Fenicios na Prótese

Os Fenícios

No encalço de 4.000 a.C os Fenícios já se preocupavam em repor os dentes perdidos, por isso são considerados os percursores da prótese dentária. Dois modelos do século IV e V a.C., foram descobertos pelos doutores Gaillardot e Torrey.

Em maio de 1862 o Dr. Gaillardot, encontrou uma peça composta por seis elementos, dois caninos e quatro incisivos ligados habilidosamente por um fio de ouro puro, medindo aproximadamente trinta centímetros e extremante fino em seu diâmetro, sendo uma prótese parcial fixa. Atualmente esse artefato encontra-se no museu do Louvre, na França.

A segunda foi encontrada em 1901 pelo Dr. Charles Torrey durante uma escavação em terras Fenícias, em local próximo ao ponto da descoberta de Gaillardot. A peça consiste em uma mandíbula composta por seis dentes anteriores fixados com fio de ouro.

Os Etruscos

Povo que habitava a faixa de terra delimitada pelos rios Arno e Tibre na península italiana, e que deixou fontes de estudo valiosas sobre prótese dentária em seus sepulcros, pois embora o resto do corpo tenha sido reduzido a cinzas, os dentes permaneceram intactos. Eles eram ourives (especialistas em manipular ouro ou outros metais preciosos) o que permitiu um trabalho de excelência em se tratando de próteses.

Não se discute nem a qualidade da solda utilizada por eles, diante de tal conservação em que os materiais são encontrados nas escavações.

Os Egípcios

As próteses confeccionadas por eles, são consideradas as raízes da tecnologia odontológica. Havia um cuidado maior na fixação dos elementos perdidos, a técnica utilizada era o fio de ouro.

No museu Roemer-Pelizaeus, na cidade alemã de Hildesheim, encontra-se um artefato do ano 1500 a.C., que foi exumado no ano de 1914, pelo professor H. Junker. Este antigo dispositivo protético, é composto por dois dentes conectados com fios de ouro.