Resumo de Artigo sobre Embalagens Inteligentes
Por: LaneRamos • 17/5/2017 • Resenha • 584 Palavras (3 Páginas) • 1.354 Visualizações
“BRAGA, PERES. Novas Tendências Em Embalagens Para Alimentos: Revisão. (B.CEPPA, Curitiba, v. 28, n. 1, p. 69-84, jan./jun. 2010)”.
Como estudado, no decorrer deste semestre,podemos perceber a importância da tecnologia de Alimentos no setor alimentício e não podemos deixar de falar do seu grande avanço. Avanço este que visou garantir vida de prateleira aos alimentos, sendo a embalagem, principal método que veio diminuindo perdas por deterioração e dessa forma facilitando a comercialização do produto.
Desse modo, será abordado uma resenha, sobre um estudo de novas tendências de embalagens; no setor alimentício, no mercado nacional e internacional. A autora faz comparação entre a funcionalidade das embalagens convencionais e as “embalagens inteligentes”.
“É sabido que uma das principais funções da embalagem é preservar ao máximo a qualidade do produto, criando condições que minimizem as alterações químicas, bioquímicas e microbiológicas visando aumentar seu tempo de vida útil (BRAGA, 2010 aput OLIVEIRA e OLIVEIRA, 2004)”. A autora afirma que, com o avanço da tecnologia, as embalagens convencionais, em breve, serão menos almejadas pelas indústrias de alimentos em prol dos benefícios das embalagens ativas e inteligentes. Mas o que há de diferente nesses novos tipos de embalagens?
As embalagens ativas e inteligentes interagem diretamente com o alimento. Poderá estas trazer danos ao produto? De acordo com as autoras, essas embalagens modernas e “inteligentes” prolongam a vida de prateleira do produto e justamente por meio dessa interação prometem assegurar qualidade, mantendo suas características e conservando o alimento.
“Podem ser classificadas em sistemas absorvedores e sistemas emissores. Os sistemas absorvedores removem compostos indesejáveis que aceleram a degradação do produto alimentício como: oxigênio, excesso de água, etileno, dióxido de carbono e outros compostos específicos. Os sistemas emissores adicionam ativamente compostos ao produto embalado ou ao espaço livre da
embalagem como: dióxido de carbono, etanol, antioxidantes ou conservantes, entre outros (VERMEIREN et al., 1999; KRUIJF et al., 2002).
É surpreendente o sucesso da tecnologia de alimentos em buscar embalagens com sistema que monitora as condições do alimento em tempo real e ao mesmo tempo fornece informações sobre sua qualidade durante o transporte e armazenagem. Tais dados são informados por coloração na etiqueta do produto, fornecendo ao consumidor dados importantíssimo em relação à qualidade do alimento.
Um outra importante vantagem seria a contribuição com as inovações no setor de vendas incluindo via internet e exportação, proporcionando também longos períodos de estocagem.
As mesmas vem sendo utilizadas em cárneos , massas frescas e pães, nozes e similares, queijos, frutas, hortaliças frescas e sucos, entre outros.
A embalagem ativa deve atender aos seguintes requisitos: (a) ser segura em termos de saúde pública; (b) absorver/emitir o gás ou vapor de interesse em velocidade apropriada; (c) apresentar alta capacidade de absorção do gás ou vapor de interesse; (d) não acarretar reações paralelas desfavoráveis; (e) não causar alterações organolépticas no produto; (f) manter-se estável durante a estocagem; (g) ser compacta; e (h) apresentar custo compatível com a aplicação (BRAGA, PERES, 2010, apud, SARANTÓPOULOS et al. 1996).
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