PRESENÇA DE AFLATOXINA NO AMENDOIM (ARACHIS HYPOGAEA L.)
Por: Pamela Garcia • 3/6/2020 • Trabalho acadêmico • 9.460 Palavras (38 Páginas) • 257 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
CURITIBA
Pamela Cristina Freire Garcia
Presença de aflatoxina no amendoim (Arachis hypogaea L.):
Uma revisão
Modalidade: Artigo de revisão
Eixo: Perigo químico em alimentos
CURITIBA
2019
Pamela Cristina Freire Garcia
Presença de aflatoxina no amendoim (Arachis hypogaea L.):
Uma revisão
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Senac – Curitiba, Polo Portão, como exigência parcial para obtenção do grau de Pós-Graduação em Gestão da Segurança de alimentos.
CURITIBA
2019
Garcia, Pamela Cristina Freire Presença de aflatoxina no amendoim Arachis hypogaea L.: Uma revisão / Pamela Cristina Freire Garcia – Curitiba (PR), 2019. 36 f.: il. color. Mediador(a): Juliana Poletto Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-Graduação em Gestão da segurança de alimentos) – Centro Universitário Senac, Curitiba, 2019. 1.Aflatoxina no amendoim 2.Micotoxinas 3.Boas práticas do amendoim 4. Ferramentas de qualidade 5. Perigo químico I. Poletto, Juliana (Mediad.) II. Título
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RESUMO
O elemento central desta pesquisa foi identificar os principais gêneros de fungos comumente encontrados no amendoim (Arachis hypogaea L.) e quais ferramentas de qualidade podem ser utilizadas para prevenção das aflatoxinas. Pesquisas teóricas sobre micotoxinas, cultivo do grão, legislação vigente sobre aflatoxinas foram fundamentais para apoiar a investigação sobre o tema. O amendoim tradicional tem apresentado elevados índices de contaminação por aflatoxinas. Dada a criticidade desse assunto, esse trabalho destacou ferramentas de qualidade que são utilizadas nas etapas do processo produtivo do amendoim afim de prevenir a contaminação de fungos tóxicos. Concluiu-se que a alta incidência de aflatoxinas no amendoim é decorrente das práticas inadequadas de colheita, secagem e armazenamento: o aumento de umidade e temperatura promove o desenvolvimento do Aspergillus spp. e a produção da aflatoxina, que se agravam no período chuvoso. As melhores formas de prevenir a contaminação dos alimentos por aflatoxinas foram apontadas e envolvem: boas práticas agrícolas de transporte, manufatura e armazenagem, seguidos de boas práticas de fabricação durante o manuseio, processamento e distribuição.
Palavras-chave: 1. Aflatoxina no amendoim. 2. Micotoxinas. 3. Boas práticas do amendoim . 4. Ferramentas de qualidade. 5. Perigo químico.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 7
2. METODOLOGIA 8
2.1 Amostragem 8
2.2 Critérios de inclusão 8
2.3 Critérios de exclusão 8
2.4 Aspectos éticos 8
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 9
3.1 A cultura do amendoim 9
4. A HISTÓRIA DAS MICOTOXINAS 10
4.1 Sistema das micotoxinas 10
4.2 Características das aflatoxinas 11
5. LEGISLAÇÃO VIGENTE 13
5.1 No mundo 13
5.2 No Brasil 13
6. CONTAMINAÇÃO DO AMENDOIM 15
6.1 Característica do grão contaminado 15
7. FERRAMENTAS DA QUALIDADE 16
7.2 Boas Práticas de Fabricação (BPF) 17
7.3 Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle 18
8. ETAPAS DO APPCC 19
8.1 Os sete princípios 23
8.2 Aplicação dos sete princípios 25
9. CONCLUSÃO 28
- INTRODUÇÃO
Existe anualmente um controle da safra de grãos no Brasil, o estado de São Paulo é o maior produtor nacional de amendoim (COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO, 2019). O amendoim (Arachis hypogaea L.) apresenta alto valor nutricional e é considerado uma oleaginosa muito utilizada na indústria de alimentos oferecendo um perfeito substrato para a multiplicação de fungos tóxicos (PEREIRA et al. 2018).
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