A Extensão e cultura para fins de obtenção da bolsa PAEC
Por: Kelly Soares • 6/6/2015 • Projeto de pesquisa • 3.697 Palavras (15 Páginas) • 346 Visualizações
CASO PROBLEMA
KELLY CRISTINA SOARES WOEHL
Trabalho apresentado à coordenação de extensão e cultura para fins de obtenção da bolsa PAEC, pelo curso de Medicina Veterinária. Sob a orientação da professora Simone Ballão Taques Wendt.
CANOINHAS
2010
SUMÁRIO[pic 1][pic 2]
1 | INTRODUÇÃO.............................................................................................. | 3 |
2 | JUSTIFICATICA.......................................................................................... | 5 |
3 | OBJETIVO GERAL..................................................................................... | 6 |
3.1 | OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................... | 6 |
4 | FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................ | 7 |
4.1 | QUALIDADE DO LEITE............................................................................... | 7 |
4.2 | MASTITE........................................................................................................ | 8 |
4.3 | CONTAGEM BACTERIANA TOTAL.......................................................... | 8 |
4.4 | BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO............................................................. | 9 |
5 | METODOLOGIA.......................................................................................... | 10 |
6 | RECURSOS.................................................................................................... | 11 |
6.1 | RECURSOS HUMANOS............................................................................... | 11 |
6.2 | RECURSOS MATERIAIS.............................................................................. | 11 |
7 | CRONOGRAMA DE ATIVIDADE............................................................ | 12 |
8 | REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS........................................................ | 13 |
INTRODUÇÃO
[pic 3]
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2008), nos três primeiros meses de 2008, foram industrializados 4,88 bilhões de litros de leite, 9,3% a mais que no mesmo período do ano anterior. Apesar dos dados animadores, o setor leiteiro brasileiro apresenta problemas de eficiência produtiva e de qualidade da matéria-prima e, por isso, perde em competitividade (RIBEIRO; STUMPF JÚNIOR; BUSS, 2000). No Brasil, o leite in natura apresenta, em geral, altas contagens de microrganismos aeróbios mesófilos e coliformes, indicando deficiência na higiene da produção (BELOTI et al., 1999; BUENO et al., 2004; CORDEIRO; CARLOS; MARTINS, 2002;FREITAS et al., 2002; SANTANA; BELOTI;BARROS, 2001). A má qualidade do leite cru e por conseqüência, dos leites pasteurizado e esterilizado, assim como de derivados, está relacionada a fatores como deficiências no manejo e higiene da ordenha, índices elevados de mastite, manutenção e desinfecção inadequadas dos equipamentos, refrigeração ineficiente ou inexistente e mão de obra desqualificada, entre outros (SANTANA et al.,2001).
A mastite caracteriza-se por um processo de inflamação da glândula mamária promovida por diferentes fatores, sendo as principais causadas por bactérias, cerca de 90%. Devido ao aumento da permeabilidade vascular, os componentes do plasma misturam-se ao leite, e o equilíbrio iônico é alterado. Os produtos da inflamação misturam-se ao leite, alterando sua aparência. O epitélio alveolar, danificado pela inflamação ou pela pressão de inflamação adjacente, secreta menos leite, causando grande perda econômica. A mastite é conseqüência da interação de fatores relacionados ao animal, patógenos e ambiente. Para que se realize um programa de prevenção e controle da mastite, recomenda-se: uso adequado do método de manejo na ordenha; instalação correta, manutenção e funcionamento periodicamente dos equipamentos de ordenha; higienização de equipamentos e do úbere do animal; manejo do animal seco; boa nutrição para manter a habilidade da vaca de lutar contra as infecções, alimentar as vacas imediatamente após a ordenha para que elas fiquem de pé por pelo menos uma hora antes de deitar, ordenhar as vacas infectadas por ultimo, terapia apropriada à mastite durante a lactação; descarte de vacas com infecção crônica; manutenção de um ambiente apropriado para bovinocultura leiteira; manutenção de um bom sistema de registro; monitoração do estado de saúde do úbere; revisões periódicas do programa de manejo e saúde do úbere. Que tem o objetivo de reduzir o nível de infecção do rebanho, os casos de mastite diminuem quando a velocidade de aparecimentos de novas infecções é menor do que a velocidade de eliminação das infecções existentes.
O crescimento da produção, com a má qualidade do leite produzido no Brasil e com o aumento da exigência do consumidor por maior segurança alimentar, levou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) a buscar alternativas para melhorar a qualidade do leite do país. As novas normas de produção leiteira foram publicadas na Instrução Normativa n° 51 (IN51), de 18 de setembro de 2002, que determinou normas na produção, identidade e qualidade de leites tipos A, B, C, pasteurizado e cru refrigerado, além de regulamentar a coleta de leite cru refrigerado e seu transporte a granel (BRASIL, 2002).
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