A Parasitologia
Por: clacla_jujuba • 26/12/2017 • Trabalho acadêmico • 4.850 Palavras (20 Páginas) • 1.019 Visualizações
Resumo de Parasito
Filo: Acanthocephala
NOME DA DOENÇA: Acantocefalose
- Apresenta uma cotícula na morfologia externa, sendo esta espessa, formada por cinco películas perfuradas por numerosos poros.
- Ausência de aparelhos digestivo, circulatório e respiratório.
Biologia:
- Devido à ausência do aparelho digestivo a nutrição dos líquidos nutritivos se dá por osmose através dos poros existentes na cutícula;
- No ciclo evolutivo a fecundação se dá no pseudoceloma e logo após tem início a segmentação dos ovos. Os ovos, contendo o embrião, são postos no intestino do HD e são eliminados junto com as fezes. No exterior, são ingeridos pelo HI, que pode ser um pequeno mamífero, um inseto, um crustáceo ou um peixe, onde se encistam. O HD s infecta ao ingerir HI contendo formas larvais.
Família GIGANTHORHYNCHIDAE
Gênero Macracanthorhynchus
- Macracanthorhynchus hirudinaceus:
Vulgarmente chamado de acantocéfalo gigante;
Apresenta acentuado dimorfismo sexual;
Biologia:
- HD: Suínos, carnívoros e acidentalmente o homem.
- HI: Larvas e adultos de numerosos coleópteros coprófagos (escaravelhos) pertencentes a família Scarabeidae;
- Localização: Adultos no ID, principalmente no duodeno do HD. Larvas no organismo dos coleópteros que são os HI;
- Ciclo evolutivo: Os ovos, encerrando um embrião armado de vários pequeninos espinhos (larva I – acanthor), são eliminados ao exterior junto com as fezes do HD. Os ovos ingeridos pelas larvas de coleópteros cropófagos, liberam no tubo digestivo a L1 espinhosa, acanthor, que depois de atravessar a parede intestinal vai se alojar na hemocele e evolui para LII infectante, acanthella, de modo gradual. Depois de 30 dias, aproximadamente, os testículos já estão desenvolvidos e surgem os primórdios do aparelho genital feminino. A acantela, com tromba armada e todos os órgãos formados, é a parasita jovem. É infectante após 60 a 90 dias do coleóptero se infectar e encistada e denominada de cistacantho. O HD se infecta através da ingestão de larvas ou adultos de coleópteros infectados com o cistacantho.
- Etiologia: Os suínos adiquirem o parasitismo através da ingestão de larvas ou adultos de adultos de coleópteros que albergam a forma larval do Macracanthorhynchus.
Classe Nematóda
FORMA INFECTANTE PARA O HOSPEDEIRO: A maioria dos nematoides infecta por L3.
TIPOS DE OVOS
1. Simples.
2. Operculado.
3. Bioperculado.
4. Larvado.
CARACTERÍSTICAS
- Vermes de corpo cilíndrico.
- Simetria bilateral.
- Dupla camada de membranas.
- Músculos lisos segmentados entre as membranas.
- Pode apresentar cristas, espinhos ou asas (essas podem ser cefálicas, cervicais ou
caudais).
- Sistema digestivo completo (boca, vestíbulo oral, lábios, esôfago, faringe, intestino e ânus ou abertura anal).
- Dimorfismo sexual (embora existam fêmeas partenogenéticas).
FORMAS DE INFECÇÃO
-Picada de mosquito.
-Ingestão de ovos.
-Ingestão de larvas.
-Ingestão do HI.
-Infecção cutânea (penetração).
O desenvolvimento de L3 a adulto pode ser de várias formas: Alguns ficam no tubo digestivo e ali se desenvolvem; alguns se desenvolvem fixados à mucosa; e outros vão a circulação indo se desenvolver nos órgãos.
Superfamília RHABDIASOIDEA Família STRONGYLOIDIDAE
- Monoxeno
- Formas livres apresentando esôfago com bulbo posterior e as formas parasitárias com esôfago cilíndrico;
- Vida livre, parasitária, ou com os dois tipos: uma fase livre e outra parasitária no trato digestivo de mamíferos e aves;
Gênero Strongyloides
- Formas de vida livre: vivem no solo e em matéria fecal; sexos separados; ovos com casca fina, em pequeno número, relativamente grandes e segmentados por ocasião da postura; eclosão da larva pode ser no útero;Larvas rabditoides: larvas com esôfago típico, rabditiforme;Larvas filarióides: desprovidas de cápsula e com esôfago filariforme;
- Formas de vida parasitária: até o presente momento só foram encontradas formas parasitárias do sexo feminino. O ovo, por ocasião da postura, contém uma larva, que eclode no intestino do hospedeiro, daí a razão de serem encontradas larvas rabditoides em fezes recentemente eliminada
Biologia:
- Localização: formas parasitárias na mucosa do ID (duodeno e a porção anterior do jejuno). Em caso de infecção maciça podem ser encontradas também no IG.
- Nutrição: através de células da mucosa do ID e líquidos intersticiais.
- Ciclo evolutivo: Descrito no livro nas págs. 248 e 249
- Etiologia: os hospedeiros se infectam pela penetração ativa das larvas filarióides infectantes através da pele ou por ingestão de pastagens contaminadas. Neste caso atravessam a mucosa bucal e esofágica. Auto-infecção, pré-natal e através do colostro e do leitesão outros tipos de infecção;
- Seguir quadro da página 251 que descreve a diagnose das espécies deste gênero.
Superfamília OXYUROIDEA ; Família OXYURIDAE
- Monoxeno
- Parasitos de intestino grosso de mamíferos
Gênero Oxyuris
- Ovos grandes, assimétricos, truncados num dos polos, com um opérculo lenticular e embrionados por ocasião de postura (seguir imagem da pág. 252)
Oxyuris equi – Biologia
- HD: Equinos e asininos
- Localização: Intestino grosso
- Nutrição: A partir da mucosa intestinal. Sua cor pardo-avermelhada supõe, às vezes, se alimentar de sangue. Os adultos nutrem-se do conteúdo intestinal;
- Ciclo evolutivo: Direto, fecal-oral, monóxeno, geohelminto
Fêmeas migram até o reto e à medida que os ovos amadurecem, as mesmas fazem a postura deles na região perianal, em cordões esbranquiçados que ficam pendentes no ânus. A ovipostura ocorre frequentemente a noite e depois as fêmeas são eliminadas com a defecação seguinte. Os cordões de ovos caem ao solo misturando-se com a cama ou com a terra dos paradouros. No interior do ovo ocorrem duas mudas. O primeiro estádio larval surge depois de um a dois dias e a larva infectante (L3) após quatro a seis dias. Ovos não resistente a excesso de umidade. A infecção é passiva após a ingestão de ovos com L3 contidos em alimentos e pastagens. A eclosão de L3 ocorre no ID do equino, pela dissolução do opérculo. A L3 invade as criptas da mucosa do ceco e cólon; alimenta-se e após três a sete dias muda para L4. Dois meses após a infecção surge o adulto imaturo e a fêmea inicia a ovipostura cerca de 100 a 150 dias após a infecção.
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