Detecção E Tratamento Das Complicações Crônicas Do Diabetes Melito
Trabalho Universitário: Detecção E Tratamento Das Complicações Crônicas Do Diabetes Melito. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: losantos1205 • 3/10/2013 • 470 Palavras (2 Páginas) • 697 Visualizações
INTRODUÇÃO
O diabetes melito (DM) acomete cerca de 7,6% da
população brasileira entre 30 e 69 anos de idade.
Cerca de 50% dos pacientes desconhecem o diagnóstico
e 24% dos pacientes reconhecidamente portadores
de DM não fazem qualquer tipo de tratamento1.
As complicações crônicas do diabetes melito (DM)
são as principais responsáveis pela morbidade e
mortalidade dos pacientes diabéticos. As doenças
cardiovasculares representam a principal causa de
morte (52%) em pacientes diabéticos do tipo 22.
Diversos fatores de risco, passíveis de intervenção,
estão associados ao maior comprometimento cardiovascular
observado nos pacientes diabéticos. Entre
eles estão a presença da Nefropatia Diabética
(ND) e da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS).
O impacto desfavorável da HAS e das dislipidemias
sobre a morbimortalidade cardiovascular é
amplamente reconhecido, bem com a freqüente
associação destas condições ao DM. Dados da Organização
Mundial da Saúde mostram significativa
elevação da mortalidade de indivíduos com DM tipo
1 e 2 na presença de HAS3. Por outro lado, são
numerosas as evidências de que o tratamento antihipertensivo
é capaz de reduzir a incidência de
eventos cardiovasculares em indivíduos com e sem
DM4,5. Também a intervenção sobre a dislipidemia
tem se mostrado benéfica no controle da doença
macrovascular de indivíduos diabéticos6.
A ND acomete cerca de 40% dos pacientes diabéticos
e é a principal causa de insuficiência renal em
pacientes que ingressam em programas de diálise.
A mortalidade dos pacientes diabéticos em programas
de hemodiálise é maior do que a dos nãodiabéticos.
Cerca de 40% dos pacientes morrem no
primeiro ano de tratamento, principalmente por
doença cardiovascular7. O custo do tratamento da
insuficiência renal crônica (IRC) é elevado. De
acordo com os dados obtidos junto à Secretaria de
Saúde do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande
do Sul, o custo direto de um paciente em hemodiálise
por ano é de R$ 13.902,00 sem contar o
acesso vascular, as medicações (R$ 4.000,00), as
eventuais hospitalizações e as consultas. Esse tipo
de tratamento consome cerca de 7% do total disponível
para
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