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O Sistema digestivo dos peixes

Por:   •  17/12/2017  •  Ensaio  •  1.620 Palavras (7 Páginas)  •  1.675 Visualizações

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Centro Estadual de Educação Profissional Visconde de São Leopoldo

Curso Técnico em Agropecuária

1A1

Amanda Saraiva Dettemborn

Gabriela Silva dos Santos

Lauana Antônia da Costa

Trabalho de Zootecnia

Sistema Digestivo dos Peixes

São Leopoldo

2017

SUMÁRIO:

1. INTRODUÇÃO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 3

2. SISTEMA DIGESTÓRIO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 4

    2.1 Digestão _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _4

    2.2 Anatomia do aparelho digestivo _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _4

3. CAVIDADE BUCAL _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _4

4. ESOFAGO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5

5. ESTÔMAGO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5

6. INTESTINO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5

7. RETO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 6

8. CONCLUSÃO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _7

   

1. INTRODUÇÃO

Os peixes representam a maior classe em número de espécies conhecidas entre os vertebrados. Acredita-se que os peixes tenham surgido por volta de 45 milhões de anos atrás.  Possuem esqueleto que pode ser cartilaginoso ou ósseo, dependendo da espécie. O tipo de esqueleto apresentado permite a divisão dos peixes em dois grandes grupos: os condrictes e os osteíctes. Os primeiros, também chamados de peixes cartilaginosos, incluem peixes como os tubarões e as arraias. Já os osteíctes, ou peixes ósseos, apresentam como representantes os peixes mais conhecidos, como a sardinha, o atum e o cavalo-marinho. Existem ainda aqueles peixes chamados de agnatos, que são peixes que não possuem mandíbula. Eles são animais aquáticos que apresentam sistema digestório completo, respiração branquial e circulação simples e completa. Neste trabalho vamos falar um pouco sobre o sistema digestivo dos peixes.

2. SISTEMA DIGESTÓRIO

O sistema digestório dos peixes é completo, composto basicamente por boca, faringe, esôfago, estômago e intestino. A boca pode ser inferior (peixes cartilaginosos) ou anterior (peixes ósseos). Possui dentes iguais (homodontia). Na faringe, abrem-se as fendas branquiais. Os sucos digestores são potentes. O intestino pode terminar em cloaca (cartilaginosos) ou em ânus (ósseos). Já nos peixes ósseos há estruturas com função semelhante: são os cecos pilóricos. Os peixes cartilaginosos possuem no intestino uma estrutura que permite maior superfície de absorção do alimento, denominada válvula espiral ou tiflosolis. Os peixes apresentam rins, e o produto de sua excreção é a ureia. Nas espécies que apresentam bexiga natatória, o principal produto excretado é a amônia.

2.1 Digestão

A digestão é a combinação dos processos mecânicos, químicos e microbianos que sofre o alimento ingerido, promovendo sua quebra em componentes que são absorvidos pelo organismo ou que permanecem na luz do intestino até serem excretados. As atividades mecânicas são a mastigação e as contrações do tubo digestivo; a principal atividade química é efetuada pelas enzimas secretadas pelo animal, nos diversos sucos digestivos; e a atividade microbiana dos alimentos também é enzimática, porém é realizada por bactérias e protozoários presentes geralmente na porção final do tubo digestivo.

2.2 Anatomia do aparelho digestivo

O trato gastrointestinal ou digestivo é o tubo que vai da boca ao ânus e pelo qual passam os alimentos. Pode ser subdividido em cavidade bucal ou bucofaringeana, intestino anterior (esôfago e estômago), intestino médio (intestino propriamente dito) e intestino posterior (reto). Os vários tecidos e órgãos relacionados a ele estão envolvidos com a apreensão, mastigação e deglutição, seguidas da digestão e absorção dos nutrientes, como também com a excreção. A organização do aparelho digestivo nos peixes se relaciona com sua nutrição e habitat, provocando variações morfológicas de caráter permanente – evolução filogenética - ou caráter temporário (modificações no ciclo ontogenético).

[pic 1]

3. CAVIDADE BUCAL

A cavidade bucal é compartilhada pelos aparelhos respiratório e digestivo. Sua função digestiva se limita a selecionar, apreender e conduzir o alimento até o esôfago. Nos peixes, muitas vezes é denominada como cavidade bucofaringeana por não se poder subdividir anatomicamente a cavidade bucal e faringe, visto que o limite entre os dois órgãos é pouco evidente, havendo continuidade anatômica entre eles. É composta pelos lábios, boca, dentes, língua e arcos branquiais e é recoberta por um epitélio mucoso estratificado sobre uma grossa membrana basal unida aos ossos ou aos músculos por uma derme extremamente condensada.

4. ESOFAGO

O esôfago quase sempre é um tubo curto, largo, reto e muito musculoso, e sua função é de degustar o alimento (possui botões gustativos) e transportá-lo até o estômago com o auxílio das ondas peristálticas (contrações musculares cuja função é transportar os alimentos pelo TGI, misturá-los com os sucos digestivos e pôr os nutrientes digeridos em contato com a mucosa intestinal, para sua subsequente absorção).

5. ESTOMAGO

O estômago pode ser dividido em três regiões, que são a cárdica (entrada), fúndica (saco) e pilórica (saída). A cárdia e o piloro possuem esfíncteres que controlam a passagem dos alimentos pelo estômago, porém, em alguns peixes, o esfíncter cárdico pode estar ausente. A superfície interna (mucosa) contém uma variedade de células glandulares endócrinas e secretoras exócrinas. Estas últimas produzem o muco e o suco gástrico. As características das glândulas gástricas variam conforme o hábito alimentar do peixe, sendo mais ramificadas e desenvolvidas nos peixes carnívoros. O estômago armazena temporariamente o alimento e desempenha funções mecânicas que auxiliam na trituração e início da digestão dos alimentos. O tamanho do estômago pode ser usualmente relacionado com o intervalo entre as refeições e o tamanho das partículas do alimento ingerido. Os peixes que consomem grandes presas em intervalos esparsos possuem grandes estômagos e aqueles que se alimentam de pequenas partículas (i.e. micrófagos) possuem frequentemente pequenos estômagos ou não os possuem (p. ex.: carpa comum).

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