A CLASSE FLAGELATA
Por: guifelix21 • 4/10/2018 • Trabalho acadêmico • 2.106 Palavras (9 Páginas) • 588 Visualizações
CLASSE FLAGELATA
- FAMÍLIA TRYPANASOMIDAE
- Subordem: Trypanosomatina
- Ordem : Kinetoplastida (Protomonadina)
- Classe : Zoomastigophorea
- Importância Econômica: são parasitas do sangue, tecidos e humores corporais de vertebrados e invertebrados.
- Biologia: corpo geralmente alongado, com reprodução assexuada, sendo transmitido por contato, ingestão, hospedeiros e cistos.
- Principais espécies:
Trypanosoma Cruzi - Homem
Trypanosoma evansi - Equideos
Trypanosoma brucei - Equideos
Trypanosoma congolense - Doença do sono
Trypanosoma gambiense - Doença do sono
- Trypanosoma equinum - Mal das Cadeiras
Trypanosoma equiperdum - Morfo ou Durina
Trypanosoma vivax - Bovinos
Divisão do gênero
Trypanosoma em duas seções:
• Seção Salivaria:
– aqueles transmitidos através das glândulas salivares (inoculativa),
• Seção Stercoraria:
– aqueles que são transmitidos por meio das fezes dos insetos
Salivaria
Subgênero Duttonella
Espécie: Trypanosoma vivax
Subgênero Nannomonas
Espécies: Trypanosoma congolense, T. simiae
Subgênero Trypanozoon
Espécies: Trypanosoma brucei, T. rhodesiense, T. gambiense, T. evansi
e T. equiperdum
Subgênero: Pycnomonas
Espécie: Trypanosoma suis
Stercoraria
Subgênero Schizotrypanum
Espécie: Trypanosoma cruzi
- Trypanosoma Cruzi .
- Parasita do sangue do homem, sem penetração nas hemáceas (extra-eritrocítico). Pode parasitar o cão e o gato.
- . Medem 20 microns
- . Núcleo mediano. Membrana ondulante bem distinta.
- . Reservatórios Natural: Roedores e Tatu.
- . Transmissão: Picada do barbeiro, transfusão de sangue e ingestão de garapa (cana de açúcar) e Juçara (açaí).
- AÇÃO PATOGÊNICA:
- . Células do sistema retículo-endotelial
- . Edema subpalpebral
- . Febre
- . Perturbações ganglionares, endócrinas, hepáticas, nervosas e morte
- . Evolução crônica: lesões nos músculos estriados (cardíaco), no fígado e no baço.
- DIAGNÓSTICO:
- . Pesquisa do parasita em gota de sangue espessa.
- . Identificação do flagelo em esfregaço de sangue de animais inoculados com material suspeito.
- . Hemaglutinação
- . Imunofluorescência
- . Pesquisa de formas amastigotas em material ganglionar ou da medula óssea.
- DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA:
- México (raro),Estados Unidos, América Central.
- América do Sul: Perú, Venezuela, Bolívia, Chile, Uruguai e Argentina.
BRASIL: em toda Federação
PROFILAXIA E CONTROLE.
- . Combate do hemíptero - Químico, Físico e Biológico.
- . Habitação com reboco.
- . Vacinas - em fase de teste.
- . Educação sanitária.
CONTROLE DO VETOR
- O Programa de Controle do Vetor na doença de Chagas começou em 1950 alcançando grande cobertura no país em 1983 com uma campanha nacional. Em 1986, com a consolidação do programa, o impacto já era altamente positivo, com redução drástica do número de barbeiros infectados em toda a zona endêmica.
- O sucesso resultou da utilização de inseticidas de ação residual borrifado nas casas com o barbeiro. Inicialmente, utilizou-se inseticidas organoclorados, como o DDT e BHC. A partir do início dos anos 80, os inseticidas piretróides, com menor efeito residual e com um perfil de efeitos tóxicos bem mais favorável, substituíram o BHC.
A PREVENÇÃO
- Não há vacina para a doença de Chagas.
As recomendações para prevenir a doença incluem: melhoras as condições de habitação, tampando-se todas as frestas em que o barbeiro pode se alojar; usar telas em portas e janelas; impedir a permanência de animais (cão, gato, macaco e outros) no interior da casa; evitar montes de lenhas, telhas ou outros entulhos no interior e arredores da casa; construir galinheiro, paiol, chiqueiro, ou depósitos afastados das casas e mantê-los limpos; retirar ninhos de pássaros dos beirais das casas; manter limpeza periódica nas casas e em seus arredores; difundir junto aos amigos, parentes, vizinhos, os conhecimentos básicos sobre a doença, vetor e sobre as medidas preventivas; encaminhar os insetos suspeitos de serem "barbeiros", para o serviço de saúde mais próximo; só consumir garapa e jussara (açaí) de locais com boas condições de higiene.
DISTRIBUIÇÃO DE INFECÇÃO NATURAL EM BARBEIROS (HEMÍPTE
ROS) POR Trypanosoma Cruzi, NA ILHA DE SÃO LUÍS –
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