Discentes do Curso de Medicina Veterinária
Por: Bia Contreiras • 5/6/2020 • Artigo • 488 Palavras (2 Páginas) • 310 Visualizações
Amanda Gusmão, Beatriz Contreiras, Gabriele Santos, Natalia Guedes e Yasmin Abdala
Discentes do curso de Medicina Veterinária, Universidade Salvador, E-mail: gabrielejesussantoo@gmail.com.
Introdução: A displasia coxofemoral (DCF) é uma doença que se caracteriza no desenvolvimento anormal da articulação coxofemoral. A DCF acomete em várias espécies de animais principalmente em caninos, onde tem o maior índice em cães de grande porte e de ambos os sexos. Cães de pequenos portes são menos propícios de serem afetados, porém não são excluídos dessa condição. A displasia coxofemoral caracteriza-se pelo desenvolvimento anormal uni ou bilateral da articulação do quadril. A doença pode ter caráter hereditário, nutricional - a alimentação inadequada - influência de hormônios e meio ambiente - animais que são expostos em práticas exageradas de exercícios ainda filhotes ou jovens ainda em formação-. A doença pode causar grande impacto na mobilidade dos cachorros, o que afeta também sua qualidade de vida. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi determinar a ocorrência da Displasia Coxofemoral de fator hereditário em um cão da raça Labrador. Relato de caso: O trabalho relata o caso de um Labrador, macho, 2 anos, pesando 29kg. O paciente foi levado na clínica Vet Porto por seus tutores. Durante a anamnese, um dos tutores relatou que o animal apresentava claudicação nos membros posteriores esquerdo e direito, possuindo uma maior dificuldade de locomoção. Foi pontuado também que os pais do animal já apresentaram displasia coxofemoral. No exame físico observou-se uma crepitação e dor nos membros posteriores esquerdo e direito, suspeitando assim, de uma displasia coxofemoral. Para confirmar a suspeita, o veterinário encaminhou o cão para realizar o exame radiológico da articulação coxofemoral, na posição ventrodorsal dos membros posteriores. Discussão: Após o resultado do exame, constatou-se afastamento entre a cabeça do fêmur e acetábulo, subluxação e outras alterações osteoartrósticas, confirmando a suspeita do diagnóstico de displasia hereditária de grau leve bilateral nos membros posteriores. Nessa situação, não foi necessária uma intervenção cirúrgica ortopédica. Para o tratamento adequado foi receitado o uso da medicação Meloxygard via oral, para aliviar as dores. Também foi indicado o inicio de fisioterapia para fortalecer a musculatura e garantir a maior sustentação do quadril, adaptação do ambiente para pisos antiderrapante e acompanhamento veterinário. Conclusão: O controle da DCF é feito principalmente pela seleção de animais aptos para o acasalamento. Os animais utilizados para reprodução deveriam passar por um controle de seleção pelas radiografias. No entanto, animais que apresentam articulações coxofemorais normais podem transmitir o problema aos descendentes. É preciso que haja também a compreensão e a participação de médicos veterinários, proprietários e criadores na divulgação dos procedimentos de criação e na necessidade de exames radiográficos para a classificação e a seleção dos animais.
Palavras-chaves: Displasia. Labrador. Hereditário
Referências Bibliográficas:
ROCHA et al. 2013,
MINTO et al. 2012,
GUO et al. 2011; BARTOLOME et al. 2015; SANCHEZ- MOLANO et al. 2015
http://publicacoes.unifran.br/index.php/investigacao/article/download/834/676
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