RESPONSABILIDADE SOCIAL E RESTO INGESTÃO EM UAN
Por: nutricom • 20/6/2019 • Trabalho acadêmico • 482 Palavras (2 Páginas) • 405 Visualizações
RESPONSABILIDADE SOCIAL E RESTO INGESTÃO EM UAN
No processo de produção e distribuição de refeições é necessário o uso de produtos de qualidade, assim como a adoção de técnicas adequadas de preparo e a observância das normas de higiente necessárias. Por outro lado, outro fator muito importante a ser observado dentro de uma UAN(Unidade de Alimentação e Nutrição) é o desperdicio, que gera consequências econômicas, sanitária, social e ambiental.
Uma das possiveis causas desse aumento do resto ingestão nos serviços de alimentação pode ser atribuido a deficiência no desenvolvimento das atividades técnicas do nutricionista relacionadas ao planejamento dos cardápios. E devem ser realizados por um profissional qualificado podendo demonstrar mau planejamento das refeições e mau treinamento dos funcionários e do porcionamento das refeições quando mau realizado (CAMPOS, 2010).
Outra causa seria a ausência de educação alimentar e nutricional. Scotton et al.(2010) em pesquisa realizada com trabalhadores demonstraram que, com a realização de campanha educativa (ação técnica) houve redução em 2,3% no índice médio de resto ingestão.
E podemos citar ainda, segundo Bradacz (2003), as práticas de higiene na manipulação de alimentos. Essa prática, segundo ele, pode ser corrigida com medidas técnicas e administrativas.
Outro fator importante dentro de uma UAN é a sustentabilidade social. E a diminuição de residuos orgânicos que podem contaminar o lençol freático é uma das ações que podem ser realizadas nesse sentido. Para Barthichoto (2013) a separação dos resíduos orgânicos dos inorgânicos facilita a reciclagem, porque deste modo o material reciclável tem maior potencial de reaproveitamento. Todos esses prejuízos causados pelos desperdícios vão além de financeiros, pois interferem na saúde da população e do meio ambiente quando os resíduos são dispostos de forma inadequada.
Outra importante medida seria a capacitação adequada da equipe, visto que a técnica inadequada de pré-preparo de vegetais folhosos, gera excessiva quantidade de aparas Segundo Starck et al, ( 2013) as partes geralmente não aproveitáveis dos alimentos, como a casca, podem ser utilizadas. Dessa forma, se consegue enriquecer o alimento nutricionalmente, pela maior quantidade de fibras, vitaminas e sais minerais, diminuindo, por consequência, o desperdício.
REFERÊNCIAS
Barthichoto M, Matias ACG, Spinelli MGN, Abreu ES. Responsabilidade ambiental: perfil das práticas de sustentabilidade desenvolvidas em unidades produtoras de refeições do bairro de Higienópolis, município de São Paulo. Qualitas Rev. Eletrônica 2013; 14(1):1-12.
BRADACZ, D. C. 6. Modelo de gestão da qualidade para o controle de desperdício de alimentos em unidades de alimentação e nutrição. 2003. 172f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2003.
CAMPOS VLO. Estudo dos desperdícios alimentares em meio escolar. Universidade do Porto, Porto, 2010.
SCOTTON, V.; KINAZ, T. R.; COELHO, S. R. M. 25. Desperdícios de alimentos em unidades de alimentação e nutrição: a contribuição do resto ingestão e da sobra. Hig. Aliment., v. 24, n. 186/187, p. 19-24, 2010.
Starck CR, Nunes
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