Reprodução de pscitacideos em cativeiro

Universidade Federal Fluminense, 16 de outubro de 2013.

Curso: Medicina Veterinária

Aluno: Marcelo Júnior C. V da Anunciação

Disciplina: Produção de Aves

Resumo

Reprodução de psitacídeos em cativeiro

Resumo

O Brasil é considerado o país com o maior número de representantes da família Psittacidae. Aqui são encontrados os maiores representantes dessa ordem, as Araras.

Hoje, é possível que lojas de animais, cadastradas no IBAMA, façam comércio de psitacídeos reproduzidos em criadouros registrados, visando a conservação da nossa fauna e também o combate ao comércio ilegal de animais silvestres. O manejo desses animais tem vários objetivos, com exposição para visita pública e a educação ambiental. Para a grande maioria das espécies as informações são limitadas e isso acaba se tornando um desafio para a criação em cativeiro. Há pesquisar nas áreas de nutrição, veterinária, biologia, entre outras.

A reprodução em cativeiro é importante porque além de manter a diversidade biológica, tem várias utilidades, como nos programas de conservação e também com finalidade comercial, para a produção de aves de estimação. No caso dos psitacídeos, há muitos tipos de viveiros. Podem ser de dois tipos: até o chão, ou as gaiolas suspensas, que são as mais comuns. Quando as exigências legais são cumpridas, o criador já pode iniciar o plantel. As aves podem ser adquiridas através de doações ou troca com zoológicos e outros criadores, e, é importante que tenha a documentação necessária.

Nos psitacídeos, geralmente as espécies não tem dismorfismo sexual evidente. Para a determinação da sexagem podemos utilizar técnicas como a laparoscopia, o exame de DNA e a cariotipagem. Por determinação do IBAMA todos os animais devem possuir identificação e isso também ajuda a manter os dados sobre a ave.

A alimentação adequada é o que determina o sucesso do manejo e o que torna possível a reprodução das aves. O excesso de gordura em aves pode torná-las inviáveis para a reprodução. Formar casais não é fácil. Pode se tentar formar casais isolando-os e observado seu comportamento, o que deixará claro se há ou não compatibilidade. Eles aceitam diversos tipos de ninho, mas deve se optar por aquele que melhor se adapte às condições da criação. Só haverá reprodução se o manejo atender as necessidades etológicas básicas das aves.

A regulação está transformando o conceito de reprodução de aves silvestres. A legalização da criação e do comércio está incentivando a formação de profissionais especializados e contribuindo para o conhecimento de espécies que ainda não são muito conhecidas.