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Revisão de Imunoglobulinas em peixes

Por:   •  18/11/2019  •  Resenha  •  2.822 Palavras (12 Páginas)  •  319 Visualizações

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Por outro lado, o primeiro aparecimento de IgM em linfócitos varia consideravelmente entre as espécies de peixes (Magnadottir et al., 2005). No entanto, a primeira aparição de linfócitos B e imunoglobulinas seja tarde em espécies marinhas em comparação com espécies de água doce, e larvas atingiram cerca de 20-30 mm de comprimento, quando é expresso de IgM primeiro (Chantanachookhin et ai, 1991;. Magnadottir et al., 2005). Além disso, Dalmo (2005) mencionou que a transferência de anticorpo materno para ovos embriões e tem sido demonstrado em várias espécies. Além disso, Magnadottir et ai. (2005) sugerem que o principal papel dos anticorpos maternos é proteger os ovos contra a transferência vertical de certos agentes patogénicos ou que IgM materna pode auxiliar a fagocitose ou a ativação de vias do complemento em estágios iniciais de desenvolvimento; IgM pode até funcionar simplesmente como uma proteína gema nutricional. Finalmente, componente C3 do complemento tem sido encontrada em ovos não fertilizados no lobo manchado (Anarhichas minor Olafsen) indicando transferência materno (Ellingsen et al., 2005). Usando técnicas de imuno-histoquímica, C3 foi encontrado em vários órgãos e tecidos de desenvolvimento bacalhau e alabote diferentes (Lange et al., 2004a, b). Estes estudos sugerem que o complemento pode desempenhar um papel na geração de diferentes órgãos e não só na defesa contra os agentes patogénicos invasores (Dalmo, 2005)

O timo, rim (anterior e médio) e baço são as maiores órgãos linfóides em teleósteos (Zapata et al., 2006). Em teleósteos de água doce, o timo é o primeiro órgão linfóide a tornar-se, mas antes deste evento, o rim anterior pode conter células progenitoras hematopoiéticas, mas não linfócitos (Lam et al., 2004).

Este órgão possui dois lobos, é homogéneo, e é representado por uma folha fina de tecido linfóide oval que é providenciado por via subcutânea na comissura dorsal do opérculo e é revestida por tecido mucoso da faringe epitélio (Ellis, 2001). A estrutura que caracteriza o timo de peixe é uma cápsula que rodeia o tecido da casca linfóide. Basicamente, o timo pode ser considerado como um conjunto de macrófagos que promovem a proliferação de células T encapsulado (Davis et al, 2002). A diferenciação da estrutura do timo é altamente variável em teleósteos, e em muitas espécies, não é possível observar uma clara diferenciação entre o córtex e medula de que é encontrada em vertebrados superiores (Bowden et al., 2005). Além disso, as células mielóides e células granulares eosinofílicas podem ser encontrados neste órgão. Outros estudos descreveram o aparecimento de ninhos epitelial focal, conhecido como corpúsculos de Hassal (Zapata et al., 2006). O timo é responsável pela produção de células T. No peixe-zebra, o desenvolvimento do timo envolve células derivadas da crista neural da neuroectoderme, que migram para a terceira e quarta bolsas faríngeas e interagem com a endoderme (Trede et al., 2001). O desenvolvimento inicial do timo foi estudado em várias espécies de peixes teleósteos, e o tempo de desenvolvimento difere entre espécies de acordo com os efeitos da temperatura sobre o crescimento. A relação entre crescimento e desenvolvimento é dinâmico, com idade fisiológica expressa em graus-dias, e não é um fator para as diferenças de temperatura histórica (Bowden et al., 2005).

O rim em peixes teleósteos é o equivalente da medula óssea em vertebrados e é o maior local de hematopoiese até à idade adulta (Zapata et al., 2006). Em truta arco-íris, o rim é bem desenvolvida após a eclosão, quando se produz principalmente os glóbulos vermelhos e granulócitos. Estudos sugerem a presença de células linfóides que liberte IgM entre 12 e 14 dias de fertilização pós (dpf) (Castillo et al., 1993) e também têm demonstrado duas variantes de IgM por ELISA em embriões oito dias antes do fim do período de incubação ( Sanchez et al., 1995). Esta constatação sugere que uma fonte de células B existe antes do final do período de incubação no rim ou noutros locais hematopoiéticas. Estruturalmente, o rim anterior é composto de uma rede de fibras reticulares que fornecem suporte para o tecido linfático e se encontram dispersas entre as células do sistema hematopoiético que revestem o reticuloepithelium sinusóide (Press et al., 1994). As principais células encontradas no rim anterior são os macrófagos, que se agregam em estruturas chamadas melanomacrofágicos (MMCs), e células linfóides, que são encontrados em todas as fases de desenvolvimento e que existem na maior parte, 1994, tal como células de Ig + (células B) (Press et al. ). Células reticulares desempenhar um papel Importante no fornecimento das interacções necessárias para a função das células linfóides (Press et al., 1994) e células endoteliais de sinusóides. O último sistema é o componente principal para filtragem de sangue, devido à sua capacidade de realizar a endocitose (Danneving et al., 1994).

O baço é composto por um sistema de elipsóides esplénicas MMCs, e tecido linfóide. Na maioria das espécies, elipsóides são agrupados e estão organizados em torno dos outros dois componentes (Ferguson, 1989). Os elipsóides são capilares de paredes espessas que se abrem na polpa e resultam da divisão das arteríolas esplênicos. As células ao longo das paredes estão ativamente envolvidos na fagocitose dos macrófagos de antígenos. Geralmente sob a forma de anticorpos ou produtos metabólicos, os antigénios podem ser imobilizados por longos períodos de tempo, que tem um papel Importante na memória imunológica. O baço em peixes-zebra permanece um pequeno órgão que contém grandes quantidades de eritroblast aos 30 dias após a fertilização. Aos três meses, quando linfoblastos são evidenciados no baço, elipsóides emergentes estão envolvidos na captura de antigénio. Um padrão de desenvolvimento similar tem sido descrita para a outra baço teleósteos, tal como a do salmão do Atlântico, garoupa e peixe-gato (Dos Santos et al, 2000;. Petrie-Hanson e Ainsworth, 2000).

Peixe possuem populações de linfócitos que são análogas às células T, células B, células citotóxicas (semelhantes às células assassinas naturais), macrófagos e leucócitos polimorfonucleares. O sistema imunológico de teleósteos tem sub-populações de linfócitos T que exibem respostas diferenciais aos mitogénios de células B, reacções aguda do enxerto, reacções de leucócitos mistos e interacções ooperative entre células T, células B e macrófagos, que são essenciais para a produção de anticorpos. Além disso, elasmobrânquios e peixes teleósteos são os grupos mais primitivos que possuam a Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC) e do receptor

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