países. A comissão do Códex Alimentarius, criada pela FAO em 1961, é um organismo intergovernamental, com 154 Estados-membros, responsável pela implementação de um comitê misto entre a FAO e a OMS
- Alimentos fonte de vitaminas e/ou minerais: A legislação brasileira reza que o alimento adicionado de vitamina e/ou mineral deve compor os seguintes parâmetros tendo como referência 100g ou 100ml:
- mínimo de 7,5% da IDR referência para líquidos;
- mínimo de 15% da IDR para sólidos;
- Alimentos fortificados com vitaminas e/ou minerais: os alimentos com adição de vitaminas e minerais seguem alguns requesitos onde no Brasil segue os níveis abaixo a cada 100ml ou 100g, podendo ter no rótulo “Alto Teor” ou “Rico”:
- mínimo de 15% da IDR no caso de líquidos;
- mínimo de 30% da IDR no caso de sólidos.
- Biodisponibilidade de nutrientes: Neste caso temos algumas questões a serem observadas pois quando procuramos saber o quanto podemos absorver e utilizar dos nutrientes de alguns alimentos existem variaveis que este termo biodisponibilidade se refere ou seja os valores de nutrientes podem variar de acordo com outras substâncias ou até mesmocom outros nutrientes podendoaumentar ou diminuir.
- Fortificação voluntária: sendo aquela que as empresas por conta própria afimde por em mercado um produto diferenciado afim de alcançar maiores níveis de vendas efetuam as fortificações por conta própria obedecendo o previsto na legislação em vigor.
- Ingestão Diária Recomendada (IDR): é a quantidade recomendada de nutrientes quer sejam vitaminas, minerais ou proteínas, nas proporções de uma média estipulada para consumo diários afim de atender as necessidades da maior parte da sociedade classificada como sadia.
- Suplementos: estes anunciam somentes benefícios afim de abraçar um dos mercados mais crescentes no mundo, quer seja para complementar uma alimentação ou substituir ou as mais diversas promessas, porém as normas brasileiras regram os mesmos e os restringem afim de evitar problemas na saúde da população por seu uso indiscriminado.
- Metodologia: A metodologia foi uma consulta, interpetação, associação e estudo social onde foram observados os conteúdos intelectuais abrangendo os legislativos, e normativos, passando por sua interpretação em tópicos, uma associação do porque de cada parte e por fim uma aplicatibilidade do mesmo num estudo social onde colocar estas normas no dia a dia mostra como pode mudar para o bem ou para o mal nossa vida com nosso bem mais precioso que é nossa saúde. As referências utilizadas são citadas no fim do trabalho, as específicas, porém gira-se em torno de legislação pertinente e sobre averiguações normais.
- Desenvolvimento: Segundo os princípios gerais do Códex Alimentarium, deve ser de responsabilidade das autoridades nacionais definir os tipos e as quantidades de nutrientes a serem adicionados, os quais dependerão de características da população-alvo. Os métodos utilizados para mensurar, controlar e/ou aplicar os níveis de nutrientes adicionados aos alimentos devem estar estabelecidos, e as normas, diretrizes e códigos de boas práticas adotados pelo Códex Alimentarium devem ser considerados na elaboração da legislação alimentar local, tal como disposto na tabela 1. É importante assegurar, ainda, que os objetivos sejam alcançados e que os níveis de micronutrientes sejam controlados dentro de limites seguros e aceitáveis (6) (26)
Tabela 1: Critérios do Códex Alimentarius para fortificação de alimentos (26)
Nº | Critérios |
1 | Deve haver evidências para incentivar o aumento da ingestão de um nutriente essencial em um ou mais grupos-alvo |
2 | O alimento selecionado como veículo deve ser consumido pela população em risco |
3 | O alimento selecionado como veículo deve ser estável e uniforme, e os níveis inferior e superior de ingestão devem ser conhecidos |
4 | A quantidade do nutriente essencial adicionado ao alimento deve ser suficiente para corrigir ou prevenir a deficiência, quando o alimento é consumido em quantidades normais pela população em risco |
5 | A quantidade do nutriente essencial acrescentado não deve conduzir à ingestão excessiva de indivíduos com alta ingestão de um alimento fortificado |
6 | O nutriente deve estar presente a um nível que não resulte em ingestão excessiva do nutriente adicionado, considerando quantidades de outras fontes essências na dieta |
7 | A adição de um nutriente para um alimento não deve resultar em efeito adverso sobre o metabolismo de qualquer outro nutriente; |
8 | O nutriente deve ser suficientemente estável no alimento sob condições usuais de embalagem, armazenamento, distribuição e utilização; deve ser biologicamente disponível; não deve transmitir características indesejáveis ao alimento; não deve indevidamente encurtar a vida de prateleira do alimento; e não deve ser usado para enganar ou ludibriar o consumidor quanto ao valor nutricional dos alimentos. |
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