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Trabalho Nutrição no Esporte

Por:   •  28/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  7.862 Palavras (32 Páginas)  •  180 Visualizações

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SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO        4-5
  2. OBJETIVOS        6
  3. DESENVOLVIMENTO        7-24
  1. Características do suplemento de Nitrato        7
  2. Questões Legais relacionadas a suplementação de Nitrato        15
  3. Possíveis mecanismos de ação do Nitrato        16
  4. Evidências científicas relacionadas a suplementação de nitrato no esporte        19
  5. Recomendações de uso de suplementação de Nitrato no esporte        22
  1. CONCLUSÃO        25
  2. REFERÊNCIAS        26-32
  1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos houve um aumento significativo de praticantes de atividades físicas e atletas e com isso surgiu também o interesse sobre a nutrição adequada e suplementação como aliadas para a manutenção da saúde e melhora do desempenho esportivo (SILVA; et al, 2016).

A Resolução – RDC Nº 18, de 27 de abril de 2010, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), define atletas como “praticantes de exercício físico com especialização e desempenho máximos com o objetivo de participação em esporte com esforço muscular intenso” (ANVISA, 2010).

Os atletas têm como objetivos o ganho de força muscular, melhor desempenho em sua modalidade, aumento da capacidade aeróbia, redução da gordura corporal, redução da fadiga, rápida recuperação e outros. Assim buscam alternativas na suplementação que os ajudem a chegar nesses objetivos (BECKER; et al, 2016).

Os suplementos normalmente são indicados para indivíduos fisicamente ativos, com o intuito de aumentar sua performance, que por consequência traz benefícios como melhorar a saúde, reduzir efeitos negativos provenientes da pratica de exercício físico, como por exemplo, fadigas, supressão da função imune, entre outros. Para cada modalidade esportiva, há um tipo de suplemento nutricional que se encaixa mais na especificidade da modalidade (BERTOLUCCI, 2002).

Atletas envolvidos em treinos com considerável duração diária e semanal podem se beneficiar do uso de suplementos, sendo estes adicionais a uma dieta e sono adequados, visto que estes indivíduos precisam consumir energia e descanso suficiente para o treinamento (BECKER; et al, 2016).

Contudo a má utilização de suplementos devido à má informação pode acarretar danos à saúde e prejuízos no desempenho físico dos atletas. É importante entender a legislação vigente, avaliar as características dos      produtos e fatores associados a seu consumo, pois no mercado atual encontra-se grande quantidade destes produtos, dificultando o entendimento e conhecimento adequado sobre os reais benefícios e produtos mais indicados para uso em situações específicas (GOSTON; CORREIA; TOUSN, 2019).

Sendo assim, o profissional capacitado para prescrever o uso ou não de suplementos é o nutricionista, que vai ter para tal prescrição base de acordo com o consumo alimentar da pessoa mantendo uma determinação no tempo de utilização desse produto, traçando uma reavaliação do estado nutricional e o seu plano alimentar individual de modo a verificar a eficiência, ou não que esse produto fornecer para àquele organismo específico. Além de se atentar ao tipo de atividade física, frequência e intensidade que é praticada pelo indivíduo (DA COSTA FREITAS; et al, 2018).

Um dos suplementos estudados nos últimos tempos é o Nitrato. Nitrato e nitrito inorgânico têm confirmado papel vasodilatador e de aumento do fluxo sanguíneo, podendo aumentar o fornecimento de oxigênio aos tecidos em hipóxia. Em razão disso também tem efeito de redução da pressão arterial, sendo assim existem evidencias de que a suplementação de nitrato por um determinado período melhora o desempenho físico em provas de contrarrelógio, diminuindo o consumo de oxigênio, tem também efeitos de redução da pressão arterial, melhora no tempo de exaustão, enfim, ocasiona uma tolerância maior ao exercício físico (BUHL; RODRIGUES, 2017).

Estudos demonstram que a suplementação crônica de nitrato dietético aponta melhores resultados no desempenho físico. O nitrato dietético é encontrado em grande quantidade (1000 mg/Kg) em vegetais folhosos, como alface, rúcula e espinafre, e também na beterraba, onde o teor de nitrato é de aproximadamente 1459 mg/Kg (LIDDER E WEBB, 2012).

  1. OBJETIVOS

Esse trabalho tem como objetivo compreender a suplementação de nitrato no esporte, se há evidencias na literatura cientifica da sua eficácia, além de entender como a suplementação funciona e os seus mecanismos no organismo.

  1. DESENVOLVIMENTO

  1. Características do suplemento de Nitrato
  1. Forma química/ composição

O óxido nítrico (NO) é uma molécula gasosa simples, habitualmente encontrada no ar atmosférico em pequenas quantidades, altamente tóxica devido à presença de radical livre (elétron extra) que a torna um agente químico altamente reativo. Quando diluído, o NO tem uma meia vida de menos de 10 segundos devido à sua rápida oxidação a nitrito e nitrato. O NO liga-se à hemoglobina e outras proteínas que contém o núcleo heme levando ao término de sua atividade biológica. (SNYDER; BREDT, 1992).

Atualmente existem evidências de duas vias de produção endógena de NO no organismo humano, sendo elas:

  1. A partir da L-Arginina:

O NO é produto da oxidação da L-arginina, numa reação catalisada pela classe de enzimas óxido nítrico sintases (NOS). Essa reação é dividida em dois estágios, onde no primeiro há conversão de L-arginina em N-Hidroxilarginina e no segundo há formação de L-Citrulina e NO. Ambas as reações são de oxidação e necessitam de O2 e nicotinamida adenina dinucleótido fosfato (NADPH) para captar os elétrons, sendo dois elétrons na primeira reação e três NAPH na segunda (Fig. 1). (FARREL; BLAKE, 1996).

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