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Resumo História da Odontologia

Por:   •  20/3/2022  •  Seminário  •  495 Palavras (2 Páginas)  •  205 Visualizações

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CURSO: ODONTOLOGIA

DISCIPLINA: HISTÓRIA E FUNDAMENTOS DA ODONTOLOGIA

RELÁTORIO DE AULAS

JOÃO PESSOA

2022.1

Aula 1: Odontologia no mundo e no Brasil.

Na aula sobre a história da odontologia no mundo e no Brasil, vimos que a primeira referência sobre odontologia tem registros de 3.500/3.700 a.C. e cita problemas bucais, como dor de dente e feridas gengivais, mas não possuem uma data exata de início. Na época houve registros mencionando um verme causador da destruição da estrutura dentária.

As doenças eram tratadas por meio de religião de magia e se baseavam em explicações místicas.

O período pré-científico (séculos XVI e XVII), a Europa é dada como berço da prática odontológica, que foi onde surgiram os primeiros registros científicos dessa ciência. Os médicos eram quem tratavam dos problemas bucais.

Pierre Fauchard (1678-1761) é considerado o pai da odontologia moderna, graças a Fauchard, a odontologia foi separada da medicina. Ele escreveu três edições de livro sobre a odontologia, o qual foi um marco para a história da odontologia.

Enquanto no Brasil, no descobrimento do país, vieram mestres cirurgiões e barbeiros (que tratavam dessa área dos dentes). Os índios que já habitavam o país, praticavam a arte da cura e também realizavam tratamentos dentários, inclusive. Numa carta de Pero Vaz de Caminha, relatava que os índios possuíam bons rostos, dentes sadios e bonitos.

Quanto à participação dos barbeiros na odontologia, passaram a atuar no trato bucal pela sua grande habilidade manual, praticando extrações dentárias. As técnicas eram rudimentares, instrumental inadequado e não existia higiene nem anestesia.

Em 9 de Novembro de 1629, elaborou-se um regimento para o “offício de cirurgião mór”, que expedia licenças e fiscalizava a prática da arte dentária. Os requisitos para obter a licença eram comprovar que sangraram e exerceram atividade de barbeiro por 2 anos.

O patrono da odontologia no Brasil foi Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes/ 1746-1792), exercia muitos cargos, inclusive dentista e licenciou-se barbeiro sob esta legislação.

Nesse período, os dentes eram extraídos com técnicas e instrumentos rudimentares, não existia tratamento de canal, as obturações eram de chumbo, sem tratamento nenhum, com consequências desastrosas. As próteses eram bem simples, com dentes esculpidos em osso ou marfim, amarrados com fios aos dentes existentes, ou com molas, eram feitos assim na Europa. No Brasil, eram ainda mais rudimentares. Não havia anestesia, esterilização de instrumentos, os pacientes eram amarrados nos braços da cadeira. A medicação pós-extração eram feitas com ervas medicinais.

O mestre Domingos, “barbeiro” popular no Rio de Janeiro, se tornou famoso. O negro mestiço exercia sua atividade também na casa de clientes. Carregava consigo para realização da sua atividade, uma esteira de tábua, que servia de cadeira e uma enferrujada chave de Garangeot.

Em 1840 começaram a chegar dentistas dos Estados Unidos no Brasil. Clintin Van Tuyl foi o primeiro a utilizar o clorofórmio para anestesias (em casos excepcionais).

A comemoração nacional do Dia do Dentista ocorre no dia 25 de Outubro. Isso porque nessa mesma data, em 1884, foi assinado o decreto 9.311. Este deu origem aos primeiros cursos de graduação de odontologia no Brasil.

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