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Transgênicos e Omg's

Por:   •  18/10/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.493 Palavras (10 Páginas)  •  319 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM

CURSO DE NUTRIÇÃO

TRANSGÊNICOS E OMG’S

Alunos:..................

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PATOS DE MINAS

12/05/2017

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM

CURSO DE NUTRIÇÃO

TRANSGÊNICOS E OMG’S

Trabalho apresentado como critério parcial de avaliação da disciplina Genética do curso de Nutrição do Centro Universitário de Patos de Minas, ministrado pelo professor Jeyson Cesary Lopes.

PATOS DE MINAS

12/052017

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo explicar o que são os alimentos transgênicos, como se prepara um transgenes, o que pensam as pessoas acerca dos alimentos transgênicos e quais os aspetos positivos e negativos da utilização de alimentos transgênicos.Trata-se de um tema atual e interessante, que de uma certa forma nos preocupa a todos, pois não conseguimos responder com precisão se os alimentos transgênicos fazem bem ou mal.Freqüentemente há uma certa confusão entre organismos transgénicos e Organismos Geneticamente Modificados (OGM), e os dois conceitos são considerados como sinônimos, por desconhecimento.Acontece que OGMs e transgênicos não são sinônimos.Um organismo transgênico é um organismo geneticamente modificado, mas nem todos os OGM são transgênicos.OGM é um organismo que teve o seu genoma modificado em laboratório, sem todavia receber material genético (RNA/DNA) de outro organismo.Transgênico é um organismo que foi submetido a técnica específica de inserção de material genético (seqüência de RNA/DNA) de um outro organismo (que pode até ser de uma espécie diferente).

A HISTORIA DOS TRANSGÊNICOS

Os transgênicos são amplamente utilizados nas pesquisas científico-tecnológicas atuais e são muito significativos na agropecuária comercial. No entanto, para compreender de fato sua importância, é necessário conhecer sobre o surgimento desses organismos, e principalmente as técnicas que possibilitaram seu desenvolvimento e aplicação.A técnica do DNA recombinante, tecnologia que marcou o surgimento da engenharia genética na década de 70, representou uma revolução na ciência, pois permitiu que genes específicos pudessem ser isolados do genoma e manipulados, muitas vezes com o objetivo de modificar o genótipo e o fenótipo de um organismo. Um transgênico, então, é um organismo que teve seu genoma alterado pela inserção de um fragmento de DNA originado de outra espécie, visando à alteração ou adição de uma característica nesse organismo, previamente selecionada. Vale frisar a diferença entre OGM (organismos geneticamente modificados) e transgênicos, pois com freqüência, estes dois termos são erroneamente considerados sinônimos. Organismos transgênicos possuem obrigatoriamente partes de DNA de outra espécie inseridos no seu genoma, enquanto OGMs sofrem algum tipo de manipulação genética sem receber partes de DNA de outra espécie. O primeiro organismo considerado transgênico foi desenvolvido em 1973, pelos pesquisadores Stanley Cohen e Herbert Boyer, que manipularam a bactéria Escherichia coli para expressar o gene da insulina humana. Aproximadamente dez anos mais tarde, a insulina obtida por esse processo, denominada insulina recombinante, foi aprovada, sendo a primeira substância originada de um organismo transgênico a ser comercializada. Nesse mesmo período, a técnica de amplificação da PCR era desenvolvida, ampliando ainda mais os recursos nas pesquisas biotecnológicas.Vimos que o primeiro transgênico foi utilizado para a síntese de uma proteína muito importante no ponto de vista médico, a insulina, para o tratamento de diabetes, que trouxe várias vantagens em relação à insulina obtida de porcos, anteriormente utilizada. Porém, os transgênicos passaram a ter mais atenção e, principalmente foram alvo de grande polêmica, a partir da utilização de tais organismos na agricultura comercial.

Há centenas de anos, devido à importância econômica da agricultura, manipulações genéticas com base no fenótipo sempre foram realizadas a fim de aperfeiçoar características existentes em linhagens puras. Até o surgimento da técnica de DNA recombinante, a seleção de genes era feita por métodos de melhoramento clássico, que envolviam cruzamentos e retro cruzamentos sexuais, até a obtenção de uma planta com as características desejadas, sendo possível exclusivamente a seleção de variantes dentro de uma mesma espécie. Após essa tecnologia, o estudo e a aplicação da manipulação genética de plantas tomou uma nova dimensão, permitindo que praticamente um número ilimitado de modificações genômicas fossem realizadas, já que fragmentos de DNA de diversos seres vivos, incluindo bactérias e animais também puderam ser utilizados. A primeira planta transgênica desenvolvida foi uma variedade de tabaco, na qual foram introduzidos genes de resistência à canamicina, um tipo de antibiótico. As técnicas mais utilizada na manipulação genética de plantas são a transformação pela bactéria Agrobacteriumtumefaciens, a biobalística, a eletro por ação de protoplastos, a tecnologia Bt e utilização de vírus como carreadores genéticos. A aplicação da tecnologia nos animais ocorreu um pouco mais tarde, em 1982, quando o pesquisador Richard Palmiter desenvolveu o primeiro animal transgênico, inserindo no genoma de um camundongo um fragmento de DNA contendo o gene de hormônio do crescimento de rato, tendo como resultado o aumento significativo de peso do animal. Como houve a adição de genes, esse tipo de animal é denominado transgênico por adição. Quando há uma modificação nos genes, o termo utilizado para designar o animal é “knockin”, quando há uma retirada de genes o termo utlizado é “knockout”. As técnicas mais empregadas no desenvolvimento

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