Os benefícios das fibras para a prevenção e no tratamento do Diabetes
Por: B_Bahia • 5/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.033 Palavras (5 Páginas) • 630 Visualizações
Os benefícios das fibras para a prevenção e no tratamento do Diabetes
Os alimentos que ingerimos são digeridos no intestino e são transformados em açúcar, conhecido como glicose que é absorvida no sangue. Para que essa glicose seja usada como fonte de energia, é necessária à presença de insulina que é um hormônio produzido pelas células do pâncreas.
Pessoas com diabetes têm organismos que não produzem ou não respondem à insulina. Diabetes ou Diabetes Mellitus é uma doença crônica, autoimune, caracterizado por altos níveis de glicose sanguínea resultantes de defeitos na produção ou ação da insulina no organismo e requer cuidados vitalícios.
A nutrição é importante na redução dos fatores de risco de complicações crônicas, principalmente aquelas relacionadas ao sistema cardiovascular que representam 52% da causa de morte dos pacientes com DMT2. Outras doenças como Hipertensão Arterial, lesões renais, lesões neurológicas também são comuns acontecer. 40% dos pacientes diabéticos apresentam Retinopatia Diabética, a cegueira, que pode ser evitado, assim como amputações dos membros inferiores.
O Diabetes pode ser dividido em três tipos que são:
Diabetes Mellitus tipo 1 (DMT1);
Diabetes Mellitus tipo 2 (DMT2) ;
Diabetes Mellitus Gestacional (DMG).
O DMT1 caracteriza-se pela destruição das células beta no pâncreas, que pode ser mais lenta em algumas pessoas (adultos) e mais rápida em outras (bebê e crianças), levando geralmente a deficiência absoluta de insulina. Pode ocorrer em qualquer época da vida, mas acontece principalmente em indivíduos com menos de 30 anos e com mais assiduidade ainda em crianças e adolescentes.
As pessoas diagnosticadas com DMT1 são normalmente magras, costumam ter micção frequente, sede excessiva e perda de peso sem explicação. O tratamento clínico é feito com injeções e bomba de insulina diariamente.
O DMT2 representa 90 a 95% dos casos diagnosticados. O organismo da pessoa é caracterizado por redução da capacidade de utilizar insulina, chamada resistência à insulina e deficiência relativa (não absoluta como a DMT1) de insulina.
Ocorre geralmente em pessoas com histórico familiar da doença com parentes de primeiro ou segundo grau afetados, história anterior de diabetes gestacional, idade avançada embora hoje em dia vejamos com frequência em jovens, pessoas com maus hábitos alimentares, sobrepeso e falta de atividade física.
Por ser pouco sintomática pode ficar por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento, o que acaba trazendo complicações futuramente. Mas também tem os sintomas clássicos como micção frequente, sede excessiva e perda de peso sem explicação. A hiperglicemia desenvolve-se gradualmente.
O Diabetes Mellitus Gestacional pode ocorrer em qualquer mulher, por isso é mais importante que a partir da 24ª semana de gestação a mulher verifique com mais frequência a taxa de glicose no sangue. Alguns fatores são considerados de risco como ganho excessivo de peso, sobrepeso ou obesidade, idade materna avançada, mulheres com ovários policísticos, histórico familiar de diabetes ou de gravidez anterior que a mulher tenha tido DMG, gravidez de gêmeos e hipertensão arterial. Por isso é importante como forma de prevenção ter orientação nutricional adequada durante o período gestacional e praticar atividade física.
Às vezes é necessário o uso de insulinoterapia para controlar os níveis de glicose durante a gestação e seis semanas após o parto a mulher deve parar de usar insulina e refazer os testes para ver se as taxas já estão normalizadas.
Quando a mulher tem histórico de DMG é importante que ela tenha mais cuidado com a alimentação, pois esse é um fator de risco para desenvolver DMT2 ao longo da vida.
O tratamento do diabetes inclui terapia nutricional, medicações, exercícios físicos, monitoramento da glicose sanguínea e educação de auto tratamento. Nenhum regime insulínico funciona para todos e nenhuma dieta pode ser recomendada para todos os pacientes com diabetes.
O consumo frequente de fibras alimentares tem sido associado à melhora do controle das taxas de glicemia em pacientes diabéticos, diminuição do peso corporal e risco de obesidade, melhora dos níveis de pressão arterial e dos níveis dos lipídeos séricos. Consequentemente vem sendo associado também à redução do risco das pessoas desenvolverem doenças crônicas, que tem aumentado cada vez mais no mundo todo, como diabetes mellitus, acidente vascular cerebral (AVC), hipertensão arterial, doença arterial coronária e doenças gastrointestinais como neoplasia intestinal. As fibras tem origem nos grãos de cereais, nas verduras e frutas e são classificadas em fibras solúveis e fibras insolúveis.
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