A Prevalência de agrotóxicos em embalagens poliméricas de agroquímicos pós-consumo

A prevalência de agrotóxicos em embalagens poliméricas de agroquímicos pós-consumo

Resíduos de pesticidas contidos em resíduos de embalagens de agroquímicos são uma fonte de risco descontrolado para a saúde humana; Eles também são uma matéria-prima de qualidade para a indústria de reciclagem de plástico. Muitos governos começaram recentemente a estabelecer leis e regulamentos para desenvolver sistemas de recuperação e reciclagem de embalagens poliméricas usadas para pesticidas. Há também uma demanda em ter um procedimento para controlar a adequação das embalagens de pesticidas para serem reutilizadas. Desenvolvemos um processo de operação em duas etapas para avaliar os resíduos de pesticidas em recipientes agrícolas feitos de uma variedade de matrizes poliméricas. O procedimento é baseado em uma extração com uma mistura de solventes seguida pela determinação de UPLC-MS / MS. Solventes para pesticidas neutros foram selecionados considerando a solubilidade de Hildebrand (δ) de solventes e polímeros, juntamente com os estimados para os pesticidas. A técnica proposta é eficaz na recuperação de pesticidas embebidos em matrizes poliméricas. Além disso, um procedimento de extração simplificado foi testado para se tornar um método de rotina para esses resíduos. Descobrimos que, em muitos casos, uma quantidade significativa de pesticidas permanece na matriz polimérica, mesmo após uma limpeza padronizada; o impacto da liberação desses compostos perigosos no meio ambiente deve ser de maior consideração.

1. Introdução

A reciclagem, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, é atualmente essencial sem debate. Fortes fatores econômicos e ambientais levaram governos, empresas e indivíduos a adotarem práticas que favorecem a reutilização de materiais, reconhecidamente um pilar da economia circular.

Os materiais poliméricos, devido à sua origem - principalmente petróleo - e sua persistência no meio ambiente, são, juntamente com o vidro, o papel e o metal, entre os materiais mais amplamente reciclados. A pré-separação do material polimérico com base na sua composição, seguida de limpeza e condicionamento, permite que uma grande quantidade destes materiais - 6,63 milhões apenas na Europa - para serem devolvidos ao sistema de produção (Leslie et al., 2016; Plastics Europe, 2015).

No entanto, enquanto alguns resíduos são mais adequados para a recuperação de energia, outros apresentam dificuldades específicas em relação à reciclagem. Resíduos poliméricos em contato direto com substâncias perigosas (por exemplo, resíduos plásticos médicos) não podem ser reciclados e são incinerados (Zhao et al., 2009). Dificuldades semelhantes são encontradas com os recipientes residuais de pesticidas. Os pesticidas são comercialmente distribuídos aos consumidores em muitos tipos de recipientes, sendo os mais utilizados compostos por um polímero ou copolímero ou polímero revestido. Tradicionalmente, os consumidores descartaram esses recipientes de maneira imprudente no ambiente, os queimaram ou os enterraram. Tais práticas contribuem diretamente para a contaminação ambiental e representam um risco para a saúde pública. No geral, os pesticidas foram recentemente reconhecidos como um dos seis problemas de poluição mais graves do mundo que afetam