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Área de concentração: Campanha de prevenção em escolas publica.

Por:   •  3/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  930 Palavras (4 Páginas)  •  472 Visualizações

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Alunos: Daiane l. Gonzatto, Eduarda Matos, Gabriela A. L. Bernardi, Lucas Tuluche, Rita Ferreira.

Medicina Veterinária.

Universidade Católica Dom Bosco.

Leishmaniose

Campo Grande, Ms

2016

Delimitação do Tema

Área de concentração: Campanha de prevenção em escolas publica.

Tema: Leishmaniose.

Objetivos

  • Identificar os perigos da doença
  • Informar os alunos sobre as formas de prevenção
  • Refletir sobre o aumento de casos
  • Conscientizar as crianças com o teatro sobre a doença
  • Desenvolver panfletos com historias em quadrinhos para as crianças colorir com texto informativo
  • Envolver as crianças em atividades lúdicas sobre o tema

Fundamentação Teórica

A leishmaniose era, primariamente, uma zoonose (ou seja, uma doença que pode afetar pessoas e animais), caracterizada como doença de caráter eminentemente rural. Mais recentemente, vem se expandindo para áreas urbanas de médio e grande porte e se tornou um crescente problema de saúde pública no país e em outras áreas do continente americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica. É uma doença grave que, se não for tratada, pode levar a morte. 

Seu agente causador é a Leishmania  um parasita de células do sangue, que é transmitido pela picada do mosquito-palha, também conhecido como “birigui” ou “porvinha”. Existem dois tipos de leishmaniose: a “cutânea” ou “tegumentar”, que atinge a pele e a “visceral”, e atinge órgãos internos como fígado e baço. 

A Leishmaniose Visceral é transmitida por um mosquito, que mede de 1 a 3 mm de comprimento, possui corpo de cor clara e coberto de pelos. Ele se movimenta em pequenos saltos, como pulgas, e pousa com as asas entreabertas. O mosquito-palha sobrevive e bota seus ovos em lugares sombreados, úmidos e com matéria orgânica (lixo, restos de comida, folhas e frutos em decomposição) As fêmeas do mosquito-palha precisam de sangue para o desenvolvimento dos seus ovos e podem se contaminar ao ingerir sangue de uma pessoa ou animal já parasitado. A partir daí, o mosquito pode picar outro mamífero e transmitir o parasita através de sua saliva contaminada. No sangue do mamífero, o parasita invade as células de defesa, se multiplica e as destrói, deixando o indivíduo cada vez mais doente.

Os principais sintomas e sinais clínicos da doença são

Em humanos

febre irregular de longa duração (mais de 7 dias);

• falta de apetite, emagrecimento e fraqueza;

• barriga inchada (pelo aumento do fígado e do baço, como passar do tempo).

Em cães

Os cães podem ficar infectados por vários anos sem apresentarem sinais clínicos. Estes cães são fontes de infecção para o inseto transmissor, e, portanto, um risco à saúde de todos. A única forma de detectar a infecção nestes animais é através dos exames de laboratório específicos.

Quando os cães adoecem, apresentam principalmente os seguintes sinais clínicos

 • apatia;

• lesões de pele;

• queda de pelos, inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas;

• emagrecimento;

• lacrimejamento (conjuntivite);

 • crescimento anormal das unhas.

 Como tratar a leishmaniose visceral? 

Em humanos: Apesar de grave, a LV tem tratamento para os humanos. Ele é gratuito e está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde.

 Em cães: O tratamento dos cães infectados não tem eficácia cientificamente comprovada no Brasil. Além disso, mesmo que os sinais clínicos desapareçam, estes animais continuam transmitindo a doença, representando um risco à saúde de humanos e de cães sadios das proximidades. Por isso, o tratamento de cães foi proibido pela Portaria Interministerial nº 1426/2008 e a realização da eutanásia é a única alternativa disponível para que esses cães deixem de representar um risco à saúde pública, ao manter o ciclo de transmissão da LV.

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