Resumo Artrite reumatoide
Por: Natália Silva • 5/11/2021 • Trabalho acadêmico • 668 Palavras (3 Páginas) • 138 Visualizações
Resumo Artrite reumatoide
A artrite reumatoide é uma doença associada à quebra da tolerância imunológica, podendo ter relação com idade e sexo dos indivíduos. Anormalidades imunológicas proeminentes incluem complexos imunes produzidos pelas células da membrana sinovial nos vasos sanguíneos inflamados. células plasmáticas produzem anticorpos (p. ex., fator reumatoide [FR], anticorpos antipeptídios citrulinados cíclicos [anti-CCP]) que contribuem para esses complexos, mas a artrite erosiva pode ocorrer na ausência deles. Os macrófagos também migram para a sinóvia na fase inicial da doença; o aumento dos macrófagos, derivados das células da membrana, é proeminente ao longo da inflamação do vaso. Os linfócitos que infiltram o tecido sinovial são, primariamente, linfócitos T CD4+. Macrófagos e linfócitos produzem citocinas e quimiocinas pró-inflamatórias [p. ex., tumor de necrose tumoral (TNF)-alfa, fator estimulante de colônia de macrófagos e granulócitos (GM-CSF), várias interleucinas, interferon-gama] na sinóvia. A liberação de mediadores inflamatórios e de várias enzimas contribui para as manifestações sistêmicas e articulares da artrite reumatoide, como a destruição cartilaginosa e óssea.
A artrite reumatoide produz lesões mediadas por citocinas, quimiocinas e metaloproteases. As articulações periféricas (punhos, articulações metacarpofalangianas ) encontram-se simetricamente inflamadas, quase sempre resultando na destruição progressiva das estruturas articulares, geralmente acompanhada de sintomas sistêmicos. O início da artrite reumatoide geralmente é insidioso, começando com sintomas sistêmicos e articulares. Os sintomas sistêmicos incluem: rigidez matutina das articulações afetadas, fadiga generalizada à tarde e mal-estar, anorexia, fraqueza geral e, ocasionalmente, febre baixa. Os sintomas articulares incluem dor, edema e rigidez. Ocasionalmente, a doença tem início súbito, simulando uma síndrome viral aguda.
O prognóstico positivo está associado com uma detecção precoce da doença, o diagnostico depende da associação de uma série de sintomas e sinais clínicos, achados laboratoriais e radiográficos que envolvem critérios clínicos e laboratoriais. O estágio crônico leva a sérios danos, incluindo deformidades articulares, para o controle da dor e do processo inflamatório articular o uso de anti-inflamatórios não hormonais, associado ou não a doses baixas de glicocorticóides, havendo sempre a necessidade de individualizar a escolha terapêutica de acordo com os fatores de risco de cada paciente. São indicados na AR moderada a grave bloqueadores de TNF (adalimumabe ,etanercepte e infliximabe), depletores de linfócito B (rituximabe) e moduladores da coestimulação: abatacepte e em alguns casos está indicado o tratamento cirúrgico, quando não se têm respostas aos demais tratamentos. Contudo a compreensão da evolução e ativação se faz necessária para uma melhor intervenção médica na busca de tratamento emudança do curso da doença, os parâmetros de diagnósticos estão bem definidos e ostratamentos no estágio crônico da doença mostraram avanço técnico e científico.
Como a origem da artrite reumatoide não é plenamente conhecida, ainda não é possível falar em prevenção primária. Podemos prevenir complicações e limitações impostas pela doença. E isso se faz com diagnóstico e tratamento precoces. O profissional indicado para se chegar ao veredicto é o reumatologista, que, pelo exame físico, avaliação do histórico do paciente e radiografias de mãos e pés, já consegue ter uma boa ideia se a confusão nas juntas foi armada pela artrite reumatoide.
O especialista poderá compor a investigação por meio de exames de sangue, como o que apura a presença de um anticorpo conhecido como fator reumatoide. Outros testes não raro são solicitados para descartar condições autoimunes como lúpus e artrite psoriática.
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