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Imunologia em Medicina Veterinária

Por:   •  14/3/2018  •  Seminário  •  608 Palavras (3 Páginas)  •  353 Visualizações

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Estria de diluição: técnica para isolar a bactéria, pois quando chega do campo (clínica, local de coleta), nem sempre temos apenas uma bactéria e a técnica é utilizada para obtenção de colônias isoladas. (No laboratório usamos amostras já isoladas de duas bactérias)

[pic 1]

Como fazer a estria de diluição: pegar a alça, fazer um traçado num único sentido. As outras linhas são feitas para sobrar pouco material e ser possível no final ver as colônias isoladas. (um “C” invertido com três linhas em cada traçado)

O objetivo das estrias de diluição é enxergar as colônias isoladas pois observando; é possível dizer se temos uma ou mais bactérias, pois as colônias têm características individualizadas. Umas são brilhantes, outras opacas. Umas ficam espalhadas no meio, outras ficam mais justas. As vezes o bordo é áspero, outras, líquido. Se tivermos mais de uma, cada uma consome os nutrientes do seu jeito e os resultados se misturam, e quando comparamos com a tabela, o resultado não é claro.

Pelo tipo de colônia é possível ver se há mais de um tipo de bactéria. A continuação do exame são as provas bioquímicas que dizem qual a espécie.

Cultura pura (uma bactéria isolada): necessário para saber quantas provas bioquímicas serão necessárias após a etapa do cultivo. (No exercício realizado estávamos com culturas puras).

A placa de potei pode ser dividida em 3 e até 4 vezes na rotina de laboratório.

MEIOS DE CULTIVO (CAI EM PROVA)

  • Meio BHI ou Meio TSA: são meios considerados ricos ou enriquecidos pois tem nutrientes em quantidade e variedade suficientes para que as bactérias normalmente semeadas em laboratório possam crescer. Ex.: O veterinário solicita o exame indicando a suspeita de Cistite bacteriana. Normalmente pensamos em E.Coli, principalmente nas fêmeas, se tiver no cio ou com diarreia pois é muito comum. Mas como os animais passam muito tempo deitados no chão, pode ser um S. Aureus. O BHI serve pra isso (é um meio “coringa”

  • Manitol – vermelho: meio seletivo para bactérias GRAM+ porque acrescemos nele nutrientes que as bactérias GRAM+ usam; é também um indicador de Ph. Ex.:A mudança de cor para amarelo significa que o micro-organismo que cresceu e alterou o pH do manitol para mais ácido (visível pelo traçado cremoso em forma de margarina). Se for alterado para roxo, o micro-organismo teria feito um pH mais alcalino. A própria variação no meio nos dá um indicativo do tipo de bactéria.
  • Mcconkey (uva claro) – seletivo para GRAM-, com nutrientes específicos pra elas, especialmente para enterobacteriácias (com facilidade para crescer e colonizar o intestino – como Edwardsiella, Escherichia coli, salmonela e outras).

Contaminação: fazer semeadura longe do fogo, não flambar corretamente a alça, falar em cima. Tudo isso pode levar a uma contaminação do meio.

[pic 2]

Classificação quanto ao crescimento em presença/ ausência de O2.

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