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A Comparação entre propriedades certificadas e não certificadas de Varginha e região

Por:   •  13/9/2017  •  Relatório de pesquisa  •  7.598 Palavras (31 Páginas)  •  420 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS – UNIS/MG

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

FELIPE BATISTA

PRISCILA APARECIDA GREGATI PEREIRA

RAFAEL LUCAS DE OLIVEIRA

VIVIANE BARTELEGA

WILLIAN PASSOS MOURA

COMPARAÇÃO ENTRE PROPRIEDADES CERTIFICADAS E NÃO CERTIFICADAS DE VARGINHA E REGIÃO

VARGINHA – MG

2014

FELIPE BATISTA; PRISCILA APARECIDA GREGATTI PEREIRA; RAFAEL LUCAS DE OLIVEIRA; VIVIANE BARTELEGA; WILLIAN PASSOS MOURA

COMPARAÇÃO ENTRE PROPRIEDADES CERTIFICADAS E NÃO CERTIFICADAS DE VARGINHA E REGIÃO

Projeto Interdisciplinar por Curso – PIC – apresentado ao Curso de Engenharia Agronômica do UNIS – Centro Educacional do Sul de Minas.

Orientador: Professor Dr. Nelson Delú Filho

VARGINHA – MG

2014

RESUMO

Uma das principais atividades e fonte de renda no Brasil é a atividade cafeeira, principalmente para o Estado de Minas Gerais, sendo o Estado e o País maiores produtores de café. Na época atual há uma grande preocupação sobre a rastreabilidade alimentar e a forma de produção ecologicamente correta, socialmente justa e viável, formando-se a base da sustentabilidade.

Com modo de estimular a agricultura sustentável, surgiu a certificação de propriedades, onde se determinam normas para o cumprimento de produção, fazendo que o consumidor tenha a garantia do produto consumido. Existem vários tipos de certificação para o café, e neste trabalhou destacou-se a Certificação Fair Trade, conhecida como Comércio Justo e Solidário, por garantir aos pequenos produtores melhores condições sociais às suas famílias e melhor agregação de valor em seu produto. Este tipo de certificação estabelece que as propriedades busquem ser de agricultura familiar, estando organizadas em associações e/ou cooperativas.

         Verifica-se que o processo de implantação da certificação agrícola na cafeicultura ainda é recente, e de acordo com a extensão da cafeicultura brasileira ainda há muito que ser trabalhado.        

Palavras-chave: Valorização Social. Sustentabilidade. Certificação Fair Trade. Cafeicultura.

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO .......................................................................................
  2. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................
  1.  DAS COMUNIDADES ....................................................................
  2.  DAS COOPERATIVAS ....................................................................
  3.  DAS CERTIFICAÇÕES ...................................................................
  4.  DA FAIR TRADE .............................................................................
  1. DESENVOLVIMENTO .............................................................................
  1.   DO QUESTIONÁRIO ........................................................................
  2.  DO COMITÊ DE ÉTICA ....................................................................
  3.  DA APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO ..........................................
  1. RESULTADOS ..........................................................................................
  2. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................

REFERÊNCIAS ..............................................................................................

APÊNDICES...........................................................................................................

  1. INTRODUÇÃO

O Brasil, maior produtor e exportador mundial de café, e segundo maior consumidor do produto, atualmente, apresenta um parque cafeeiro estimado em 2,311 milhões de hectares (MAPA, 2014).  Atualmente, o café é fonte fundamental para geração de renda para muitos municípios.

A produção brasileira é exportada e comercializada como commodity, havendo dificuldades de agregação de valor. Muitos cafeicultores devido à falta de informação e/ou um padrão de produção a seguir não gerenciam o próprio negócio de forma adequada, e na hora da comercialização, são dependentes de corretoras e atravessadores, impossibilitando-os, assim, de encontrar novos mercados e por conseguinte, obterem melhores remunerações pelo produto (PRADO, 2014).  

         A produção e comércio com sustentabilidade é o grande objetivo da época em que vivemos. O termo Sustentabilidade é entendido como a capacidade das pessoas satisfazerem suas próprias necessidades no presente sem comprometer as futuras gerações de satisfazerem as suas, ou seja, para que as futuras gerações usufruam do mesmo ambiente em que já foi frequentado por alguém é necessário que as atuais gerações aproveitem o meio ambiente de forma racional, respeitem as pessoas ao seu redor e produzam de forma eficiente e econômica.

Sustentabilidade é tudo que o ser humano pode fazer para se sustentar e proporcionar o bem estar as outras pessoas que estão ao seu redor, não agredindo o meio ambiente em que vive (PRADO ET AL, 2013).

O processo de globalização, ocorrido no século XX, caracterizado por uma crescente exploração de pequenos agricultores, contribuiu significativamente para criação e implantação dos processos de certificação. Com a demanda crescente de exportação das commodities, o mercado global levou a crescente pressão dos preços de venda para os produtores, tendo que ser considerado ainda uma drástica elevação dos custos de produção. Esses dois fatores culminam com uma menor remuneração do produtor, o que tem agravado a situação da renda familiar quanto às condições sociais dos fazendeiros e trabalhadores do setor agrícola (FLO, 2006).

Historicamente, várias iniciativas se desenvolveram gradativamente na sociedade civil entre o fim dos anos 1940 e a década de 1960, nos EUA e na Europa, com o objetivo de criar termos de negócios diferentes e mais justos entre consumidores nos países industrializados e produtores. A ideia deles era criar um ambiente de negócio que ajudasse a aliviar a pobreza, fosse menos exploratório e considerasse parceiras as partes envolvidas no negócio comercial. Na década de 1970, no número total de organizações importadoras que compravam diretamente de organizações produtoras no "Hemisfério Sul” estava crescendo. Estas organizações vendiam seus produtos por vários canais, incluindo grupos de solidariedade, lojas mundiais, catálogos postais e outros (FLO, 2006).

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